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Avaliação da transferência de imunidade iva e hematócrito: existe relação?

Novo estudo sobre a influência da hemoconcentração nos resultados e categorias na transferência de imunidade iva em bezerros. Confira!

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A importância e os benefícios, em curto e longo prazo, de um processo de colostragem eficiente já foram bastante reportados na literatura. Devido a seu impacto na eficiência produtiva os rebanhos, constantemente são publicados estudos que investigaram estratégias para a melhoria desse manejo. Entretanto, tão importante quanto garantir colostragem adequada, é avaliar a transferência de imunidade iva (TIP) de maneira eficaz e correta, visando o monitoramento de índices dentro da fazenda e tomada de decisões assertiva.

A TIP pode ser avaliada de maneira direta, medindo as concentrações séricas de IgG ou de maneira indireta utilizando refratômetro de proteína ou de Brix. O uso dos refratômetros para esta avaliação é possível pois existe forte correlação entre a refratometria e as medidas obtidas por meio da imunodifusão radial, que é considerado o padrão ouro de avaliação. Por questão de custo, agilidade e facilidade de manejo, o uso dos refratômetros é o mais comum em nível de fazenda. Todavia por ser um método indireto de avaliação, está sujeito a influência de diversos fatores além do processo de colostragem.

Uma das variáveis que pode influenciar nas leituras de refratometria é a proporção e volume de soro ou plasma no sangue dos bezerros. O sangue circulante é formado basicamente por componentes celulares, principalmente hemácias, e a fração soro e plasma, que vai corresponder a, aproximadamente 9 a 10% do peso corporal em bezerros neonatos. Uma forma de avaliar a proporção celular do sangue é a partir da determinação do valor de hematócrito e este tem relação com o grau de desidratação dos animais. 

Durante os primeiros dias de vida, devido as inúmeras alterações fisiometabólicas relacionadas com a adaptação a vida extra uterina dos bezerros, pode haver grande variabilidade na proporção e volume de soro ou plasma. Essa variação pode influenciar na concentração de solutos no soro e plasma, tais como as de IgG e proteínas totais (PT) e, consequentemente pode afetar a avaliação da TIP. 

Apesar de estudos já terem relatado que a concentração de PT é maior em bezerros desidratados, os métodos utilizados atualmente para avaliação da TIP não levam em consideração a influência desse parâmetro. Buscando investigar esse impacto, Westhoff e colaboradores (2024), realizaram um estudo avaliando os dados de 696 bezerros com o intuito de descrever a variabilidade na hemoconcentração (determinada pela proporção plasmática no sangue) na avaliação da TIP, assim como as possíveis mudanças na interpretação dos valores obtidos e categorias resultantes de avaliação da TIP quando houvesse um ajuste pelo grau de hemoconcentração dos bezerros.

Para determinar a proporção plasmática dos animais foi utilizada a seguinte fórmula:

100 - Valor de hematócrito

Os resultados desse trabalho mostraram que a proporção plasmática foi influenciada pela idade dos bezerros, sendo menor quando eles tinham 1 dia de vida quando comparado com 7 dias (Figura 1). Além da idade, diversos outros fatores podem explicar variações na proporção plasmática, tais como raça, sexo, estado de saúde, volume de dieta consumida e transporte.

Figura 1. Distribuição da proporção plasmática de 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

Distribuição da proporção plasmática de 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

Naturalmente, os bezerros apresentam maior variabilidade na concentração plasmática do que bovinos adultos e essa variação pode ser potencializada por alguns distúrbios comuns nessa categoria, como a diarreia, que reduz a proporção plasmática em comparação com animais saudáveis, como um reflexo da desidratação.  Outros aspectos que também alteram o grau de hidratação dos animais, tais como volume e frequência de alimentação e transporte, podem impactar na proporção plasmática média. Em contrapartida, valores aumentados da proporção plasmática podem ser explicados por quadros de anemia, por exemplo. 

