SEBRAE: Centros de recria - Melhoria e aumento da produção de leite

Com o intuito de aumentar a produção de leite de forma mais rápida, sem comprometer o tamanho das áreas das unidades de produção, muitos empreendedores têm investido na terceirização da recria, ou mais especificadamente, nos conhecidos centros de recria. Neles, os animais recebem um acompanhamento desde a fase de bezerro até o estágio de vaca lactante, com técnicas aprimoradas de manejo, alimentação, saúde animal e melhoramento genético, com objetivo de promover o aumento da produtividade.[...]

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Com o intuito de aumentar a produção de leite de forma mais rápida, sem comprometer o tamanho das áreas das unidades de produção, muitos empreendedores têm investido na terceirização da recria, ou mais especificadamente, nos conhecidos centros de recria. Neles, os animais recebem um acompanhamento desde a fase de bezerro até o estágio de vaca lactante, com técnicas aprimoradas de manejo, alimentação, saúde animal e melhoramento genético, com objetivo de promover o aumento da produtividade.
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O Sistema de Inteligência Setorial do SEBRAE elaborou um Boletim de Tendências apresentando as principais características desses centros de recria, os serviços oferecidos e quais as vantagens para o empresário que está inserido na atividade.

Logo no início o boletim diferencia cria, recria e lactação:

Cria: fase logo após o nascimento até a época da desmama do bezerro.

Lactação: período depois do parto, quando a vaca produz leite. Normalmente, a duração desse período varia entre 12 e 13 meses.

Recria: fase que vai do desmame até o primeiro parto, quando a vaca entra em processo de lactação. É neste período que as vacas são levadas para centros de recria e recebem o tratamento adequado para aumentarem seu rendimento produtivo.

O processo dos sistemas de recria é bastante conhecido nos Estados Unidos. A prática que utiliza sistema de recrias vem ganhando adeptos no Brasil, no entanto, ainda está em fase de implantação e avaliação em propriedades de leite.

Geralmente o processo funciona da seguinte forma: começa com o produtor; são estabelecidas parcerias para dar início a atividade; ou são comercializados os animais, estando desmamados ou não, para recriadores especializados. Os animais serão recriados, conforme as normas técnicas, com o intuito de possibilitar máxima resposta produtiva. No fim do tempo de recria, os animais são vendidos, ou retornam para as propriedades de origem. É possível observar que o sistema produtivo se torna mais técnico quando acompanhado por um especialista, e os animais produzem mais em uma vida produtiva maior, segundo o SIS.

Vantagens dos centros de recria

Os centros de recria são responsáveis pelo desenvolvimento (no pasto) das futuras produtoras de leite. Mas, antes de escolher se vai ou não adotar esta nova prática, o empreendedor precisa conhecer as vantagens e características do sistema.
  • Otimiza espaço para as vacas leiteiras que estão em lactação na propriedade, uma vez que as improdutivas são levadas para os centros de recria;
  • Descentraliza a mão de obra, ou seja, permite que o trabalho, antes focado em todo rebanho, seja minimizado e concentrado apenas nos animais em fase de lactação;
  • Os animais voltam mais produtivos por terem recebido tratamento e acompanhamento adequados;
  • Os animais são aprimorados zootecnicamente, podendo ser melhorados geneticamente;
  • O investimento não é superior, se compararmos à terceirização da recria, com a criação do rebanho na propriedade;
  • Movimenta a cadeia produtiva do setor, uma vez que os produtores podem investir na criação desses centros.

Avaliação do rebanho

O rebanho a por uma avaliação antes de ser enviado aos centros de recria. Nela, são conferidos alguns critérios. Entre eles, as vacinas aplicadas, os atestados de brucelose e tuberculose, além do peso e da raça dos animais.

É possível conferir o relatório completo no site do SIS, no qual ainda há a exemplificação e orientações sobre o Centro de Recria de Terneiras Leiteras, de Bagé, no Rio Grande do Sul.
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