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Aditivos alimentares: a gasolina aditivada do rúmen - Parte 1, ionóforos

A indústria de nutrição animal, em parceria com os pesquisadores, trabalha incessantemente para melhoria da conversão alimentar. Hoje, vamos falar de um aditivo alimentar em especial: os ionóforos.

Publicado em: - Atualizado em: - 1 minuto de leitura

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O mundo em que vivemos está se transformando. A cada instante, tecnologias são criadas com objetivo de tornar as atividades humanas mais rentáveis, efetivas e rápidas, reduzindo, assim, o tempo de duração de dias para horas.

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Na produção de ruminantes não poderia ser diferente. A indústria de nutrição animal, em parceria com os pesquisadores, trabalha incessantemente na melhoria da conversão alimentar. Por isso, atualmente, é comum encontrarmos os chamados aditivos alimentares, que prometem aumento na eficiência produtiva, por meio da melhoria do processo de fermentação no rúmen e da redução nos casos de doenças metabólicas.

Hoje, vamos falar de um tipo de aditivo alimentar em particular: os ionóforos. Eles não são os únicos, os próximos serão tratados em artigos consecutivos.

Os ionóforos são ácidos orgânicos que têm a capacidade de modificar o ‘’caráter’’ ruminal. Como o nome já diz, essas substâncias são capazes de interagir com íons (K+, N+, Ca2+ e Mg2+) agindo como transportadores para que eles atravesse as membranas celulares. Ufa... mas ainda não acabou! Os ionóforos interagem de forma seletiva em bactérias sensíveis à coloração Gram, prejudicando seu crescimento e favorecendo as Gram-negativas.

Estão cansados desse papo chato?

Pois bem, vamos ao que interessa: como esses tais ionóforos podem ajudar na nutrição animal?

A introdução dos ionóforos na alimentação dos ruminantes pode ter como consequência a diminuição da produção de metano e melhor aproveitamento de proteínas no intestino. Em gado leiteiro existem provas de que a utilização de ionóforos nas dietas aumenta a produção de leite, gera uma maior eficiência alimentar e diminui a incidência de distúrbios metabólicos como acidose, cetose clínica e subclínica e timpanismo.

Gostou? Aguarde os próximos textos sobre aditivos alimentares! 

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