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Sorvete com probióticos: funcionalidade e diversificando o mercado

Como bem sabemos os leites fermentados representam o carro-chefe da veiculação de probióticos. Leia aqui e entenda mais sobre o assunto!

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Como bem sabemos os leites fermentados representam o carro-chefe da veiculação de probióticos (micro-organismos benéficos que equilibram nossa flora intestinal). Essa supremacia de mercado vem de longa data e deve continuar fortalecida, visto que probióticos em leites fermentados são um tipo bem-sucedido de “união estável”.  No entanto, o desenvolvimento de outros produtos carreadores de micro-organismos do bem são uma estratégia interessante para encantar e/ou fidelizar clientes.

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O sorvete seria um bom candidato para adição de probióticos, tanto pelo fato de ser um produto bem aceito, como por ser tecnologicamente factível manter a viabilidade das culturas durante o seu shelf life

Um artigo recentemente publicado pela British Journal of Nutrition mostrou que o sorvete não apenas protegeu de forma eficiente as culturas probióticas incorporadas ao produto, como também foi capaz de modular de forma significativa a flora intestinal e aumentar a produção de ácidos graxos de cadeia curta.

Mas, por que isso seria uma coisa boa? Os ácidos graxos de cadeia curta são produzidos quando bactérias presentes no intestino fermentam carboidratos e proteínas encontrados em alimentos como o sorvete. Esses ácidos graxos ajudam a manter o intestino saudável, protegido de bactérias causadoras de doenças, auxiliando também na absorção de minerais e na prevenção de alguns tipos de câncer e outros distúrbios intestinais.

O estudo também fez um alerta de que, mesmo um sorvete com propriedades funcionais, deve ser consumido como alimento ocasional porque é uma sobremesa com alta densidade energética (rica em gordura e açúcar). Ainda assim, representa uma opção atraente quando pensamos em novas alternativas para aumentar a ingestão diária de probióticos.

Referências

Rodrigues et al. Modulation of the intestinal microbiota and the metabolites produced by the istration of ice cream and a dietary supplement containing the same probiotics. British Journal of Nutrition 1-12, 2020.

Ríos-Covián et al. Intestinal short chain fatty acids and their link with diet and human health. Frontiers in Microbiology 7, 1-9, 2016.

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Material escrito por:

Vivian Cristina da Cruz Rodrigues

Vivian Cristina da Cruz Rodrigues

Mestra em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo (FCA/UNICAMP). Graduação em Nutrição (UFV).

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Adriane Elisabete Antunes de Moraes

Adriane Elisabete Antunes de Moraes

Docente da Faculdade de Ciências Aplicadas-FCA/UNICAMP. Graduação em Nutrição (UFPEL), Mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (FAEM/UFPEL), Doutorado em Alimentos e Nutrição (FEA/UNICAMP), Pós Doutorado no TECNOLAT/ITAL.

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Um artigo recentemente publicado pela British Journal of Nutrition mostrou que o sorvete não apenas protegeu de forma eficiente as culturas probióticas incorporadas ao produto, como também foi capaz de modular de forma significativa a flora intestinal e aumentar a produção de ácidos graxos de cadeia curta.

Mas, por que isso seria uma coisa boa? Os ácidos graxos de cadeia curta são produzidos quando bactérias presentes no intestino fermentam carboidratos e proteínas encontrados em alimentos como o sorvete. Esses ácidos graxos ajudam a manter o intestino saudável, protegido de bactérias causadoras de doenças, auxiliando também na absorção de minerais e na prevenção de alguns tipos de câncer e outros distúrbios intestinais.

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Referências

Rodrigues et al. Modulation of the intestinal microbiota and the metabolites produced by the istration of ice cream and a dietary supplement containing the same probiotics. British Journal of Nutrition 1-12, 2020.

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Mestra em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo (FCA/UNICAMP). Graduação em Nutrição (UFV).

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Docente da Faculdade de Ciências Aplicadas-FCA/UNICAMP. Graduação em Nutrição (UFPEL), Mestrado em Ciência e Tecnologia Agroindustrial (FAEM/UFPEL), Doutorado em Alimentos e Nutrição (FEA/UNICAMP), Pós Doutorado no TECNOLAT/ITAL.

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