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Brucelose bovina: o que você conhece sobre a doença?

A brucelose é uma doença bacteriana contagiosa que afeta diferentes espécies animais, além da população humana, que também pode ser contaminada. Confira!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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A brucelose é uma doença bacteriana contagiosa que afeta diferentes espécies animais, além da população humana, que também pode ser contaminada.

No Brasil, o agente causador da brucelose bovina é a bactéria Brucella abortus, uma bactéria que atinge o sistema reprodutor, e tem como sintomas principais o aborto no terço final da gestação e acometimento dos testículos de machos adultos, causando um quadro de orquite e fibrose (inflamação seguida por perda de função), com consequentes perdas reprodutivas em todo o rebanho. Quanto aos bezerros, aqueles que não são abortados ou não adquirem a doença via intrauterina, podem se infectar ao ingerir o leite de vacas positivas ou no momento do parto.

Além de afetar os índices reprodutivos, pois os animais acometidos podem se tornar inférteis, há quedas na produção de leite ganho de peso do rebanho quando muitos animais são positivos.

As principais forma de contágio é através do contato com secreções reprodutivas, como placenta, fluido vaginal e aborto de animais infectados. A ingestão de alimentos contaminados também pode ser uma via de infecção.

Embora os sintomas da brucelose bovina possam variar, geralmente os animais apresentam:

  • Abortos espontâneos
  • Infertilidade
  • Retenção de placenta
  • Diminuição na produção de leite
  • Artrite
  • Febre
  • Fraqueza
  • Perda de peso

Ao identificar alguns dos sintomas – ou vários deles – no rebanho, é necessário que sejam feitos testes sorológicos para fechar o diagnóstico.  Inicialmente podemos realizar um teste de triagem, (o Antígeno acidificado tamponado), e depois podemos confirmar o diagnóstico utilizando outras técnicas, como O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME). Já o Teste de Polarização Fluorescente (FPA) será utilizado como teste único ou como teste confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou inconclusivos ao teste do 2-ME, de acordo com algumas condições e critérios.

É importante destacar que todos os animais diagnosticados como positivos devem ser sacrificados e o tratamento de animais doentes é proibido, sendo assim, a prevenção é a melhor abordagem.

O descarte dos animais infectados para evitar a disseminação da doença, impactos significativos na produção de leite podem ser sentidos devido a brucelose. Além disso, a ocorrência de abortos espontâneos, diminuição na fertilidade e na produção leiteira dos animais infectados são outras consequências da doença que afetam a rentabilidade da produção.

A prevenção, através do uso de vacinas (conforme está descrito no Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT), é fundamental para controlar a disseminação da brucelose bovina, incluindo a implementação de boas práticas de manejo, testagem regular do rebanho e vacinação em áreas onde a doença é endêmica.

Além da B-19, a RB-51 é uma das alternativas que pode ser usada na prevenção. A Bovilis RB-51 pode ser usada a partir dos 03 meses de idade, nas fêmeas bovinas. Diferente da cepa B-19, a Bovilis RB-51 não gera falsos positivos no teste AAT, facilitando a identificação dos animais positivos; além da possibilidade da revacinação; estratégia importante em áreas de alta prevalência.

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A brucelose é uma doença bacteriana contagiosa que afeta diferentes espécies animais, além da população humana, que também pode ser contaminada.

No Brasil, o agente causador da brucelose bovina é a bactéria Brucella abortus, uma bactéria que atinge o sistema reprodutor, e tem como sintomas principais o aborto no terço final da gestação e acometimento dos testículos de machos adultos, causando um quadro de orquite e fibrose (inflamação seguida por perda de função), com consequentes perdas reprodutivas em todo o rebanho. Quanto aos bezerros, aqueles que não são abortados ou não adquirem a doença via intrauterina, podem se infectar ao ingerir o leite de vacas positivas ou no momento do parto.

Além de afetar os índices reprodutivos, pois os animais acometidos podem se tornar inférteis, há quedas na produção de leite ganho de peso do rebanho quando muitos animais são positivos.

As principais forma de contágio é através do contato com secreções reprodutivas, como placenta, fluido vaginal e aborto de animais infectados. A ingestão de alimentos contaminados também pode ser uma via de infecção.

Embora os sintomas da brucelose bovina possam variar, geralmente os animais apresentam:

  • Abortos espontâneos
  • Infertilidade
  • Retenção de placenta
  • Diminuição na produção de leite
  • Artrite
  • Febre
  • Fraqueza
  • Perda de peso

Ao identificar alguns dos sintomas – ou vários deles – no rebanho, é necessário que sejam feitos testes sorológicos para fechar o diagnóstico.  Inicialmente podemos realizar um teste de triagem, (o Antígeno acidificado tamponado), e depois podemos confirmar o diagnóstico utilizando outras técnicas, como O teste do 2-Mercaptoetanol (2-ME). Já o Teste de Polarização Fluorescente (FPA) será utilizado como teste único ou como teste confirmatório em animais reagentes ao teste do AAT ou inconclusivos ao teste do 2-ME, de acordo com algumas condições e critérios.

É importante destacar que todos os animais diagnosticados como positivos devem ser sacrificados e o tratamento de animais doentes é proibido, sendo assim, a prevenção é a melhor abordagem.

O descarte dos animais infectados para evitar a disseminação da doença, impactos significativos na produção de leite podem ser sentidos devido a brucelose. Além disso, a ocorrência de abortos espontâneos, diminuição na fertilidade e na produção leiteira dos animais infectados são outras consequências da doença que afetam a rentabilidade da produção.

A prevenção, através do uso de vacinas (conforme está descrito no Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Brucelose e Tuberculose - PNCEBT), é fundamental para controlar a disseminação da brucelose bovina, incluindo a implementação de boas práticas de manejo, testagem regular do rebanho e vacinação em áreas onde a doença é endêmica.

Além da B-19, a RB-51 é uma das alternativas que pode ser usada na prevenção. A Bovilis RB-51 pode ser usada a partir dos 03 meses de idade, nas fêmeas bovinas. Diferente da cepa B-19, a Bovilis RB-51 não gera falsos positivos no teste AAT, facilitando a identificação dos animais positivos; além da possibilidade da revacinação; estratégia importante em áreas de alta prevalência.

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