Uma nova pesquisa revelou que 84% dos americanos se tornaram mais interessados em alimentos ou produtos que apoiam a saúde intestinal nos últimos anos.
No entanto, embora as buscas no Google por “saúde intestinal” tenham mais que dobrado nos últimos três anos, a pesquisa descobriu que 41% dos consumidores ainda desconhecem o que é o microbioma intestinal, e 50% não sabem que ele pode impactar a saúde intestinal — revelando uma oportunidade para ampliar a educação sobre o tema. A pesquisa também destacou vários mitos persistentes que podem dificultar para os consumidores o melhor aproveitamento dos produtos que promovem a saúde intestinal em uma categoria cada vez mais saturada.
Resultados da pesquisa:
A pesquisa revelou que, embora a conscientização sobre o assunto tenha aumentado levemente, ainda há muito trabalho a ser feito no campo da educação.
Metade dos americanos não sabe como o microbioma intestinal pode impactar a saúde do intestino, e ainda menos pessoas sabem como ele pode afetar várias outras prioridades importantes para os consumidores, incluindo:
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saúde imunológica (56%, queda de apenas 1% desde 2021),
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bem-estar mental (63%, queda de 4%),
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envelhecimento saudável (54%)
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qualidade do sono (61%).
Além disso, 73% não sabem que o microbioma intestinal é estabelecido nos primeiros anos de vida.
E a maioria das pessoas tem dificuldade em identificar os hábitos alimentares e dietas que melhor promovem a saúde intestinal. Apenas um em cada dez consumidores consegue identificar corretamente o padrão alimentar flexitariano (que enfatiza alimentos de origem vegetal, mas também incorpora alimentos de origem animal ricos em nutrientes) como a dieta que mais promove a saúde intestinal em comparação a dietas mais restritivas, como a cetogênica (keto) e a paleo.
De forma encorajadora, a pesquisa revelou que mais consumidores estão se tornando familiarizados com os bióticos, que têm se mostrado eficazes no apoio à saúde intestinal e ao microbioma. A maioria dos americanos já conhece:
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Probióticos (88%, aumento de 4% em relação a 2021),
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Prebióticos (76%, aumento de 11%)
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e 60% estão familiarizados com pós-bióticos (aumento de 11%).
Principais mitos sobre o microbioma
Kristie Leigh, nutricionista registrada e diretora de Nutrição e Assuntos Científicos da Danone América do Norte, ajuda a desmistificar alguns mitos persistentes que podem dificultar a escolha dos produtos certos para quem busca melhorar a saúde intestinal.
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Mito 1: Todos os alimentos e bebidas fermentados contêm probióticos.
Quase metade dos consumidores familiarizados com probióticos (49%) acredita que todos os alimentos e bebidas fermentados os oferecem, uma queda de apenas 3% em relação a 202
Fato: Alimentos e bebidas fermentados, como kombucha, chucrute ou pão de fermentação natural, podem conter bactérias como parte do processo de fermentação, mas isso não significa que contenham probióticos. Muitos desses alimentos e bebidas am por processos como pasteurização e assamento que eliminam os microrganismos vivos, sejam probióticos ou não. Sempre verifique no rótulo se o produto contém uma cepa probiótica viva.
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Mito 2: Todas as "culturas vivas e ativas" são probióticos.
Quarenta e quatro por cento dos consumidores familiarizados com probióticos acreditam que todas as "culturas vivas e ativas" se qualificam (queda de 3% desde 2021).
Fato: Nem todas as bactérias são iguais. Mesmo que um produto contenha culturas vivas, essas culturas podem não ter sido estudadas ou comprovadas em benefício da saúde, o que é necessário para serem consideradas probióticas. -
Mito 3: Suplementos probióticos são equivalentes a probióticos nos alimentos.
Quarenta e cinco por cento dos consumidores ainda acreditam que suplementos probióticos são equivalentes aos probióticos encontrados nos alimentos (queda de 2% desde 2021).
Fato: Os alimentos geralmente são considerados um veículo melhor para os probióticos do que os suplementos, pois ajudam a neutralizar a acidez do estômago, aumentando a chance dos probióticos chegarem intactos ao intestino. Isso inclui alimentos lácteos, como o iogurte. Além disso, ao consumir alimentos, você também obtém nutrientes importantes como vitaminas, minerais, fibras e proteínas junto com os probióticos. -
Mito 4: Prebióticos e probióticos fazem a mesma coisa no corpo.
Setenta e um por cento dos consumidores familiarizados com probióticos acreditam que prebióticos têm o mesmo papel (queda de 4% desde 2021).
Fato: Embora tanto os prebióticos quanto os probióticos possam apoiar a saúde intestinal, eles atuam de formas distintas. Probióticos são microrganismos vivos que proporcionam benefícios comprovados à saúde, enquanto prebióticos são fibras alimentares que servem de alimento para as boas bactérias já presentes no intestino. Ambos têm funções únicas e são importantes para a saúde intestinal e o e ao microbioma.
Apesar do crescente interesse dos americanos por produtos que promovem a saúde intestinal, a pesquisa mostra que ainda há uma lacuna significativa de conhecimento sobre o microbioma e seu impacto no bem-estar geral. Desmistificar conceitos errados e investir em educação nutricional clara e ível são os essenciais para que os consumidores façam escolhas mais conscientes em um mercado cada vez mais complexo.
As informações são do Dairy Foods, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint