Palma Forrageira: Alternativa de forragem no semi-árido
O longo período de duração das secas do semi-árido brasileiro é um desafio para as produções. A palma forrageira pode ser fonte de alimento e água. Saiba mais.
t="/autores/patricia-menezes-santos/" />
O longo período de duração das secas do semi-árido brasileiro é um desafio para as produções. A palma forrageira pode ser fonte de alimento e água. Saiba mais.
O ataque de doenças pode inviabilizar a lavoura de sorgo. A podridão vermelha do colmo, causada por <i>Fusarium moniliforme</i>, é uma doença que afeta a absorção de água e nutrientes e que pode ser diagnosticada pela morte prematura das plantas, que podem ou não tombar. Internamente, os tecidos nas regiões afetadas adquirem coloração avermelhada uniforme. Pode ocorrer podridão das sementes e da raiz, além da morte de plântulas.
A escolha correta do capim é essencial para garantir a perenidade e a sustentabilidade do pasto. As espécies forrageiras e seus cultivares apresentam níveis distintos de tolerância aos fatores bióticos e abióticos de estresse. A caracterização da resposta do capim aos fatores de estresse e o levantamento das características edafoclimáticas da propriedade auxilia técnicos e produtores a escolher de forma correta a espécie forrageira para a formação do pasto. A grande redução na produção de biomassa do capim-marandu em condições alagadas indica que ele não tolera este tipo de estresse, o que certamente reduz suas chances de sobrevivência em ambientes sujeitos a períodos de alagamento, mesmo que temporários.
A degradação de pastagens é apontada como um dos grandes problemas da agropecuária nacional. Dias Filho (2007) define a pastagem degradada como sendo uma "área com acentuada diminuição da produtividade agrícola ideal (diminuição da capacidade de e ideal), podendo ou não ter perdido a capacidade de manter produtividade biológica (acumular biomassa) significativa".
A intensificação do uso de pastagens em sistemas de produção animal reduz a pressão pela abertura de novas áreas e o potencial de desflorestamento, aumentando a possibilidade de preservação ambiental. Pode ainda tornar a pecuária mais competitiva diante de outras alternativas de uso do solo, especialmente nas regiões de terras mais valorizadas como a Sudeste.
A irrigação é uma técnica que, se bem aplicada, proporciona o aumento de produção de massa de forragem e, conseqüentemente, da produtividade do pasto, liberando terras para outros tipos de uso ou mesmo para a recomposição de áreas de proteção permanente. Antes da implantação de um sistema de irrigação, no entanto, o produtor deve se informar sobre a legislação pertinente e conhecer os critérios de outorga do direito de uso das água.
Os sistemas extensivos de produção animal em pastagens são caracterizados pelo baixo uso de insumos externos e pela baixa eficiência de uso da terra (produtividade animal por área baixa). Nestes sistemas, as plantas utilizam nutrientes provenientes, principalmente, da mineralização da matéria orgânica e da reciclagem de nutrientes. Em algumas áreas, principalmente onde verifica-se a presença de leguminosas, a fixação biológica também representa uma importante fonte de nitrogênio.
A estacionalidade de produção das plantas forrageiras é um fato já bem conhecido por técnicos e produtores, e representa um dos principais entraves ao aumento da taxa de lotação animal em pastagens ao longo do ano. As alternativas para contornar este problema dependem de decisões que devem ser tomadas ainda durante a estação de crescimento.
Em um intervalo de três décadas, o Brasil deixou de ser importador e ou a ser o maior exportador de sementes de plantas forrageiras, ocupando também o posto de maior produtor e consumidor. Nos últimos anos, aumentou a demanda por sementes sadias, de alta qualidade fisiológica, de baixo custo e livre de pragas, devido, principalmente, à maior exigência do mercado consumidor. Para atender a este mercado, a produção de sementes de forrageiras no país se transformou e hoje se constitui em uma atividade agrícola bastante especializada. A presença de plantas daninhas nos campos de sementes é um dos problemas enfrentados pelos produtores.
Colocar o cocho de sal longe da água, em locais pouco freqüentados pelos animais, não ajuda a reduzir a desuniformidade de pastejo. Esta é uma das conclusões do trabalho desenvolvido por pesquisadores do Depto. de Zootecnia da ESALQ/USP na Estação Experimental "Hildegard Georgina von Pritzelwitz", em Londrina - PR.
A projeção do rebanho que será alimentado na propriedade nas diferentes estações do ano (verão e inverno, principalmente) é o ponto-chave para um bom planejamento forrageiro. Para isso, é necessário conhecer a estrutura inicial do rebanho e os índices zootécnicos.
O estabelecimento de objetivos claros é um ponto-chave para o sucesso de qualquer sistema de produção. No caso de sistemas de produção animal, a melhora na eficiência de alimentação do rebanho, alcançada a partir de um bom planejamento alimentar, é um dos principais objetivos a ser perseguido. Este planejamento é ainda mais importante quando a disponibilidade de alimento varia fortemente durante o ano, principalmente em sistemas que utilizam pastagem.
A cada ano, o agronegócio brasileiro vem consolidando sua posição na economia devido ao avanço tecnológico, ao incremento na produtividade e à ocupação de novas áreas. O conjunto do agronegócio fechou o ano de 2006 com o PIB de RS$ 540 bilhões (Cepea, 2007). O Brasil apresenta o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo (207 milhões de animais em 2005; IBGE, 2007) e é o líder mundial em exportação de carne bovina. No Brasil, a agricultura, tanto para a produção de alimentos quanto para a produção de energia, deverá avançar sobre as áreas de pastagem, gerando o desafio de aumento da produtividade animal em área marginais. Aliado a isto, há uma crescente pressão mundial pela adoção práticas mais sustentáveis não apenas do ponto de vista econômico, mas também dos pontos de vista social e ambiental. Este movimento certamente terá impactos sobre os sistemas de produção agropecuária no Brasil.
A estacionalidade de produção de plantas forrageiras é um problema que o produtor de leite enfrenta ano após ano. Saiba aqui algumas dicas de como sair dessa.
Na busca da maximização na produção animal, um dos requisitos à serem considerados e, muitas vezes esquecido pelos produtores, é a questão da qualidade da água.
A qualidade da água é essencial para a sanidade dos animais e seu desempenho produtivo, e é caracterizada por parâmetros como salinidade, dureza, pH, nível de sulfato, de nitrato e de elementos tóxicos, presença de microrganismos, etc. O controle da qualidade da água deve ser feito por meio de análises periódicas, uma vez que esta varia ao longo do tempo.
A água é de grande importância para a vida dos animais, pois participa de diversos processos metabólicos e também serve como porta de entrada de doenças.
A água é um nutriente essencial para todos os seres vivos. A quantidade e qualidade da água fornecida aos animais é de fundamental importância para o seu desempenho produtivo, ela deve ser limpa, inodora, incolor, insípida e abundante. Segundo Campos (2006), a água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação e também para manter a homeotermia.
A criação de bovinos no Brasil tem como base na alimentação dos animais as gramíneas forrageiras, o que torna as pastagens de grande importância para a produção pecuária, porém vários fatores influenciam negativamente na produção de forragem. Os cupins estão entre as diversas pragas com importância para as gramíneas forrageiras no Brasil, são insetos sociais e vivem em colônias populosas, abrigados em ninhos denominados termiteiros ou cupinzeiros.
A presença de cupins-de-motículos em pastagens é, de modo geral, associada ao mal manejo e descaso com o pasto. Apesar disso, o efeito destas espécies de cupim sobre o pasto ainda é bastante discutida. Enquanto as espécies pertencentes ao gênero <i>Syntermes</i> provocam danos semelhantes àqueles das formigas cortadeiras, espécies com <i>Cornitermes cumulans</i> parecem alimentar-se predominantemente de material vegetal depositado sobre o solo.
Misturar sementes de capim-braquiarão com adubo no sistema lavoura x pecuária tem seus prós e contras. Entenda um pouco mais dessa prática nesse artigo.
A preocupação com a preservação com a sustentabilidade dos sistemas de produção vem crescendo a cada ano, o que ressalta a importância de se avaliar as práticas agropecuárias e optar por aquelas que apresentem menor nível de impacto negativo sobre o ambiente.
A morte de plantas de capim-braquiarão, principalmente nas regiões Centro-oeste e Norte do Brasil, tem despertado grande preocupação entre técnicos e produtores.
O primeiro o para o controle adequado de plantas invasoras, tanto em pastagens quanto em outras culturas, é identificar as espécies presentes. As principais invasoras de importância econômica são classificadas como dicotiledônes ou monocotiledôneas. Na prática, as dicotiledôneas são chamadas de "folhas largas" e monocotiledôneas de "folhas estreitas" ou "gramíneas".
O longo período de duração das secas do semi-árido brasileiro é um desafio para as produções. A palma forrageira pode ser fonte de alimento e água. Saiba mais.
O ataque de doenças pode inviabilizar a lavoura de sorgo. A podridão vermelha do colmo, causada por <i>Fusarium moniliforme</i>, é uma doença que afeta a absorção de água e nutrientes e que pode ser diagnosticada pela morte prematura das plantas, que podem ou não tombar. Internamente, os tecidos nas regiões afetadas adquirem coloração avermelhada uniforme. Pode ocorrer podridão das sementes e da raiz, além da morte de plântulas.
A escolha correta do capim é essencial para garantir a perenidade e a sustentabilidade do pasto. As espécies forrageiras e seus cultivares apresentam níveis distintos de tolerância aos fatores bióticos e abióticos de estresse. A caracterização da resposta do capim aos fatores de estresse e o levantamento das características edafoclimáticas da propriedade auxilia técnicos e produtores a escolher de forma correta a espécie forrageira para a formação do pasto. A grande redução na produção de biomassa do capim-marandu em condições alagadas indica que ele não tolera este tipo de estresse, o que certamente reduz suas chances de sobrevivência em ambientes sujeitos a períodos de alagamento, mesmo que temporários.
A degradação de pastagens é apontada como um dos grandes problemas da agropecuária nacional. Dias Filho (2007) define a pastagem degradada como sendo uma "área com acentuada diminuição da produtividade agrícola ideal (diminuição da capacidade de e ideal), podendo ou não ter perdido a capacidade de manter produtividade biológica (acumular biomassa) significativa".
A intensificação do uso de pastagens em sistemas de produção animal reduz a pressão pela abertura de novas áreas e o potencial de desflorestamento, aumentando a possibilidade de preservação ambiental. Pode ainda tornar a pecuária mais competitiva diante de outras alternativas de uso do solo, especialmente nas regiões de terras mais valorizadas como a Sudeste.
A irrigação é uma técnica que, se bem aplicada, proporciona o aumento de produção de massa de forragem e, conseqüentemente, da produtividade do pasto, liberando terras para outros tipos de uso ou mesmo para a recomposição de áreas de proteção permanente. Antes da implantação de um sistema de irrigação, no entanto, o produtor deve se informar sobre a legislação pertinente e conhecer os critérios de outorga do direito de uso das água.
Os sistemas extensivos de produção animal em pastagens são caracterizados pelo baixo uso de insumos externos e pela baixa eficiência de uso da terra (produtividade animal por área baixa). Nestes sistemas, as plantas utilizam nutrientes provenientes, principalmente, da mineralização da matéria orgânica e da reciclagem de nutrientes. Em algumas áreas, principalmente onde verifica-se a presença de leguminosas, a fixação biológica também representa uma importante fonte de nitrogênio.
A estacionalidade de produção das plantas forrageiras é um fato já bem conhecido por técnicos e produtores, e representa um dos principais entraves ao aumento da taxa de lotação animal em pastagens ao longo do ano. As alternativas para contornar este problema dependem de decisões que devem ser tomadas ainda durante a estação de crescimento.
Em um intervalo de três décadas, o Brasil deixou de ser importador e ou a ser o maior exportador de sementes de plantas forrageiras, ocupando também o posto de maior produtor e consumidor. Nos últimos anos, aumentou a demanda por sementes sadias, de alta qualidade fisiológica, de baixo custo e livre de pragas, devido, principalmente, à maior exigência do mercado consumidor. Para atender a este mercado, a produção de sementes de forrageiras no país se transformou e hoje se constitui em uma atividade agrícola bastante especializada. A presença de plantas daninhas nos campos de sementes é um dos problemas enfrentados pelos produtores.
Colocar o cocho de sal longe da água, em locais pouco freqüentados pelos animais, não ajuda a reduzir a desuniformidade de pastejo. Esta é uma das conclusões do trabalho desenvolvido por pesquisadores do Depto. de Zootecnia da ESALQ/USP na Estação Experimental "Hildegard Georgina von Pritzelwitz", em Londrina - PR.
A projeção do rebanho que será alimentado na propriedade nas diferentes estações do ano (verão e inverno, principalmente) é o ponto-chave para um bom planejamento forrageiro. Para isso, é necessário conhecer a estrutura inicial do rebanho e os índices zootécnicos.
