xe-os-ativistas-serem-os-especialistas-237052/" />

Não deixe os ativistas serem os especialistas

Chegamos a um ponto crítico do negócio que não adianta só fazermos bem-feito dentro de casa. As boas práticas precisam extrapolar as porteiras das fazendas.

Publicado em: - 2 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 14

“Precisamos parar de permitir que os detratores do agronegócio atuem como especialistas, porque não o são. Nós somos os especialistas nessa área e devemos ser a voz que leva a verdade sobre o cultivo dos alimentos”. Esse impactante posicionamento é do professor Frank Mitloehner, publicado no portal de notícias Dairy Herd. 

Mitloehner é professor da Universidade Califórnia-Davis e lidera o CLEAR Center, instituto que tem como objetivo combater o ativismo anti-agro, fornecendo informações factuais aos consumidores e à mídia. 

Segundo Frank, 98% dos lares norte-americanos possuem algum produto alimentício de origem animal em sua geladeira. Porém, mesmo com toda essa abrangência e penetração, a cadeia do agro sofre com os ataques depreciativos dos ativistas. Mesmo sendo uma minoria, eles têm uma voz potente e uma estratégia de comunicação bastante eficaz.  

Essa narrativa nos parece bastante familiar, não é? Seja lá ou cá, nos deparamos com a mesma necessidade de comunicar assertivamente nossos esforços de sustentabilidade e bem-estar animal. 

Continua depois da publicidade

Chegamos a um ponto crítico do nosso negócio que não adianta só fazermos bem-feito dentro de casa. As boas práticas precisam extrapolar as porteiras das fazendas, tanto para que o consumidor saiba, de verdade, como é o cuidado com os animais e meio ambiente, quanto para que possamos manter a perenidade dos nossos negócios. 

O que preocupa, não é a possibilidade de escolha de produtos que não tenham origem animal. Isso é questão mercadológica, de gosto ou crença. O que realmente preocupa é a tentativa de desmerecer, de descredibilizar e, muitas vezes, aniquilar a cadeia de produção animal. 

Semana ada, foi divulgado o ranking global Business Benchmark on Animal Welfare (BBFAW ou, em português, o Referencial Empresarial de Bem-Estar Animal). O objetivo do estudo, é que o setor alimentício transforme conscientização e compromisso em benefícios tangíveis para às vidas dos animais de criação cultivados para a alimentação. 

Participaram do estudo, 150 produtores de alimentos, varejistas e empresas de serviços alimentares globais, cuja receita combinada supera US$ 4,9 trilhões (R$ 25,2 trilhões). Seis empresas brasileiras estavam nesta edição do ranking. 

Em 2024, a maioria das empresas avaliadas (95%) identifica o bem-estar de animais de criação como uma questão comercial relevante, contra 79% em 2012. 

Mas o que me chamou a atenção, é que 25% das empresas avaliadas reconhecem a necessidade de redução da dependência de alimentos de origem animal como uma questão comercial relevante, sendo que 21 empresas, incluindo Greggs, Sodexo e Carrefour, publicaram metas com prazos definidos. 

Já que somos parte do problema, precisamos nos tornar parte da solução. E não carta fora do baralho, que pode ser substituída por produtos de qualidade, benefícios e origem ainda questionáveis. 

Se você se interessa por este tema, participe do Interleite Brasil 2024. Este ano, teremos um exclusivo para discutir o que tem sido feito e o que poderemos fazer para ter uma imagem mais positiva para nosso setor

Eu, Fernanda Bacelar, sou produtora de leite no Paraná e vou participar do “Furando a bolha da comunicação: como falar para fora do setor?”. Espero você lá para tratarmos deste tema tão relevante para nosso contexto atual. 

Junte-se a nós no Interleite Brasil 2024 e faça parte da transformação do setor. Inscreva-se agora e garanta sua participação!  

Para mais informações ou compra de pacotes de ingresso com desconto: (19) 99247-5347 ou thais@milkpointventures.com.br 

Patrocinadores Interleite Brasil 2024

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 14

Material escrito por:

Fernanda krieger Bacelar Pereira

Fernanda krieger Bacelar Pereira

ar todos os materiais

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?