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Depois da constatação dessa variação na proporção plasmática nos primeiros dias de vida, os autores buscaram entender o impacto disso na categorização dos bezerros na avaliação da eficiência da TIP. Para tal, ajustaram os valores de proteína total, considerando a proporção plasmática utilizando a seguinte fórmula:

Fórmula

Onde, PTa é proteína total ajustada, PTu é proteína total individual não ajustada, PPμ é a proporção plasmática média da amostra e PP é a proporção plasmática individual.

Ao comparar a distribuição inicial sem o ajuste (Figura 2A) com aquela com o ajuste da hemoconcentração (Figura 2B), os autores relataram alterações na proporção de animais em cada uma das categorias propostas por Lombard et al. (2020), com redução no número de animais nos grupos excelente e bom e aumento nos grupos regular e ruim. Como reflexo disso, ao ajustar os valores, aumentou o número de fazendas que não conseguiram atingir a meta de ter menos que 10% dos animais do rebanho na categoria ruim (Tabela 1). 

Figura 2. Classificação da transferência de imunidade iva para 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

Classificação da transferência de imunidade iva para 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

Os bezerros foram categorizados por sua concentração total de proteína não ajustada (A) ou concentração total de proteína ajustada à proporção plasmática média da amostra para levar em conta a hemoconcentração (B) considerando as classes Excelente = ≥ 6,2, bom = 5,8–6,1, regular = 5,1–5,7, ruim = < 5,1 g/dL( Lombard et al., 2020).

 

Tabela 1. Distribuição dos bezerros em categorias de avaliação da TIP realizando ou não ajuste dos valores com base na proporção plasmática. 

Categoria

Não ajustado

Ajustado

Variação

Excelente, % (nº)

57,1 (397)

55,3 (385)

↓ 1,8 pp

Bom, % (nº)

23,6 (164)

17,5 (122)

↓ 6,1 pp

Regular, % (nº)

16,2 (113)

19,7 (137)

↑ 3,5 pp

Ruim, % (nº)

3,1 (22)

7,5 (52)

↑ 4,4 pp

pp: pontos percentuais

Essas mudanças, tanto na categorização individual bem como em nível de rebanho, podem prejudicar a avaliação da eficiência dos protocolos de colostragem adotados, assim como o monitoramento dos índices da fazenda e, consequente, tomada de decisões visando melhorias no sistema produtivo. O conceito de ajuste de parâmetros hematológicos usando indicadores de hemoconcentração (como valor de hematócrito), já havia sido relatado anteriormente, porém recebeu pouca atenção. A publicação desses dados indica que essa discussão vem sendo retomada. No entanto ainda são necessários estudos que investiguem de maneira mais detalhada essa influência e que estabeleçam uma maneira simples e eficaz de implementar esse ajuste a campo.

Esses mesmos autores propam que fosse feita a comparação das taxas de morbidade, mortalidade e de desempenho dos bezerros nas diferentes categorias de avaliação da TIP utilizando os valores de proteína total ou IgG ajustadas para a proporção plasmática, com o intuito de validar os pontos de corte propostos por Lombard et al., (2020) ou identificar a necessidade de criação de novas recomendações. Como vários fatores afetam a hemoconcentração, conforme descrito acima, ajustar a avaliação da TIP com base na concentração sérica dos animais pode aumentar a acurácia da avaliação interna dos dados nas fazendas, bem como melhorar a comparação com os achados com outras populações de origem.

Quando pensamos em nível de pesquisa, considerar essa variabilidade durante a análise estatística, utilizando o valor de hematócrito como um ajuste em modelos multivariáveis, ou ajustando matematicamente os valores de PT com a proporção plasmática, pode fornecer uma abordagem quantitativa que minimiza a influência da hemoconcentração em parâmetros hematológicos, incluindo concentração de IgG, em bezerros recém-nascidos, por exemplo.

