s da raça Santa Inês, é uma prática que tem sido utilizada para a produção de cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor do que as referidas raças lanadas e com produção e qualidade da carcaça superiores à Santa Inês. " />

A importância da raça Santa Inês para o desenvolvimento da ovinocultura de corte no Brasil

Considerando que as raças Texel, Ile de e Suffolk, são raças lanadas, originárias de climas temperados e por isso sofrem em ambientes de temperaturas elevadas (Veríssimo, 2008 e Souza et al. 2008), o cruzamento com ovinos deslanados, principalmente os da raça Santa Inês, é uma prática que tem sido utilizada para a produção de cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor do que as referidas raças lanadas e com produção e qualidade da carcaça superiores à Santa Inês.

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Introdução

Nos últimos dez anos vem aumentando significativamente o efetivo ovino nas regiões sudeste e centro oeste, com um crescimento do rebanho na ordem de 57 e 59% nas respectivas regiões.

As principais raças de ovinos de corte criadas nessas regiões são: Texel, Ile de , Suffolk, Santa Inês e a Dorper, bem como os produtos de cruzamentos da Santa Inês com estas raças (Cunha et al. 2008). Considerando que as raças Texel, Ile de e Suffolk, são raças lanadas, originárias de climas temperados e por isso sofrem em ambientes de temperaturas elevadas (Veríssimo, 2008 e Souza et al. 2008), o cruzamento com ovinos deslanados, principalmente os da raça Santa Inês, é uma prática que tem sido utilizada para a produção de cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor do que as referidas raças lanadas e com produção e qualidade da carcaça superiores à Santa Inês.
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As principais características da raça Santa Inês são: elevada rusticidade, menor exigência nutricional, acentuada habilidade materna, além de pouca estacionalidade reprodutiva e adaptabilidade aos ambientes de temperaturas elevadas como o semi-árido, região de origem da mesma. Dada estas qualidades a demanda por esta raça, principalmente por matrizes, para o aumento dos planteis em todo Brasil, é justificada pela a crescente demanda de carne ovina, e os problemas de ordem climática, como o aquecimento global.

Comprovação da tolerância da raça Santa Inês ao calor

Em pesquisa realizada no Semi-árido, junto a Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, Paraíba - PB, Andrade et al. (2007) trabalhando com ovinos da raça Santa Inês em pastagem nativa enriquecida com capim buffel, na época seca, ambiente extremamente estressante, com temperatura média do globo negro de 43,83 oC e o índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU) igual a 91,28, registram um ganho de peso médio diário de 200g/dia, quando suplementados com o nível 1,5% do peso vivo, com concentrado. Isto demonstra que a capacidade de ganho de peso de ovinos dessa raça é limitada mais pela quantidade e qualidade do alimento disponível, já que em relação ao ambiente possui um alto índice de adaptabilidade.

Figura 1

A suplementação com concentrado é necessária mesmo quando os animais têm o à pastagem de boa qualidade (Figura 2). De acordo com Cunha e colaboradores, pesquisadores do Instituto de Zootecnia, por melhor que seja o volumoso disponível, dificilmente ele atenderá toda a exigência nutricional, tanto das matrizes como das crias.

Figura 2

Testes de avaliação de resistência de ovinos ao calor

Em pesquisa desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -Universidade de São Paulo, Souza et al. (2008) estudando as respostas fisiológicas ao calor de ovinos da raça Santa Inês e os mestiços desta com raças: Dorper, Ile de , Suffolk e Texel, (Figura 3), concluíram que a raça Santa Inês deve ser utilizada em cruzamentos com raças de corte lanadas, para produzirem cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor. Os cordeiros mestiços dessas raças são mais resistentes ao estresse térmico que os animais puros das raças especializadas, e apresentam melhor desempenho que os da raça Santa Inês puros.

Figura 3

Em pesquisa realizada no Distrito Federal por Cardoso (2008), foi registrado um aumento no ganho de peso de 31% e 22,3%, para cordeiros mestiços de Texel x Santa Inês e Ile de x Santa Inês, respectivamente, em relação aos Santa Inês puros (Figura 4).

De acordo com os resultados apresentados neste estudo, recomenda-se a utilização da raça Santa Inês em larga escala nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, para cruzamento com raças de ovinos especializadas para produção de carne.

