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Aumentando a gordura do leite no tanque de forma assertiva e fácil, com a ajuda das análises de ácidos graxos do leite

As análises de ácidos graxos do leite podem ajudar a definir quais estratégias devem ser utilizadas para aumento no teor de gordura do leite. Entenda mais!

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Dentre os componentes do leite, a gordura é um dos principais sólidos de interesse da indústria, impactando diretamente no lucro operacional das empresas da cadeia leiteira, seja laticínios ou fazendas (veja gráfico 1 elaborado pelo pesquisador Valter Galan do MilkPoint Ventures). 

Gráfico 1. Evolução do preço do creme granel (R$/kg de gordura contida) – Médias anuais (valores deflacionados pelo IGP-DI). 

Evolução do preço do creme granel (R$/kg de gordura contida) - Médias anuais (valores deflacionados pelo IGP-DI)

Para a indústria, o leite com maior teor de gordura traz grandes benefícios, pois esse é o componente-chave para a fabricação de derivados lácteos que possuem alta concentração de gordura, como a manteiga, creme de leite, queijos e requeijão (cerca de 40% do leite cru brasileiro). O teor de gordura do leite do tanque de refrigeração da fazenda, portanto, é comumente usado pelos laticínios para gerar bonificação ao preço pago por litro de leite ao produtor. Apesar disso, muitas propriedades ainda enfrentam desafios em conseguir resultados de gordura ≥ 4,00 %. No gráfico 2 observa-se que mais de 75% das propriedades analisadas na Clínica do Leite no ano de 2024 produziram leite com menos de 4,0% de gordura.

Gráfico 2. Teor de gordura médio de propriedades analisadas na Clínica do Leite no ano de 2024.

clinica do leite

Fonte: Clínica do Leite.

O percentual de gordura do leite é influenciado por uma combinação de variáveis relacionadas a dieta, manejo, ambiente e raça, tornando difícil para o produtor e seu nutricionista adotar medidas para corrigir o problema. Precisamos, portanto, saber como aumentar o teor de gordura de forma mais assertiva e fácil. Uma das maneiras é através da análise dos ácidos graxos presentes na gordura do leite. Conhecendo a composição dos ácidos graxos podemos diagnosticar se a causa é o mal funcionamento do rúmen e/ou deficiência de gordura na dieta. Essas duas situações podem ser devido à dieta, ao ambiente ou ao manejo nutricional. Fatores da dieta incluem: falta de amido degradável no rúmen, falta de fibra efetiva, falta de proteína degradável no rúmen ou excesso de gordura na dieta. Já os fatores ambientais e de manejo incluem: alta taxa de lotação dos lotes, baixa disponibilidade de alimento, competição entre animais nos cochos ou estresse térmico. 

Com um checklist fornecido pela Clínica do Leite é possível identificar a causa raiz do problema e implementar as contramedidas corretivas. Normalmente a resposta às contramedidas demora cerca de 15 dias desde que não haja restrições ambientais severas.

É importante, portanto, que saibamos como são produzidos esses ácidos graxos para aumentarmos a gordura do leite.

A composição da gordura do leite é formada em sua maioria (aproximadamente 95%) por grupos de ácidos graxos (De novo, misto e pré-formado) e em aproximadamente 5% por glicerol. Dentre os grupos de ácidos graxos (AG), os AG de novo contribuem com aproximadamente 27% da gordura, e um aumento de AG de novo de 0,1 g/100 g de leite representa um aumento de 0,2 ud% em gordura (Lactanet, 2020). Além disso, o aumento nos AG de novo é associado com aumentos no percentual de proteína.   

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Essa associação positiva entre os AG de novo e o teor de gordura e de proteína do leite é ilustrada nos Gráficos 3A e 3B. Em suma, um aumento na concentração de AG de novo é acompanhado por um aumento em gordura e proteína (Gráfico 3 - linha amarela pontilhada).

Gráfico 3. Relação entre os ácidos graxos de novo e gordura (A) e proteína (B) em amostras de leite de tanque analisadas na Clínica do Leite nos últimos seis meses.

clinica do leite

Fonte: Clínica do Leite.

Como os AG de novo são produzidos pela glândula mamária a partir do acetato e butirato, produtos da fermentação ruminal de carboidratos, eles nos ajudam a ter um entendimento mais preciso sobre a saúde do rúmen das vacas. Resultados de AG de novo do leite de tanque ≥ 1 g/100g de leite indicam ótima saúde ruminal e normalmente resultam em teores de gordura ≥ 4%. Por outro lado, AG de novo < 0,8 g/100g de leite indicam problemas na função ruminal das vacas e, portanto, uma condição limitante da síntese de gordura pela glândula mamária.

