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Proteína de soro de leite: saúde da mulher na pós-menopausa

A proteína do soro do leite pode ser benéfica para a saúde óssea e muscular de mulheres pós-menopausa. Saiba mais sobre o assunto, e!

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Nos primeiros anos de pós-menopausa, em reposta ao hipoestrogenismo (processo o qual os níveis de estrogênio no organismo estão abaixo do normal, e levam a sintomas como: ondas de calor, menstruação irregular ou fadiga), ocorre uma rápida perda de massa óssea demonstrada pela redução na Densidade Mineral Óssea (DMO).

O declínio da DMO na integridade estrutural resulta em aumento do risco para osteoporose na pós-menopausa. A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica definida por apresentar baixa massa óssea e uma deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, além de estar associada ao aumento da fragilidade óssea (Stute & Meier, 2021). 

A suplementação proteica é eficiente para mulheres na menopausa, na prevenção da perda óssea e na melhora da DMO. Paralelamente, uma alimentação saudável possui efeito benéfico sobre a saúde óssea e muscular, devendo ser avaliados a ingestão calórica total e o tipo de nutrientes consumidos (PISCIOTTANO et al., 2014).

Devries & Phillips (2015), relatam que proteína do soro do leite é uma das proteínas de melhor qualidade, devido ao seu elevado conteúdo em aminoácidos de teor essencial, principalmente os aminoácidos de cadeia ramificada, como, por exemplo, a leucina, além de possuir digestibilidade rápida.

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Por outro lado, o envelhecimento também tem associação a uma perda gradativa de massa muscular (sarcopenia), levando à insuficiência da força muscular e maior risco de quedas. Estudos apontam que um terço da massa muscular pode ser perdida durante as 3 décadas após a idade de 50 anos (BORST SE ,2004).  

A causa da perda de músculo esquelético com o envelhecimento não está claro, mas fatores como involução da atividade física, alteração da síntese proteica, e redução no fator de crescimento sérico semelhante à insulina foram apontados (CARMELI E et al., 2002).

Contudo, diferentemente do uso de proteína de soro de leite ser muito eficaz na prevenção da perda óssea e na melhora da DMO, no ganho de massa muscular e função física não foi totalmente satisfatória.

Compilando as descobertas, aparentemente a eficácia da intervenção de proteínas no músculo em mulheres mais velhas dependeria da nutrição e ingestão regular de proteínas combinada com um treinamento de resistência, e intervenção proteica.

Portanto, enquanto a interferência proteica tem o potencial de melhorar a saúde muscular em pessoas mais velhas, a forma mais eficaz de comprovar essa interferência é aprofundando o estudo.

 

Referências

Borst, S.E. Intervenções para sarcopenia e fraqueza muscular em idosos pessoas. Age Aging 2004; 33: 548–55

Carmeli, E., Coleman R, Reznick A.Z. A bioquímica do envelhecimento muscular. Exp. gerontol 2002; 37: 477–89

Devries, M.C, Phillips SM. Supplemental protein in of muscle mass and health: advantage whey. J Food Sci. 2015; 80. Doi: 10.1111/1750- 3841.12802

Pisciottano M.V, Pinto S.S, Szejnfeld V.L, Castro C.H. The Relationship between Lean Mass, Muscle Strength and Physical Ability in Independent Healthy Elderly Women from the Community. J Nutr Health Aging. 2014;18(5):554-8.

Stute, Petra & Meier, Christian. (2021). Update OsteoporoseLe Point sur l’Ostéoporose. Journal für Gynäkologische Endokrinologie/Schweiz. 24. 10.1007/s41975-021-00181-4.

*Fonte da foto do artigo: Freepik

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Material escrito por:

Tâmara Fabíola vieira Santana

Tâmara Fabíola vieira Santana

Médica Veterinária pela UniRV- Universidade de Rio Verde-GO. Pós-graduada em Vigilância Sanitária pela UNINTER. Mestranda do Programa de Pós-Graduação de Tecnologia de Alimentos pelo If Goiano- Campus Rio Verde- GO.

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Priscila Alonso dos Santos

Priscila Alonso dos Santos

Médica Veterinária pela Universidade de Marilia-SP. Docente do Mestrado Profissional no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos pelo IF Goiano- Campus Rio Verde- GO.

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Nos primeiros anos de pós-menopausa, em reposta ao hipoestrogenismo (processo o qual os níveis de estrogênio no organismo estão abaixo do normal, e levam a sintomas como: ondas de calor, menstruação irregular ou fadiga), ocorre uma rápida perda de massa óssea demonstrada pela redução na Densidade Mineral Óssea (DMO).

O declínio da DMO na integridade estrutural resulta em aumento do risco para osteoporose na pós-menopausa. A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica definida por apresentar baixa massa óssea e uma deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, além de estar associada ao aumento da fragilidade óssea (Stute & Meier, 2021). 

A suplementação proteica é eficiente para mulheres na menopausa, na prevenção da perda óssea e na melhora da DMO. Paralelamente, uma alimentação saudável possui efeito benéfico sobre a saúde óssea e muscular, devendo ser avaliados a ingestão calórica total e o tipo de nutrientes consumidos (PISCIOTTANO et al., 2014).

Devries & Phillips (2015), relatam que proteína do soro do leite é uma das proteínas de melhor qualidade, devido ao seu elevado conteúdo em aminoácidos de teor essencial, principalmente os aminoácidos de cadeia ramificada, como, por exemplo, a leucina, além de possuir digestibilidade rápida.

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Por outro lado, o envelhecimento também tem associação a uma perda gradativa de massa muscular (sarcopenia), levando à insuficiência da força muscular e maior risco de quedas. Estudos apontam que um terço da massa muscular pode ser perdida durante as 3 décadas após a idade de 50 anos (BORST SE ,2004).  

A causa da perda de músculo esquelético com o envelhecimento não está claro, mas fatores como involução da atividade física, alteração da síntese proteica, e redução no fator de crescimento sérico semelhante à insulina foram apontados (CARMELI E et al., 2002).

Contudo, diferentemente do uso de proteína de soro de leite ser muito eficaz na prevenção da perda óssea e na melhora da DMO, no ganho de massa muscular e função física não foi totalmente satisfatória.

Compilando as descobertas, aparentemente a eficácia da intervenção de proteínas no músculo em mulheres mais velhas dependeria da nutrição e ingestão regular de proteínas combinada com um treinamento de resistência, e intervenção proteica.

Portanto, enquanto a interferência proteica tem o potencial de melhorar a saúde muscular em pessoas mais velhas, a forma mais eficaz de comprovar essa interferência é aprofundando o estudo.

 

Referências

Borst, S.E. Intervenções para sarcopenia e fraqueza muscular em idosos pessoas. Age Aging 2004; 33: 548–55

Carmeli, E., Coleman R, Reznick A.Z. A bioquímica do envelhecimento muscular. Exp. gerontol 2002; 37: 477–89

Devries, M.C, Phillips SM. Supplemental protein in of muscle mass and health: advantage whey. J Food Sci. 2015; 80. Doi: 10.1111/1750- 3841.12802

Pisciottano M.V, Pinto S.S, Szejnfeld V.L, Castro C.H. The Relationship between Lean Mass, Muscle Strength and Physical Ability in Independent Healthy Elderly Women from the Community. J Nutr Health Aging. 2014;18(5):554-8.

Stute, Petra & Meier, Christian. (2021). Update OsteoporoseLe Point sur l’Ostéoporose. Journal für Gynäkologische Endokrinologie/Schweiz. 24. 10.1007/s41975-021-00181-4.

*Fonte da foto do artigo: Freepik

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