Figura 4

Literatura citada

CARDOSO, M. T. M. Desemenho e Características de carcaça de ovinos da raça Santa Inês e seus cruzamentos em sistema intensivo de produção. 2008. 100f. (Dissertação) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

CUNHA, E.A. da; SANTOS, L.E. dos; BUENO, M.S. Atualidades na produção de ovinos para corte. Nova Odessa: Instituto de Zootecnia, 2008, 152 p.

VERISSÍMO, C.J. Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil. 2008. 49f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2008.

SOUZA, B. B.; SUSIN, I.; SILVA, I. J. º; MENEGUINI, M. R. C.; VASQUES, N. R. Respostas fisiológicas de ovinos Santa Inês e seus mestiços com as raças Dorper e Texel em Piracicaba-SP. In: CONGRESSO NORDESTINO DE PRODUÇÃO ANIMAL, 5., 2008, Aracaju, SE. Anais... Aracaju: SNPA, 2008, CD-ROM.
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Material escrito por:

BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

Professor Associado - UAMV/CSTR/UFCG, Bolsista de Produtividade do CNPq

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Talícia Maria Alves Benicio

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Antonio Generozo da Silva
ANTONIO GENEROZO DA SILVA

RIO BRANCO - ACRE - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 01/10/2012

Gostaria de receber informações sobre ovinos da raça santa inês.
Isabel Amorim
ISABEL AMORIM

TIMON - MARANHÃO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 05/11/2009

Qualquer novidade sobre ovinos, por favor, envie para o email.

Este site é excelente.
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Prezada Janaina de Lima Silva,

Obrigado Janaína, nos colocamos ao inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos.

Um grande abraço,

Bonifácio Benicio de Souza



BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Aos responsáveis pelo REBANHO SANTÊ

Obrigado pela participação. Já respondemos aos questionamentos do Senhor Lucas, pode consultar. Nos colocamos a disposição para quaiquer esclarecimentos.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza





BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Prezado Klaus Carlos Bernauer,

Agradecemos sua participação e questionamentos.

Com relação a cruzamentos com a raça Dorper, já temos resultados tanto de respostas fisiológicas como referentes a carcaça, realizados aqui na Paraíba, pelas Universidades Federal da Paraíba- UFPB e pela Federal de Campina Grande. Em breve estaremos publicando matéria a esse respeito. Nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Um grande abraço,

Bonifácio Benicio de Souza


BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Prezado Lucas Cegantini de Morais,

Obrigado pela participação e questionamentos.

Há necessidade de investigação científica no que diz respeito a qualidade da carcaça. Porém, existe um grupo de Pesquisa na Esalq, que provavelmente em breve estará publicando artigos a este respeito.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza



BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Prezada Sonia

Muito obrigado pelas considerações feitas ao nosso trabalho. Nos colocamos a diposição para quaisquer esclarecimentos.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza

Janaina de Lima Silva
JANAINA DE LIMA SILVA

DIAMANTINA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 04/05/2009

Achei o artigo super interessante e importante para regiões onde necessita-se de uma raça mais rústica, mas que ao mesmo tempo apresente bom desempenho.
Parabéns aos autores.
REBANHO SANTÊ
REBANHO SANTÊ

BANANAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 20/04/2009

Gostaria de saber a opinião dos Senhores com relação as colocações do Sr.Lucas C.de Moraes.

Atenciosamente

Sergio Basilio
Klaus Carlos Bernauer
KLAUS CARLOS BERNAUER

BLUMENAU - SANTA CATARINA

EM 16/04/2009

Parabens, é animador poder começar a ler estes ensaios

Este é o caminho a pesquisa e pesquisa e pesquisa somente assim poderemos chegar perto das produtividades da Nova Zelandia e não esquecer que os rebanhos deles vivem a campo o ano todo e lá neve alem de estarem muitas criações a beira do mar com muito vento e desconforto ,inclusive seus reprodutores e consequentemente tem também um custo de produção baixo e margens boas de lucro para compensar em manter a atividade.

Gostaria de saber mais detalhes sobre esses trabalhos, como se usaram femea de Sta. Ines e porque; se ja foram repetidos e com que numero de animais e porque não fizeram uma cruza com a raça Dorper que tambem é pequeno, forte e produz muita massa muscular, gostaria que fizessemos mais trabalhos comparativos com Texel e Dorper com Santa Ines, creio que este será o caminho também para nós em Sta. Catarina.

