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Queijo minas frescal: Um queijo brasileiro, fácil de produzir e com grande consumo

Queijo Minas Frescal, uma tradição brasileira de fácil produção, baixo teor calórico e alto valor nutricional. Confira seu método de produção e seus benefícios!

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O queijo minas frescal surgiu em Minas Gerais no período colonial, quando portugueses que vieram para a região das minas de ouro adaptaram antigas técnicas portuguesas de fabricação de queijo coalhado com leite fresco ao clima tropical brasileiro. Essa tradição começou no século XVIII, com a necessidade de um alimento que resistisse às longas jornadas dos exploradores.  

Seu processamento é fácil de ser reproduzido:

1) O leite a por pasteurização (72°C por 15-20 segundos ou 65°C por 30 minutos). Depois, adiciona-se cloreto de cálcio para repor o cálcio insolubilizado durante a pasteurização, sendo importante para manter a firmeza da massa.

2) Em seguida, o coalho é inserido aos poucos para separar a coalhada do soro, que, diferente do que os consumidores pensam, garante o sabor e o frescor do queijo, além de ser rico em proteínas. Esse é um processo natural que ocorre desde a enformagem da massa até o vencimento do produto.

3) A massa é cortada em cubos de 2 a 3cm com liras horizontais e verticais.

4) Finalmente, é drenado o soro da massa, ocorre a salga da coalhada em solução de cloreto de sódio,

5) Por fim, o queijo é embalado a vácuo e armazenado sob refrigeração. Dessa forma, trata-se de um produto de fácil implementação na agroindústria.

O queijo minas frescal é muito apreciado por se tratar de um alimento benéfico à saúde. Devido a seu baixo valor calórico e de sódio, e ser ótima fonte de proteínas e de cálcio, auxiliando na saúde dos ossos, saúde cardiovascular e na perda de peso, o queijo minas frescal também se destaca por atender às novas exigências dos consumidores que valorizam alimentos minimamente processados, frescos e seguros, se tornando o 2° queijo mais consumido no Brasil e entre os 100 melhores queijos do mundo. 

Tecnologias emergentes, como o de aquecimento ôhmico e termosonificação, têm sido exploradas no leite destinado ao seu  processamento para preservar suas características sensoriais e nutricionais sem comprometer sua qualidade e segurança.


Autores:

Jean A.F. Bastos,

Isabel Maria S. Moutinho,

Adriano G. Cruz

Referências bibliográficas

Cruz, A.G et al. (2025). Dairy Foods Processing. ed. 1. s.l. Springer: 

SILVA, S.R et al. Produtos alimentícios emergentes: tecnologias e oportunidades de inovação. 1. ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2022.

SiLVA,  M.A.P. et al. (2021). Queijo Minas Frescal: sou fresco sim, sou uma celebridade! Disponível em: /artigos/industria-de-laticinios/queijo-minas-frescal-sou-fresco-sim-sou-uma-celebridade-225432/. o em 07/05/2025

Rocha, R.S. et al.(2020). Possibilities for using ohmic heating in Minas Frescal cheese production. Food Research International, 113, 109027.

Scudino, H. et al (2023). Thermosonication as a pretreatment of raw milk for Minas frescal cheese production. Ultrasonic Sonochemistry, 92, 106260.

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Material escrito por:

Isabel Maria S. Moutinho

Isabel Maria S. Moutinho

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Departamento de Alimentos

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Adriano Gomes da Cruz

Adriano Gomes da Cruz

Engenheiro Químico, Doutor em Tecnologia de Alimentos (UNICAMP), Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Departamento de Alimentos.

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O queijo minas frescal surgiu em Minas Gerais no período colonial, quando portugueses que vieram para a região das minas de ouro adaptaram antigas técnicas portuguesas de fabricação de queijo coalhado com leite fresco ao clima tropical brasileiro. Essa tradição começou no século XVIII, com a necessidade de um alimento que resistisse às longas jornadas dos exploradores.  

Seu processamento é fácil de ser reproduzido:

1) O leite a por pasteurização (72°C por 15-20 segundos ou 65°C por 30 minutos). Depois, adiciona-se cloreto de cálcio para repor o cálcio insolubilizado durante a pasteurização, sendo importante para manter a firmeza da massa.

2) Em seguida, o coalho é inserido aos poucos para separar a coalhada do soro, que, diferente do que os consumidores pensam, garante o sabor e o frescor do queijo, além de ser rico em proteínas. Esse é um processo natural que ocorre desde a enformagem da massa até o vencimento do produto.

3) A massa é cortada em cubos de 2 a 3cm com liras horizontais e verticais.

4) Finalmente, é drenado o soro da massa, ocorre a salga da coalhada em solução de cloreto de sódio,

5) Por fim, o queijo é embalado a vácuo e armazenado sob refrigeração. Dessa forma, trata-se de um produto de fácil implementação na agroindústria.

O queijo minas frescal é muito apreciado por se tratar de um alimento benéfico à saúde. Devido a seu baixo valor calórico e de sódio, e ser ótima fonte de proteínas e de cálcio, auxiliando na saúde dos ossos, saúde cardiovascular e na perda de peso, o queijo minas frescal também se destaca por atender às novas exigências dos consumidores que valorizam alimentos minimamente processados, frescos e seguros, se tornando o 2° queijo mais consumido no Brasil e entre os 100 melhores queijos do mundo. 

Tecnologias emergentes, como o de aquecimento ôhmico e termosonificação, têm sido exploradas no leite destinado ao seu  processamento para preservar suas características sensoriais e nutricionais sem comprometer sua qualidade e segurança.


Autores:

Jean A.F. Bastos,

Isabel Maria S. Moutinho,

Adriano G. Cruz

Referências bibliográficas

Cruz, A.G et al. (2025). Dairy Foods Processing. ed. 1. s.l. Springer: 

SILVA, S.R et al. Produtos alimentícios emergentes: tecnologias e oportunidades de inovação. 1. ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2022.

SiLVA,  M.A.P. et al. (2021). Queijo Minas Frescal: sou fresco sim, sou uma celebridade! Disponível em: /artigos/industria-de-laticinios/queijo-minas-frescal-sou-fresco-sim-sou-uma-celebridade-225432/. o em 07/05/2025

Rocha, R.S. et al.(2020). Possibilities for using ohmic heating in Minas Frescal cheese production. Food Research International, 113, 109027.

Scudino, H. et al (2023). Thermosonication as a pretreatment of raw milk for Minas frescal cheese production. Ultrasonic Sonochemistry, 92, 106260.

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Isabel Maria S. Moutinho

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Departamento de Alimentos

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Engenheiro Químico, Doutor em Tecnologia de Alimentos (UNICAMP), Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) - Departamento de Alimentos.

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