Os ácidos graxos mistos são produzidos em parte na glândula mamária e em parte provenientes diretamente da dieta. Normalmente o aumento dos AG mistos é acompanhado pelo aumento nos AG de novo. Por isso, preferimos acompanhar de perto os AG de novo para o diagnóstico do problema. Já os AG pré-formados são provenientes da dieta (principalmente após cerca de 45 dias em lactação) ou de reservas corporais (antes de 45 dias em lactação). Em um primeiro momento devemos focar unicamente no aumento nos AG de novo por ser muito mais barato para o produtor ajustar a dieta, o manejo e/ou o ambiente, visto que, para aumentar os AG pré-formados teríamos de adicionar gordura na dieta.

A Clínica do Leite realiza a análise do perfil de ácidos graxos em leite desde 2022. A Tabela 1 mostra os valores médios de gordura e proteína com base nos resultados de AG de novo em mais de 100 mil produtores com análises mensais no ano de 2024. Os produtores com resultados de AG de novo < 0,8 g/100g de leite tiveram uma perda média de 0,46 ud% em gordura quando comparado aos tanques que apresentaram o teor de AG de novo acima desse valor. Tal diferença é ainda mais expressiva se comparada com os tanques que obtiveram resultados de AG de novo ≥ 1,0 g/100g - uma diminuição média de 1,09 ud% de gordura.    

Tabela 1. Teor médio de gordura e proteína em leite do tanque com base na concentração de ácidos graxos (AG) de novo (g/100g de leite).

Teor médio de gordura e proteína em leite do tanque com base na concentração de ácidos graxos (AG) de novo (g/100g de leite).

Fonte: Clínica do Leite.

Mais crítico ainda é o fato de que poucas propriedades vêm melhorando. Ao avaliar a evolução dos resultados de AG de novo do segundo para o terceiro trimestre de 2024 (Gráfico 4) em amostras de leite do tanque, podemos observar que:

  • Apenas 17,1% dos tanques tiveram resultados de AG de novo ≥ 0,8 g/100g nos dois períodos.
  • 58,9% dos tanques tiveram resultados indesejáveis (< 0,8 g/100g de leite) nos dois períodos.
  • 9,6% dos tanques com baixo AG de novo no primeiro trimestre aram a ter bons resultados no segundo trimestre de 2024.
  • 14,4% dos tanques que antes possuíam bons valores de AG de novo aram a ter resultados baixos no segundo trimestre de 2024.

Gráfico 4. Dinâmica dos resultados de AG de novo das amostras de leite do tanque analisadas na Clínica do Leite nos últimos seis meses.

clinica do leite

Fonte: Clínica do Leite.                          

No entanto, é possível melhorar. O gráfico 5 exemplifica uma fazenda que tem obtido bons ganhos no teor de gordura a partir de maio de 2024 ao ajustar o manejo e a dieta com base no monitoramento do perfil de AG, como:

  • Formulação de pré-mistura para facilitar o carregamento e reduzir a picagem do volumoso no vagão forrageiro.
  • Redução dos erros de pesagem dos ingredientes.
  • Ajuste de lotação de lotes.

Gráfico 5. Teor de gordura (%, linha azul), ácidos graxos pré-formados (g/100g de leite, linha vermelha) e ácidos graxos de novo (g/100g de leite, linha verde) mensurados em amostras de leite do tanque de uma fazenda que utiliza o perfil de ácidos graxos no monitoramento da dieta e manejo do seu rebanho. A linha pontilhada ilustra quando as modificações na dieta e no manejo foram realizadas.

clinica do leite

Fonte: Clínica do Leite.

Acreditamos que o monitoramento de AG de novo no leite do tanque seja uma importante ferramenta para avaliar como o rebanho está sendo alimentado e manejado, dando clareza ao produtor para agir e fazer melhorias visando ao aumento de sólidos no leite. Nesses três anos que estamos realizando as análises de ácidos graxos pudemos acompanhar várias fazendas com melhorias na composição do leite e principalmente na produção e redução do custo alimentar. Mais de 150 propriedades já estão acompanhando seus resultados de ácidos graxos, muitas vezes semanalmente, por meio do da Qualidade da Clínica do Leite (Gráfico 6), que traz a visualização dinâmica dos resultados das análises do tanque, coletadas pela fazenda e também pela indústria, para aumentar a gordura e produção do leite. Para saber mais sobre o da Qualidade e como visualizar o da sua fazenda, entre em contato com o atendimento da Clínica do Leite.

Gráfico 6. da Qualidade da Clínica do Leite.  A fazenda tem o dinâmico aos resultados do leite do tanque das amostras que ela envia no particular, e que são coletadas por sua indústria (caso a indústria analise na Clínica do Leite).

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Fonte: Clínica do Leite.

Em próximos artigos vamos detalhar o método de ajustar a dieta com precisão e o método de como melhorar a produção e a reprodução dos animais com o auxílio das análises no leite, trazendo casos reais para ilustrar os métodos.