Considerando os resultados desse trabalho de Westhoff et al. (2024), não ajustar as leituras com base na concentração de células sanguíneas faz com que o número de animais com falhas na TIP seja subestimado, o que pode dificultar a identificação de pontos de melhoria no manejo dentro da fazenda, além de prejudicar a comparação de dados e troca de informações entre diferentes rebanhos.

 

Referências

WESTHOFF, T. A. et al. Hemoconcentration differs in neonatal dairy calves: considerations for assessment of transfer of ive immunity. JDS Communications, 2024.

LOMBARD, J. et al. Consensus recommendations on calf-and herd-level ive immunity in dairy calves in the United States. Journal of dairy science, v. 103, n. 8, p. 7611-7624, 2020.

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Cristiane Tomaluski

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Carla Maris Machado Bittar

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Prof. Do Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP

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A TIP pode ser avaliada de maneira direta, medindo as concentrações séricas de IgG ou de maneira indireta utilizando refratômetro de proteína ou de Brix. O uso dos refratômetros para esta avaliação é possível pois existe forte correlação entre a refratometria e as medidas obtidas por meio da imunodifusão radial, que é considerado o padrão ouro de avaliação. Por questão de custo, agilidade e facilidade de manejo, o uso dos refratômetros é o mais comum em nível de fazenda. Todavia por ser um método indireto de avaliação, está sujeito a influência de diversos fatores além do processo de colostragem.

Uma das variáveis que pode influenciar nas leituras de refratometria é a proporção e volume de soro ou plasma no sangue dos bezerros. O sangue circulante é formado basicamente por componentes celulares, principalmente hemácias, e a fração soro e plasma, que vai corresponder a, aproximadamente 9 a 10% do peso corporal em bezerros neonatos. Uma forma de avaliar a proporção celular do sangue é a partir da determinação do valor de hematócrito e este tem relação com o grau de desidratação dos animais. 

Durante os primeiros dias de vida, devido as inúmeras alterações fisiometabólicas relacionadas com a adaptação a vida extra uterina dos bezerros, pode haver grande variabilidade na proporção e volume de soro ou plasma. Essa variação pode influenciar na concentração de solutos no soro e plasma, tais como as de IgG e proteínas totais (PT) e, consequentemente pode afetar a avaliação da TIP. 

Apesar de estudos já terem relatado que a concentração de PT é maior em bezerros desidratados, os métodos utilizados atualmente para avaliação da TIP não levam em consideração a influência desse parâmetro. Buscando investigar esse impacto, Westhoff e colaboradores (2024), realizaram um estudo avaliando os dados de 696 bezerros com o intuito de descrever a variabilidade na hemoconcentração (determinada pela proporção plasmática no sangue) na avaliação da TIP, assim como as possíveis mudanças na interpretação dos valores obtidos e categorias resultantes de avaliação da TIP quando houvesse um ajuste pelo grau de hemoconcentração dos bezerros.

Para determinar a proporção plasmática dos animais foi utilizada a seguinte fórmula:

100 - Valor de hematócrito

Os resultados desse trabalho mostraram que a proporção plasmática foi influenciada pela idade dos bezerros, sendo menor quando eles tinham 1 dia de vida quando comparado com 7 dias (Figura 1). Além da idade, diversos outros fatores podem explicar variações na proporção plasmática, tais como raça, sexo, estado de saúde, volume de dieta consumida e transporte.

Figura 1. Distribuição da proporção plasmática de 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

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Naturalmente, os bezerros apresentam maior variabilidade na concentração plasmática do que bovinos adultos e essa variação pode ser potencializada por alguns distúrbios comuns nessa categoria, como a diarreia, que reduz a proporção plasmática em comparação com animais saudáveis, como um reflexo da desidratação.  Outros aspectos que também alteram o grau de hidratação dos animais, tais como volume e frequência de alimentação e transporte, podem impactar na proporção plasmática média. Em contrapartida, valores aumentados da proporção plasmática podem ser explicados por quadros de anemia, por exemplo. 

