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Acidose ruminal: um desafio para a produção de leite

A acidose ruminal é uma doença metabólica comum em vacas leiteiras, gera grandes impactos e pode causar sérios prejuízos. Leia mais!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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O que é acidose ruminal?

acidose ruminal é uma doença metabólica nutricional comum em vacas leiteiras, causada pela diminuição do pH do rúmen geralmente devido a consumo de dietas ricas em carboidratos não fibrosos e gera grandes impactos por causar sérios prejuízos.

A laminite talvez seja sua consequência mais grave. Quando o problema de acidose é descoberto, já se perdeu dinheiro. Em função disso, "prevenção" é a palavra chave.

É comum as pessoas acharem que não há problemas com acidose no rebanho até que o consumo de alimentos cai drasticamente, o teor de gordura do leite diminui e começam a aparecer os casos de laminite. Mas essas coisas nem sempre acontecem e isso não significa inexistência de problemas.

Mesmo em condições consideradas normais, vacas que consomem quantidades elevadas de carboidratos não fibrosos (CNF), especialmente grãos de cereais, enfrentam períodos de elevada acidez ruminal, especialmente imediatamente após o fornecimento do concentrado ou ração completa. Com isso, mesmo sem nenhuma indicação ou sintoma, o desempenho dessas vacas pode ser prejudicado.
 

Como diagnosticar a acidose ruminal

Diagnosticar a acidose normalmente é difícil e envolve uma série de fatores, entre eles: 

  • Avaliação dos teores e forma da fibra na dieta;
  • Frequência de ruminação - a qualquer momento que se observe, pelo menos 50% das vacas que não estejam comendo ou dormindo devem estar ruminando;
  • Condição corporal - animais excessivamente magros podem ser sinal de acidose ruminal;
  • Incidência de laminite - valores superiores a 10% ao ano podem ser considerados anormais;
  • Alta incidência de problemas metabólicos e digestivos em vacas recém paridas;
  • Consumo abaixo do esperado para algum lote ou para todo o rebanho, ou ainda flutuações de consumo.
  • Baixo teor de gordura no leite ou inversões nos valores de gordura e proteína (teor de proteína superior de gordura);
  • Baixo pH (alta acidez) ruminal, determinada por ruminocentese.

É fato que esse problema está presente em inúmeras fazendas produtoras de leite no país, e se informar a respeito da doença a modo de que consiga preveni-la, é o melhor caminho.

Que tal testar seus conhecimentos sobre a acidose nessa cruzadinha abaixo? Confira se você está por dentro do assunto e responda! 


 

Confira esses artigos para tirar dúvidas e pegar algumas dicas: 
 

Gostou da cruzadinha? Temos outras aqui no MilkPoint! Clique aqui para conferir. Se jogue nessa diversão de conhecimentos!

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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André Ferraz
ANDRÉ FERRAZ

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/10/2022

Trabalho com animais confinados, corte e leite, fornecendo cana+ureia mais concentrado milho+soja.
No sentido figurado, tenha sempre às mãos um kg de bicarbonato de sódio, um litro de acido acético mais um camburão de agua mineral para diluição e fornecimento imediato.
Eventualmente tenho que diagnosticar visualmente se é uma acidose láctica ruminal ou uma alcalose amoniacal ruminal para eleger o procedimento. "Um erro significa exacerbação dos sintomas."
Vanderlei Cardoso Pereira
VANDERLEI CARDOSO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/10/2022

Muito bom
Qual a sua dúvida hoje?
Acidose ruminal: um desafio para a produção de leite | MilkPoint

Acidose ruminal: um desafio para a produção de leite

A acidose ruminal é uma doença metabólica comum em vacas leiteiras, gera grandes impactos e pode causar sérios prejuízos. Leia mais!

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O que é acidose ruminal?

acidose ruminal é uma doença metabólica nutricional comum em vacas leiteiras, causada pela diminuição do pH do rúmen geralmente devido a consumo de dietas ricas em carboidratos não fibrosos e gera grandes impactos por causar sérios prejuízos.

A laminite talvez seja sua consequência mais grave. Quando o problema de acidose é descoberto, já se perdeu dinheiro. Em função disso, "prevenção" é a palavra chave.

É comum as pessoas acharem que não há problemas com acidose no rebanho até que o consumo de alimentos cai drasticamente, o teor de gordura do leite diminui e começam a aparecer os casos de laminite. Mas essas coisas nem sempre acontecem e isso não significa inexistência de problemas.

Mesmo em condições consideradas normais, vacas que consomem quantidades elevadas de carboidratos não fibrosos (CNF), especialmente grãos de cereais, enfrentam períodos de elevada acidez ruminal, especialmente imediatamente após o fornecimento do concentrado ou ração completa. Com isso, mesmo sem nenhuma indicação ou sintoma, o desempenho dessas vacas pode ser prejudicado.
 

Como diagnosticar a acidose ruminal

Diagnosticar a acidose normalmente é difícil e envolve uma série de fatores, entre eles: 

  • Avaliação dos teores e forma da fibra na dieta;
  • Frequência de ruminação - a qualquer momento que se observe, pelo menos 50% das vacas que não estejam comendo ou dormindo devem estar ruminando;
  • Condição corporal - animais excessivamente magros podem ser sinal de acidose ruminal;
  • Incidência de laminite - valores superiores a 10% ao ano podem ser considerados anormais;
  • Alta incidência de problemas metabólicos e digestivos em vacas recém paridas;
  • Consumo abaixo do esperado para algum lote ou para todo o rebanho, ou ainda flutuações de consumo.
  • Baixo teor de gordura no leite ou inversões nos valores de gordura e proteína (teor de proteína superior de gordura);
  • Baixo pH (alta acidez) ruminal, determinada por ruminocentese.

É fato que esse problema está presente em inúmeras fazendas produtoras de leite no país, e se informar a respeito da doença a modo de que consiga preveni-la, é o melhor caminho.

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André Ferraz
ANDRÉ FERRAZ

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/10/2022

Trabalho com animais confinados, corte e leite, fornecendo cana+ureia mais concentrado milho+soja.
No sentido figurado, tenha sempre às mãos um kg de bicarbonato de sódio, um litro de acido acético mais um camburão de agua mineral para diluição e fornecimento imediato.
Eventualmente tenho que diagnosticar visualmente se é uma acidose láctica ruminal ou uma alcalose amoniacal ruminal para eleger o procedimento. "Um erro significa exacerbação dos sintomas."
Vanderlei Cardoso Pereira
VANDERLEI CARDOSO PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/10/2022

Muito bom
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