O frio mal chegou, e as redes sociais já se encheram de canecas fumegantes. A busca por "chocolate quente" no Google disparou nesta semana, acompanhando a primeira frente fria significativa do outono. E quando o inverno dá o primeiro sinal, o consumidor brasileiro reage rápido, buscando calor e conforto em forma de bebida quente e, de preferência, com muito leite.
O chocolate quente é, na prática, uma receita de valorização dos lácteos. A base? Leite, claro. Mas muitas versões levam também leite condensado e creme de leite, transformando essa bebida em um combo de alto valor agregado para a indústria e um reflexo do consumo de derivados.
Os números comprovam o apetite dos brasileiros por leite e seus derivados. Segundo o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa, o Brasil teve um crescimento do consumo aparente per capita de leite de 2,7% em 2024, em relação ao ano anterior. Depois de oscilações nos últimos anos, especialmente entre 2020 e 2022, os dados mais recentes mostram uma retomada no interesse por lácteos.
Além do apelo gastronômico, o leite quente também possui papel funcional. O seu consumo noturno pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, já que o leite contém vitamina B12, nucleosídeos e, principalmente o triptofano, um aminoácido relacionado à produção de serotonina e melatonina, hormônios ligados ao relaxamento e ao sono.
O consumo de bebidas quentes à base de leite vai muito além do sabor e do aconchego típico dos dias frios, representa uma valorização da cadeia leiteira e uma escolha que alia prazer e bem-estar.
E então, já tomou seu chocolate quente ou leite quente para se aquecer hoje?
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