 

Também convidamos você a participar do nosso Webinar no dia 23/10, às 19h, um encontro on-line gratuito em que compartilharemos casos reais dessa aplicação e como você pode utilizar essa nova ferramenta em sua fazenda. Para participar, clique aqui e faça sua inscrição.

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Gráfico 1. Evolução do preço do creme granel (R$/kg de gordura contida) – Médias anuais (valores deflacionados pelo IGP-DI). 

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Para a indústria, o leite com maior teor de gordura traz grandes benefícios, pois esse é o componente-chave para a fabricação de derivados lácteos que possuem alta concentração de gordura, como a manteiga, creme de leite, queijos e requeijão (cerca de 40% do leite cru brasileiro). O teor de gordura do leite do tanque de refrigeração da fazenda, portanto, é comumente usado pelos laticínios para gerar bonificação ao preço pago por litro de leite ao produtor. Apesar disso, muitas propriedades ainda enfrentam desafios em conseguir resultados de gordura ≥ 4,00 %. No gráfico 2 observa-se que mais de 75% das propriedades analisadas na Clínica do Leite no ano de 2024 produziram leite com menos de 4,0% de gordura.

Gráfico 2. Teor de gordura médio de propriedades analisadas na Clínica do Leite no ano de 2024.

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Fonte: Clínica do Leite.

O percentual de gordura do leite é influenciado por uma combinação de variáveis relacionadas a dieta, manejo, ambiente e raça, tornando difícil para o produtor e seu nutricionista adotar medidas para corrigir o problema. Precisamos, portanto, saber como aumentar o teor de gordura de forma mais assertiva e fácil. Uma das maneiras é através da análise dos ácidos graxos presentes na gordura do leite. Conhecendo a composição dos ácidos graxos podemos diagnosticar se a causa é o mal funcionamento do rúmen e/ou deficiência de gordura na dieta. Essas duas situações podem ser devido à dieta, ao ambiente ou ao manejo nutricional. Fatores da dieta incluem: falta de amido degradável no rúmen, falta de fibra efetiva, falta de proteína degradável no rúmen ou excesso de gordura na dieta. Já os fatores ambientais e de manejo incluem: alta taxa de lotação dos lotes, baixa disponibilidade de alimento, competição entre animais nos cochos ou estresse térmico. 

Com um checklist fornecido pela Clínica do Leite é possível identificar a causa raiz do problema e implementar as contramedidas corretivas. Normalmente a resposta às contramedidas demora cerca de 15 dias desde que não haja restrições ambientais severas.

É importante, portanto, que saibamos como são produzidos esses ácidos graxos para aumentarmos a gordura do leite.

A composição da gordura do leite é formada em sua maioria (aproximadamente 95%) por grupos de ácidos graxos (De novo, misto e pré-formado) e em aproximadamente 5% por glicerol. Dentre os grupos de ácidos graxos (AG), os AG de novo contribuem com aproximadamente 27% da gordura, e um aumento de AG de novo de 0,1 g/100 g de leite representa um aumento de 0,2 ud% em gordura (Lactanet, 2020). Além disso, o aumento nos AG de novo é associado com aumentos no percentual de proteína.   

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Essa associação positiva entre os AG de novo e o teor de gordura e de proteína do leite é ilustrada nos Gráficos 3A e 3B. Em suma, um aumento na concentração de AG de novo é acompanhado por um aumento em gordura e proteína (Gráfico 3 - linha amarela pontilhada).

Gráfico 3. Relação entre os ácidos graxos de novo e gordura (A) e proteína (B) em amostras de leite de tanque analisadas na Clínica do Leite nos últimos seis meses.

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Fonte: Clínica do Leite.

Como os AG de novo são produzidos pela glândula mamária a partir do acetato e butirato, produtos da fermentação ruminal de carboidratos, eles nos ajudam a ter um entendimento mais preciso sobre a saúde do rúmen das vacas. Resultados de AG de novo do leite de tanque ≥ 1 g/100g de leite indicam ótima saúde ruminal e normalmente resultam em teores de gordura ≥ 4%. Por outro lado, AG de novo < 0,8 g/100g de leite indicam problemas na função ruminal das vacas e, portanto, uma condição limitante da síntese de gordura pela glândula mamária.

Os ácidos graxos mistos são produzidos em parte na glândula mamária e em parte provenientes diretamente da dieta. Normalmente o aumento dos AG mistos é acompanhado pelo aumento nos AG de novo. Por isso, preferimos acompanhar de perto os AG de novo para o diagnóstico do problema. Já os AG pré-formados são provenientes da dieta (principalmente após cerca de 45 dias em lactação) ou de reservas corporais (antes de 45 dias em lactação). Em um primeiro momento devemos focar unicamente no aumento nos AG de novo por ser muito mais barato para o produtor ajustar a dieta, o manejo e/ou o ambiente, visto que, para aumentar os AG pré-formados teríamos de adicionar gordura na dieta.

