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Cura espontânea da mastite?

Diferentes fatores podem influenciar a probabilidade de cura espontânea de um caso mastite, saiba quais.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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Já discutimos anteriormente os fatores que levam a resultados negativos (sem crescimento) na cultura microbiológica, mesmo que a vaca tenha alterações visuais no leite como grumos ou coágulos.

Os dados de mais de 600 fazendas que utilizam a solução da OnFarm indicam que a porcentagem de casos de mastite clínica com resultados negativos é de 38%. Ou seja, de cada 10 vacas com mastite clínica e sinal de infecção,  em pelo menos 4 o agente causador não está mais presente na glândula mamária do animal. Mas qual o principal motivo? Claramente, o principal fator que explica tal fato é o que chamamos de cura espontânea, ou seja, o sistema imune da vaca é capaz de combater a infecção.

Mas o que afeta a cura espontânea? A partir de dados de diferentes estudos, foi possível observar que diferentes fatores podem influenciar a probabilidade de cura espontânea de um caso mastite.

  1. Número de lactações – taxa de cura espontânea para vacas primíparas é duas vezes maior do que para vacas multíparas.

  2. Imunidade do animal – o sistema imune desempenha papel essencial nos casos de cura espontânea, com taxa de até 20% dos casos de mastite clínica, exceto quando Staphylococcus aureus.

  3. Vacinação contra agentes específicos e suplementação com micronutrientes na alimentação para aumentar a resposta imune da vaca.

  4. agente causador também influencia diretamente as taxas de cura espontânea:

  • Coliformes, como Escherichia coli, a taxa de cura espontânea é acima de 85%;

  • Streptococcus ambientais, como o uberis e Strep. dysgalactiae, a taxa de cura espontânea é baixa, necessitando de tratamento com antibióticos.

  • Staphylococcus aureus, a taxa de cura espontânea tanto para casos de mastite clínica quanto subclínica, é praticamente nula.

Tratar ou não tratar? Se você conhece o problema, ou seja, o agente causador da infecção, a resposta a essa questão torna-se muito mais fácil.

Sobre a OnFarm:

A OnFarm tem como propósito trazer para o setor leiteiro soluções únicas e inovadoras que promovem o bem-estar e a saúde animal estimulando a construção de um sistema produtivo leiteiro mais sustentável. A startup acredita no empoderamento dos produtores, para que tomem decisões cada vez mais assertivas. O produtor em primeiro lugar, sempre. Para mais informações clique aqui, ou entre em contato no WhatsApp (19) 97144-1818 ou e-mail: contato@onfarm.com.br | Acompanhe nas redes sociais: Instagram | Facebook | LinkedIn | Youtube

 

Autora:

Brunna Granja

Médica Veterinária - Central Atendimento OnFarm

 

Fontes:

Johnson, L.R.; Nickerson, S.C. A large multi-centric study in the United States assessing self-cure rates in dairy cows during the dry period from mastitis due to Staphylococcus aureus. Animal husbandry, Dairy and Veterinary Science, v.1, p.1-7, 2017.

Kromker, V.; Leimbach, S. Mastitis treatment – Reduction in antibiotic usage in dairy cows. Reproduction in Domestic Animals, v.52, p. 21-29, 2017.

Langoni, H., et al. Considerações sobre o tratamento de mastite. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.37, p. 1261-1269, 2017.

Lago, A.; Godden, S. Use of Rapid Culture Systems to Guide Clinical Mastitis Treatment Decisions. Veterinary clinical foods animal, v.34, p. 389-412, 2018.

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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Os dados de mais de 600 fazendas que utilizam a solução da OnFarm indicam que a porcentagem de casos de mastite clínica com resultados negativos é de 38%. Ou seja, de cada 10 vacas com mastite clínica e sinal de infecção,  em pelo menos 4 o agente causador não está mais presente na glândula mamária do animal. Mas qual o principal motivo? Claramente, o principal fator que explica tal fato é o que chamamos de cura espontânea, ou seja, o sistema imune da vaca é capaz de combater a infecção.

Mas o que afeta a cura espontânea? A partir de dados de diferentes estudos, foi possível observar que diferentes fatores podem influenciar a probabilidade de cura espontânea de um caso mastite.

  1. Número de lactações – taxa de cura espontânea para vacas primíparas é duas vezes maior do que para vacas multíparas.

  2. Imunidade do animal – o sistema imune desempenha papel essencial nos casos de cura espontânea, com taxa de até 20% dos casos de mastite clínica, exceto quando Staphylococcus aureus.

  3. Vacinação contra agentes específicos e suplementação com micronutrientes na alimentação para aumentar a resposta imune da vaca.

  4. agente causador também influencia diretamente as taxas de cura espontânea:

  • Coliformes, como Escherichia coli, a taxa de cura espontânea é acima de 85%;

  • Streptococcus ambientais, como o uberis e Strep. dysgalactiae, a taxa de cura espontânea é baixa, necessitando de tratamento com antibióticos.

  • Staphylococcus aureus, a taxa de cura espontânea tanto para casos de mastite clínica quanto subclínica, é praticamente nula.

Tratar ou não tratar? Se você conhece o problema, ou seja, o agente causador da infecção, a resposta a essa questão torna-se muito mais fácil.

Sobre a OnFarm:

A OnFarm tem como propósito trazer para o setor leiteiro soluções únicas e inovadoras que promovem o bem-estar e a saúde animal estimulando a construção de um sistema produtivo leiteiro mais sustentável. A startup acredita no empoderamento dos produtores, para que tomem decisões cada vez mais assertivas. O produtor em primeiro lugar, sempre. Para mais informações clique aqui, ou entre em contato no WhatsApp (19) 97144-1818 ou e-mail: contato@onfarm.com.br | Acompanhe nas redes sociais: Instagram | Facebook | LinkedIn | Youtube

 

Autora:

Brunna Granja

Médica Veterinária - Central Atendimento OnFarm

 

Fontes:

Johnson, L.R.; Nickerson, S.C. A large multi-centric study in the United States assessing self-cure rates in dairy cows during the dry period from mastitis due to Staphylococcus aureus. Animal husbandry, Dairy and Veterinary Science, v.1, p.1-7, 2017.

Kromker, V.; Leimbach, S. Mastitis treatment – Reduction in antibiotic usage in dairy cows. Reproduction in Domestic Animals, v.52, p. 21-29, 2017.

Langoni, H., et al. Considerações sobre o tratamento de mastite. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.37, p. 1261-1269, 2017.

Lago, A.; Godden, S. Use of Rapid Culture Systems to Guide Clinical Mastitis Treatment Decisions. Veterinary clinical foods animal, v.34, p. 389-412, 2018.

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