Estão colocadas minhas dúvidas e questionamentos.

Cordialmente

e um grande abraço .
Lucas Cegantini de Morais
LUCAS CEGANTINI DE MORAIS

SÃO LEOPOLDO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 14/04/2009

Parabens aos colegas pelas pesquisas e pela apresentação.

A raça Santa Inês com certeza é muito boa e muito importante para a ovinocultura hoje em nosso país.

Dados mostram a eficiência, a rusticidade, o ganho de peso em diversos tipos de condições a qual lhes apresentam.

A cruza desses animais vem ganhando um grande espaço e mostrando melhores desempenhos quanto a raça pura.

Isso esta sendo muito bom e muito eficiênte, mas em relação as raças especializadas em produção de carne como o Texel e Ile de , como fica o nivel de rendimento de carcaça? o marmoreio? a quebra no abate? nives de verminose? carcaça mais rendavel? padronização em carcaça?

Estes são talvez perguntas que deveriam ser mais analizadas antes de fazermos qualquer tipo de cruza.

Fica aqui entao as minhas perguntas e sujestoes.

Obrigado pela atenção.
Um grande abraço
SÔNIA MARTINS TEODORO
SÔNIA MARTINS TEODORO

ITAPETINGA - BAHIA - PESQUISA/ENSINO

EM 09/04/2009

Parabéns aos colegas pelo artigo. A divulgação de trabalhos sobre a qualidade de nossos animais deslanadas é importante não só para nós da área acadêmica, mas para todos os criadores que lutam pela melhoria de seus plantéis.

Em pesquisa recente, e ainda não publicada, realizada aqui no sudoeste da Bahia também observamos que mesmo sob temperaturas superiores a 40ºC (em ambiente controlado - câmara climática) animais Santa Inês mantinham seu consumo alimentar e apesar do desconforto térmico, seu desempenho produtivo obteve bons resultados. O que reforça a tese de que os baixos rendimentos desta raça podem estar associados ao manejo e a baixa disponibilidade de alimentos ou da qualidade destes.

Um grande abraço e sucesso!
Qual a sua dúvida hoje?

A importância da raça Santa Inês para o desenvolvimento da ovinocultura de corte no Brasil

Considerando que as raças Texel, Ile de e Suffolk, são raças lanadas, originárias de climas temperados e por isso sofrem em ambientes de temperaturas elevadas (Veríssimo, 2008 e Souza et al. 2008), o cruzamento com ovinos deslanados, principalmente os da raça Santa Inês, é uma prática que tem sido utilizada para a produção de cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor do que as referidas raças lanadas e com produção e qualidade da carcaça superiores à Santa Inês.

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Introdução

Nos últimos dez anos vem aumentando significativamente o efetivo ovino nas regiões sudeste e centro oeste, com um crescimento do rebanho na ordem de 57 e 59% nas respectivas regiões.

As principais raças de ovinos de corte criadas nessas regiões são: Texel, Ile de , Suffolk, Santa Inês e a Dorper, bem como os produtos de cruzamentos da Santa Inês com estas raças (Cunha et al. 2008). Considerando que as raças Texel, Ile de e Suffolk, são raças lanadas, originárias de climas temperados e por isso sofrem em ambientes de temperaturas elevadas (Veríssimo, 2008 e Souza et al. 2008), o cruzamento com ovinos deslanados, principalmente os da raça Santa Inês, é uma prática que tem sido utilizada para a produção de cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor do que as referidas raças lanadas e com produção e qualidade da carcaça superiores à Santa Inês.
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As principais características da raça Santa Inês são: elevada rusticidade, menor exigência nutricional, acentuada habilidade materna, além de pouca estacionalidade reprodutiva e adaptabilidade aos ambientes de temperaturas elevadas como o semi-árido, região de origem da mesma. Dada estas qualidades a demanda por esta raça, principalmente por matrizes, para o aumento dos planteis em todo Brasil, é justificada pela a crescente demanda de carne ovina, e os problemas de ordem climática, como o aquecimento global.