A Clínica do Leite realiza a análise do perfil de ácidos graxos em leite desde 2022. A Tabela 1 mostra os valores médios de gordura e proteína com base nos resultados de AG de novo em mais de 100 mil produtores com análises mensais no ano de 2024. Os produtores com resultados de AG de novo < 0,8 g/100g de leite tiveram uma perda média de 0,46 ud% em gordura quando comparado aos tanques que apresentaram o teor de AG de novo acima desse valor. Tal diferença é ainda mais expressiva se comparada com os tanques que obtiveram resultados de AG de novo ≥ 1,0 g/100g - uma diminuição média de 1,09 ud% de gordura.    

Tabela 1. Teor médio de gordura e proteína em leite do tanque com base na concentração de ácidos graxos (AG) de novo (g/100g de leite).

Teor médio de gordura e proteína em leite do tanque com base na concentração de ácidos graxos (AG) de novo (g/100g de leite).

Fonte: Clínica do Leite.

Mais crítico ainda é o fato de que poucas propriedades vêm melhorando. Ao avaliar a evolução dos resultados de AG de novo do segundo para o terceiro trimestre de 2024 (Gráfico 4) em amostras de leite do tanque, podemos observar que:

  • Apenas 17,1% dos tanques tiveram resultados de AG de novo ≥ 0,8 g/100g nos dois períodos.
  • 58,9% dos tanques tiveram resultados indesejáveis (< 0,8 g/100g de leite) nos dois períodos.
  • 9,6% dos tanques com baixo AG de novo no primeiro trimestre aram a ter bons resultados no segundo trimestre de 2024.
  • 14,4% dos tanques que antes possuíam bons valores de AG de novo aram a ter resultados baixos no segundo trimestre de 2024.

Gráfico 4. Dinâmica dos resultados de AG de novo das amostras de leite do tanque analisadas na Clínica do Leite nos últimos seis meses.

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Fonte: Clínica do Leite.                          

No entanto, é possível melhorar. O gráfico 5 exemplifica uma fazenda que tem obtido bons ganhos no teor de gordura a partir de maio de 2024 ao ajustar o manejo e a dieta com base no monitoramento do perfil de AG, como:

  • Formulação de pré-mistura para facilitar o carregamento e reduzir a picagem do volumoso no vagão forrageiro.
  • Redução dos erros de pesagem dos ingredientes.
  • Ajuste de lotação de lotes.

Gráfico 5. Teor de gordura (%, linha azul), ácidos graxos pré-formados (g/100g de leite, linha vermelha) e ácidos graxos de novo (g/100g de leite, linha verde) mensurados em amostras de leite do tanque de uma fazenda que utiliza o perfil de ácidos graxos no monitoramento da dieta e manejo do seu rebanho. A linha pontilhada ilustra quando as modificações na dieta e no manejo foram realizadas.

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Fonte: Clínica do Leite.

Acreditamos que o monitoramento de AG de novo no leite do tanque seja uma importante ferramenta para avaliar como o rebanho está sendo alimentado e manejado, dando clareza ao produtor para agir e fazer melhorias visando ao aumento de sólidos no leite. Nesses três anos que estamos realizando as análises de ácidos graxos pudemos acompanhar várias fazendas com melhorias na composição do leite e principalmente na produção e redução do custo alimentar. Mais de 150 propriedades já estão acompanhando seus resultados de ácidos graxos, muitas vezes semanalmente, por meio do da Qualidade da Clínica do Leite (Gráfico 6), que traz a visualização dinâmica dos resultados das análises do tanque, coletadas pela fazenda e também pela indústria, para aumentar a gordura e produção do leite. Para saber mais sobre o da Qualidade e como visualizar o da sua fazenda, entre em contato com o atendimento da Clínica do Leite.

Gráfico 6. da Qualidade da Clínica do Leite.  A fazenda tem o dinâmico aos resultados do leite do tanque das amostras que ela envia no particular, e que são coletadas por sua indústria (caso a indústria analise na Clínica do Leite).

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Fonte: Clínica do Leite.

Em próximos artigos vamos detalhar o método de ajustar a dieta com precisão e o método de como melhorar a produção e a reprodução dos animais com o auxílio das análises no leite, trazendo casos reais para ilustrar os métodos.

 

Também convidamos você a participar do nosso Webinar no dia 23/10, às 19h, um encontro on-line gratuito em que compartilharemos casos reais dessa aplicação e como você pode utilizar essa nova ferramenta em sua fazenda. Para participar, clique aqui e faça sua inscrição.

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Paulo Fernando Machado

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Matheus Santos

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