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É possível uma vaca ter mastite e ser negativa no teste do CMT?

Recebemos um questionamento muito interessante de um de nossos leitores e fomos atrás do Prof. Marcos Veiga para responder a pergunta. Veja a resposta!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

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Recentemente recebemos o questionamento de um dos nossos leitores do site, a respeito de um animal que apresentava infecção por Staphylococcus aureus, mas tinha resultado negativo no CMT. Veja o questionamento: 

"Coletei ao mesmo tempo, duas amostra de leite de uma vaca, em uma amostra realizei CMT com resultado NEGATIVO, a outra amostra foi realizado exame de laboratório com resultado de (Staphylococcus) aureus. É possível uma vaca com 'aureus' e ter resultado NEGATIVO no exame de CMT?"

A S. aureus é uma bactéria causadora de mastite em vacas e muito comum nas fazendas leiteiras do Brasil, gerando grandes prejuízos para a produção de leite. É um patógeno contagioso e, normalmente, as infecções causadas por ele são de caráter subclínico e tendência a cronificação, levando a perda de produção de leite e baixa taxa de cura. 

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O teste do California Mastitis Test (CMT) é largamente utilizado para determinar o status da mastite em animais em lactação. Consiste em misturar a solução do CMT, a base de um detergente adicionado a um indicador de pH, com o leite do animal. Esta solução vai reagir com o material do núcleo de células somáticas presente no leite formando um gel e gerando uma estimativa da concentração de CCS. A reação é avaliada por score (zero a 3) e interpretada de acordo com a intensidade de gel formado, o que torna o teste muitas vezes subjetivo.

Confira a resposta do Prof. Marcos Veiga para a pergunta do leitor: 

"O teste de CMT tem baixa precisão (teste baseado na avaliação visual) e assim, pode-se ter resultados negativos, mas com CCS de até 500.000 cel/ml. Neste caso, é possível que o teste do CMT seja negativo, mas a vaca já apresentar CCS moderadamente alta, o que poderia explicar a identificação do Staph. aureus. Além disso, é possível que vacas infectadas por Staph. aureus podem ter CCS abaixo de 200.000 cel./ml, pois durante a infecção, mesmo com a vaca já infectada, a CCS pode sofre variações com aumento e redução ao longo do tempo. Atenciosamente, Marcos Veiga."

Esta é uma dúvida bastante interessante e esperamos que tenha servido para o seu conhecimento também! wink

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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A S. aureus é uma bactéria causadora de mastite em vacas e muito comum nas fazendas leiteiras do Brasil, gerando grandes prejuízos para a produção de leite. É um patógeno contagioso e, normalmente, as infecções causadas por ele são de caráter subclínico e tendência a cronificação, levando a perda de produção de leite e baixa taxa de cura. 

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"O teste de CMT tem baixa precisão (teste baseado na avaliação visual) e assim, pode-se ter resultados negativos, mas com CCS de até 500.000 cel/ml. Neste caso, é possível que o teste do CMT seja negativo, mas a vaca já apresentar CCS moderadamente alta, o que poderia explicar a identificação do Staph. aureus. Além disso, é possível que vacas infectadas por Staph. aureus podem ter CCS abaixo de 200.000 cel./ml, pois durante a infecção, mesmo com a vaca já infectada, a CCS pode sofre variações com aumento e redução ao longo do tempo. Atenciosamente, Marcos Veiga."

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