Comprovação da tolerância da raça Santa Inês ao calor

Em pesquisa realizada no Semi-árido, junto a Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, Paraíba - PB, Andrade et al. (2007) trabalhando com ovinos da raça Santa Inês em pastagem nativa enriquecida com capim buffel, na época seca, ambiente extremamente estressante, com temperatura média do globo negro de 43,83 oC e o índice de temperatura do globo negro e umidade (ITGU) igual a 91,28, registram um ganho de peso médio diário de 200g/dia, quando suplementados com o nível 1,5% do peso vivo, com concentrado. Isto demonstra que a capacidade de ganho de peso de ovinos dessa raça é limitada mais pela quantidade e qualidade do alimento disponível, já que em relação ao ambiente possui um alto índice de adaptabilidade.

Figura 1

A suplementação com concentrado é necessária mesmo quando os animais têm o à pastagem de boa qualidade (Figura 2). De acordo com Cunha e colaboradores, pesquisadores do Instituto de Zootecnia, por melhor que seja o volumoso disponível, dificilmente ele atenderá toda a exigência nutricional, tanto das matrizes como das crias.

Figura 2

Testes de avaliação de resistência de ovinos ao calor

Em pesquisa desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz -Universidade de São Paulo, Souza et al. (2008) estudando as respostas fisiológicas ao calor de ovinos da raça Santa Inês e os mestiços desta com raças: Dorper, Ile de , Suffolk e Texel, (Figura 3), concluíram que a raça Santa Inês deve ser utilizada em cruzamentos com raças de corte lanadas, para produzirem cordeiros com maior capacidade de tolerância ao calor. Os cordeiros mestiços dessas raças são mais resistentes ao estresse térmico que os animais puros das raças especializadas, e apresentam melhor desempenho que os da raça Santa Inês puros.

Figura 3

Em pesquisa realizada no Distrito Federal por Cardoso (2008), foi registrado um aumento no ganho de peso de 31% e 22,3%, para cordeiros mestiços de Texel x Santa Inês e Ile de x Santa Inês, respectivamente, em relação aos Santa Inês puros (Figura 4).

De acordo com os resultados apresentados neste estudo, recomenda-se a utilização da raça Santa Inês em larga escala nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, para cruzamento com raças de ovinos especializadas para produção de carne.

Figura 4

Literatura citada

CARDOSO, M. T. M. Desemenho e Características de carcaça de ovinos da raça Santa Inês e seus cruzamentos em sistema intensivo de produção. 2008. 100f. (Dissertação) - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - Universidade de Brasília, Brasília, 2008.

CUNHA, E.A. da; SANTOS, L.E. dos; BUENO, M.S. Atualidades na produção de ovinos para corte. Nova Odessa: Instituto de Zootecnia, 2008, 152 p.

VERISSÍMO, C.J. Tolerância ao calor em ovelhas de raças de corte lanadas e deslanadas no sudeste do Brasil. 2008. 49f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga, 2008.

SOUZA, B. B.; SUSIN, I.; SILVA, I. J. º; MENEGUINI, M. R. C.; VASQUES, N. R. Respostas fisiológicas de ovinos Santa Inês e seus mestiços com as raças Dorper e Texel em Piracicaba-SP. In: CONGRESSO NORDESTINO DE PRODUÇÃO ANIMAL, 5., 2008, Aracaju, SE. Anais... Aracaju: SNPA, 2008, CD-ROM.
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BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

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Antonio Generozo da Silva
ANTONIO GENEROZO DA SILVA

RIO BRANCO - ACRE - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 01/10/2012

Gostaria de receber informações sobre ovinos da raça santa inês.
Isabel Amorim
ISABEL AMORIM

TIMON - MARANHÃO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 05/11/2009

Qualquer novidade sobre ovinos, por favor, envie para o email.

Este site é excelente.
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA

PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Prezada Janaina de Lima Silva,

Obrigado Janaína, nos colocamos ao inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos.

Um grande abraço,

Bonifácio Benicio de Souza



BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
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PATOS - PARAIBA - PESQUISA/ENSINO

EM 24/05/2009

Aos responsáveis pelo REBANHO SANTÊ

Obrigado pela participação. Já respondemos aos questionamentos do Senhor Lucas, pode consultar. Nos colocamos a disposição para quaiquer esclarecimentos.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza





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EM 24/05/2009

Prezado Klaus Carlos Bernauer,

Agradecemos sua participação e questionamentos.