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Fórmula

Onde, PTa é proteína total ajustada, PTu é proteína total individual não ajustada, PPμ é a proporção plasmática média da amostra e PP é a proporção plasmática individual.

Ao comparar a distribuição inicial sem o ajuste (Figura 2A) com aquela com o ajuste da hemoconcentração (Figura 2B), os autores relataram alterações na proporção de animais em cada uma das categorias propostas por Lombard et al. (2020), com redução no número de animais nos grupos excelente e bom e aumento nos grupos regular e ruim. Como reflexo disso, ao ajustar os valores, aumentou o número de fazendas que não conseguiram atingir a meta de ter menos que 10% dos animais do rebanho na categoria ruim (Tabela 1). 

Figura 2. Classificação da transferência de imunidade iva para 696 bezerros da raça Holandês de 1 a 9 dias de idade de 19 fazendas leiteiras comerciais.

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Os bezerros foram categorizados por sua concentração total de proteína não ajustada (A) ou concentração total de proteína ajustada à proporção plasmática média da amostra para levar em conta a hemoconcentração (B) considerando as classes Excelente = ≥ 6,2, bom = 5,8–6,1, regular = 5,1–5,7, ruim = < 5,1 g/dL( Lombard et al., 2020).

 

Tabela 1. Distribuição dos bezerros em categorias de avaliação da TIP realizando ou não ajuste dos valores com base na proporção plasmática. 

Categoria

Não ajustado

Ajustado

Variação

Excelente, % (nº)

57,1 (397)

55,3 (385)

↓ 1,8 pp

Bom, % (nº)

23,6 (164)

17,5 (122)

↓ 6,1 pp

Regular, % (nº)

16,2 (113)

19,7 (137)

↑ 3,5 pp

Ruim, % (nº)

3,1 (22)

7,5 (52)

↑ 4,4 pp

pp: pontos percentuais

Essas mudanças, tanto na categorização individual bem como em nível de rebanho, podem prejudicar a avaliação da eficiência dos protocolos de colostragem adotados, assim como o monitoramento dos índices da fazenda e, consequente, tomada de decisões visando melhorias no sistema produtivo. O conceito de ajuste de parâmetros hematológicos usando indicadores de hemoconcentração (como valor de hematócrito), já havia sido relatado anteriormente, porém recebeu pouca atenção. A publicação desses dados indica que essa discussão vem sendo retomada. No entanto ainda são necessários estudos que investiguem de maneira mais detalhada essa influência e que estabeleçam uma maneira simples e eficaz de implementar esse ajuste a campo.

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Quando pensamos em nível de pesquisa, considerar essa variabilidade durante a análise estatística, utilizando o valor de hematócrito como um ajuste em modelos multivariáveis, ou ajustando matematicamente os valores de PT com a proporção plasmática, pode fornecer uma abordagem quantitativa que minimiza a influência da hemoconcentração em parâmetros hematológicos, incluindo concentração de IgG, em bezerros recém-nascidos, por exemplo.

Considerando os resultados desse trabalho de Westhoff et al. (2024), não ajustar as leituras com base na concentração de células sanguíneas faz com que o número de animais com falhas na TIP seja subestimado, o que pode dificultar a identificação de pontos de melhoria no manejo dentro da fazenda, além de prejudicar a comparação de dados e troca de informações entre diferentes rebanhos.

 

Referências

WESTHOFF, T. A. et al. Hemoconcentration differs in neonatal dairy calves: considerations for assessment of transfer of ive immunity. JDS Communications, 2024.

LOMBARD, J. et al. Consensus recommendations on calf-and herd-level ive immunity in dairy calves in the United States. Journal of dairy science, v. 103, n. 8, p. 7611-7624, 2020.

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