Não deixe os ativistas serem os especialistas

Chegamos a um ponto crítico do negócio que não adianta só fazermos bem-feito dentro de casa. As boas práticas precisam extrapolar as porteiras das fazendas.

Publicado em: - 2 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 14

“Precisamos parar de permitir que os detratores do agronegócio atuem como especialistas, porque não o são. Nós somos os especialistas nessa área e devemos ser a voz que leva a verdade sobre o cultivo dos alimentos”. Esse impactante posicionamento é do professor Frank Mitloehner, publicado no portal de notícias Dairy Herd. 

Mitloehner é professor da Universidade Califórnia-Davis e lidera o CLEAR Center, instituto que tem como objetivo combater o ativismo anti-agro, fornecendo informações factuais aos consumidores e à mídia. 

Segundo Frank, 98% dos lares norte-americanos possuem algum produto alimentício de origem animal em sua geladeira. Porém, mesmo com toda essa abrangência e penetração, a cadeia do agro sofre com os ataques depreciativos dos ativistas. Mesmo sendo uma minoria, eles têm uma voz potente e uma estratégia de comunicação bastante eficaz.  

Essa narrativa nos parece bastante familiar, não é? Seja lá ou cá, nos deparamos com a mesma necessidade de comunicar assertivamente nossos esforços de sustentabilidade e bem-estar animal. 

Continua depois da publicidade

Chegamos a um ponto crítico do nosso negócio que não adianta só fazermos bem-feito dentro de casa. As boas práticas precisam extrapolar as porteiras das fazendas, tanto para que o consumidor saiba, de verdade, como é o cuidado com os animais e meio ambiente, quanto para que possamos manter a perenidade dos nossos negócios. 

O que preocupa, não é a possibilidade de escolha de produtos que não tenham origem animal. Isso é questão mercadológica, de gosto ou crença. O que realmente preocupa é a tentativa de desmerecer, de descredibilizar e, muitas vezes, aniquilar a cadeia de produção animal. 

Semana ada, foi divulgado o ranking global Business Benchmark on Animal Welfare (BBFAW ou, em português, o Referencial Empresarial de Bem-Estar Animal). O objetivo do estudo, é que o setor alimentício transforme conscientização e compromisso em benefícios tangíveis para às vidas dos animais de criação cultivados para a alimentação. 

Participaram do estudo, 150 produtores de alimentos, varejistas e empresas de serviços alimentares globais, cuja receita combinada supera US$ 4,9 trilhões (R$ 25,2 trilhões). Seis empresas brasileiras estavam nesta edição do ranking. 

Em 2024, a maioria das empresas avaliadas (95%) identifica o bem-estar de animais de criação como uma questão comercial relevante, contra 79% em 2012. 

Mas o que me chamou a atenção, é que 25% das empresas avaliadas reconhecem a necessidade de redução da dependência de alimentos de origem animal como uma questão comercial relevante, sendo que 21 empresas, incluindo Greggs, Sodexo e Carrefour, publicaram metas com prazos definidos. 

Já que somos parte do problema, precisamos nos tornar parte da solução. E não carta fora do baralho, que pode ser substituída por produtos de qualidade, benefícios e origem ainda questionáveis. 

Se você se interessa por este tema, participe do Interleite Brasil 2024. Este ano, teremos um exclusivo para discutir o que tem sido feito e o que poderemos fazer para ter uma imagem mais positiva para nosso setor

Eu, Fernanda Bacelar, sou produtora de leite no Paraná e vou participar do “Furando a bolha da comunicação: como falar para fora do setor?”. Espero você lá para tratarmos deste tema tão relevante para nosso contexto atual. 

Junte-se a nós no Interleite Brasil 2024 e faça parte da transformação do setor. Inscreva-se agora e garanta sua participação!  

Para mais informações ou compra de pacotes de ingresso com desconto: (19) 99247-5347 ou thais@milkpointventures.com.br 

Patrocinadores Interleite Brasil 2024

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 14

Material escrito por:

Fernanda krieger Bacelar Pereira

Fernanda krieger Bacelar Pereira

ar todos os materiais

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?