Com relação a cruzamentos com a raça Dorper, já temos resultados tanto de respostas fisiológicas como referentes a carcaça, realizados aqui na Paraíba, pelas Universidades Federal da Paraíba- UFPB e pela Federal de Campina Grande. Em breve estaremos publicando matéria a esse respeito. Nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Um grande abraço,

Bonifácio Benicio de Souza


BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
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EM 24/05/2009

Prezado Lucas Cegantini de Morais,

Obrigado pela participação e questionamentos.

Há necessidade de investigação científica no que diz respeito a qualidade da carcaça. Porém, existe um grupo de Pesquisa na Esalq, que provavelmente em breve estará publicando artigos a este respeito.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza



BONIFÁCIO BENICIO DE SOUZA
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EM 24/05/2009

Prezada Sonia

Muito obrigado pelas considerações feitas ao nosso trabalho. Nos colocamos a diposição para quaisquer esclarecimentos.

Um abraço,

Bonifácio Benicio de Souza

Janaina de Lima Silva
JANAINA DE LIMA SILVA

DIAMANTINA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 04/05/2009

Achei o artigo super interessante e importante para regiões onde necessita-se de uma raça mais rústica, mas que ao mesmo tempo apresente bom desempenho.
Parabéns aos autores.
REBANHO SANTÊ
REBANHO SANTÊ

BANANAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 20/04/2009

Gostaria de saber a opinião dos Senhores com relação as colocações do Sr.Lucas C.de Moraes.

Atenciosamente

Sergio Basilio
Klaus Carlos Bernauer
KLAUS CARLOS BERNAUER

BLUMENAU - SANTA CATARINA

EM 16/04/2009

Parabens, é animador poder começar a ler estes ensaios

Este é o caminho a pesquisa e pesquisa e pesquisa somente assim poderemos chegar perto das produtividades da Nova Zelandia e não esquecer que os rebanhos deles vivem a campo o ano todo e lá neve alem de estarem muitas criações a beira do mar com muito vento e desconforto ,inclusive seus reprodutores e consequentemente tem também um custo de produção baixo e margens boas de lucro para compensar em manter a atividade.

Gostaria de saber mais detalhes sobre esses trabalhos, como se usaram femea de Sta. Ines e porque; se ja foram repetidos e com que numero de animais e porque não fizeram uma cruza com a raça Dorper que tambem é pequeno, forte e produz muita massa muscular, gostaria que fizessemos mais trabalhos comparativos com Texel e Dorper com Santa Ines, creio que este será o caminho também para nós em Sta. Catarina.

Estão colocadas minhas dúvidas e questionamentos.

Cordialmente

e um grande abraço .
Lucas Cegantini de Morais
LUCAS CEGANTINI DE MORAIS

SÃO LEOPOLDO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 14/04/2009

Parabens aos colegas pelas pesquisas e pela apresentação.

A raça Santa Inês com certeza é muito boa e muito importante para a ovinocultura hoje em nosso país.

Dados mostram a eficiência, a rusticidade, o ganho de peso em diversos tipos de condições a qual lhes apresentam.

A cruza desses animais vem ganhando um grande espaço e mostrando melhores desempenhos quanto a raça pura.

Isso esta sendo muito bom e muito eficiênte, mas em relação as raças especializadas em produção de carne como o Texel e Ile de , como fica o nivel de rendimento de carcaça? o marmoreio? a quebra no abate? nives de verminose? carcaça mais rendavel? padronização em carcaça?

Estes são talvez perguntas que deveriam ser mais analizadas antes de fazermos qualquer tipo de cruza.

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Obrigado pela atenção.
Um grande abraço
SÔNIA MARTINS TEODORO
SÔNIA MARTINS TEODORO

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EM 09/04/2009

Parabéns aos colegas pelo artigo. A divulgação de trabalhos sobre a qualidade de nossos animais deslanadas é importante não só para nós da área acadêmica, mas para todos os criadores que lutam pela melhoria de seus plantéis.

Em pesquisa recente, e ainda não publicada, realizada aqui no sudoeste da Bahia também observamos que mesmo sob temperaturas superiores a 40ºC (em ambiente controlado - câmara climática) animais Santa Inês mantinham seu consumo alimentar e apesar do desconforto térmico, seu desempenho produtivo obteve bons resultados. O que reforça a tese de que os baixos rendimentos desta raça podem estar associados ao manejo e a baixa disponibilidade de alimentos ou da qualidade destes.

Um grande abraço e sucesso!
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