O estabelecimento de objetivos claros é um ponto-chave para o sucesso de qualquer sistema de produção. No caso de sistemas de produção animal, a melhora na eficiência de alimentação do rebanho, alcançada a partir de um bom planejamento alimentar, é um dos principais objetivos a ser perseguido. Este planejamento é ainda mais importante quando a disponibilidade de alimento varia fortemente durante o ano, principalmente em sistemas que utilizam pastagem.
A cada ano, o agronegócio brasileiro vem consolidando sua posição na economia devido ao avanço tecnológico, ao incremento na produtividade e à ocupação de novas áreas. O conjunto do agronegócio fechou o ano de 2006 com o PIB de RS$ 540 bilhões (Cepea, 2007). O Brasil apresenta o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo (207 milhões de animais em 2005; IBGE, 2007) e é o líder mundial em exportação de carne bovina. No Brasil, a agricultura, tanto para a produção de alimentos quanto para a produção de energia, deverá avançar sobre as áreas de pastagem, gerando o desafio de aumento da produtividade animal em área marginais. Aliado a isto, há uma crescente pressão mundial pela adoção práticas mais sustentáveis não apenas do ponto de vista econômico, mas também dos pontos de vista social e ambiental. Este movimento certamente terá impactos sobre os sistemas de produção agropecuária no Brasil.
A estacionalidade de produção de plantas forrageiras é um problema que o produtor de leite enfrenta ano após ano. Saiba aqui algumas dicas de como sair dessa.
Na busca da maximização na produção animal, um dos requisitos à serem considerados e, muitas vezes esquecido pelos produtores, é a questão da qualidade da água.
A qualidade da água é essencial para a sanidade dos animais e seu desempenho produtivo, e é caracterizada por parâmetros como salinidade, dureza, pH, nível de sulfato, de nitrato e de elementos tóxicos, presença de microrganismos, etc. O controle da qualidade da água deve ser feito por meio de análises periódicas, uma vez que esta varia ao longo do tempo.
A água é de grande importância para a vida dos animais, pois participa de diversos processos metabólicos e também serve como porta de entrada de doenças.
A água é um nutriente essencial para todos os seres vivos. A quantidade e qualidade da água fornecida aos animais é de fundamental importância para o seu desempenho produtivo, ela deve ser limpa, inodora, incolor, insípida e abundante. Segundo Campos (2006), a água ingerida pelos bovinos tem a função de nutrição do tecido celular e compensar as perdas ocorridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação e também para manter a homeotermia.
A criação de bovinos no Brasil tem como base na alimentação dos animais as gramíneas forrageiras, o que torna as pastagens de grande importância para a produção pecuária, porém vários fatores influenciam negativamente na produção de forragem. Os cupins estão entre as diversas pragas com importância para as gramíneas forrageiras no Brasil, são insetos sociais e vivem em colônias populosas, abrigados em ninhos denominados termiteiros ou cupinzeiros.
A presença de cupins-de-motículos em pastagens é, de modo geral, associada ao mal manejo e descaso com o pasto. Apesar disso, o efeito destas espécies de cupim sobre o pasto ainda é bastante discutida. Enquanto as espécies pertencentes ao gênero <i>Syntermes</i> provocam danos semelhantes àqueles das formigas cortadeiras, espécies com <i>Cornitermes cumulans</i> parecem alimentar-se predominantemente de material vegetal depositado sobre o solo.
Misturar sementes de capim-braquiarão com adubo no sistema lavoura x pecuária tem seus prós e contras. Entenda um pouco mais dessa prática nesse artigo.
A preocupação com a preservação com a sustentabilidade dos sistemas de produção vem crescendo a cada ano, o que ressalta a importância de se avaliar as práticas agropecuárias e optar por aquelas que apresentem menor nível de impacto negativo sobre o ambiente.
A morte de plantas de capim-braquiarão, principalmente nas regiões Centro-oeste e Norte do Brasil, tem despertado grande preocupação entre técnicos e produtores.
O primeiro o para o controle adequado de plantas invasoras, tanto em pastagens quanto em outras culturas, é identificar as espécies presentes. As principais invasoras de importância econômica são classificadas como dicotiledônes ou monocotiledôneas. Na prática, as dicotiledôneas são chamadas de "folhas largas" e monocotiledôneas de "folhas estreitas" ou "gramíneas".