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Aborto, natimorto, mumificação ou maceração fetal?

A mortalidade fetal em vacas leiteiras pode ocorrer de diferentes formas. Identificá-las pode ser a chave para descobrir as causas desses abortamentos e prevenir futuros problemas relacionados à reprodução no rebanho da sua propriedade.

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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A mortalidade fetal em vacas leiteiras pode ocorrer de diferentes formas. Identificá-las pode ser a chave para descobrir as causas desses abortamentos e prevenir futuros problemas relacionados à reprodução no rebanho da sua propriedade.

Quando uma morte fetal ocorre, ela pode ser um: abortamento por causas infecciosas, abortamento por causas não infecciosas, natimorto ou mumificação/maceração, por exemplo.

Figura 1

O primeiro procedimento a se fazer ao visualizar um feto abortado é tentar estimar em qual fase da gestação aquele abortamento ocorreu. Para isso, pode-se utilizar um barbante para fazer a comparação entre o crescimento e a estimativa da idade fetal. Confira na imagem abaixo como é feita essa relação:

Figura 2

Após fazer essa identificação, será possível elencar possíveis doenças que podem ter causado a perda nessa fase de gestação. Um conhecimento fundamental que a pessoa responsável por essa análise deverá ter é sobre as diferenças destes tipos de mortalidade. Confira:

Aborto:
São perdas ocorridas entre 45 dias de gestação até 30 dias antes da data prevista do parto. O feto não completou seu desenvolvimento.

Natimorto:
Perdas ocorridas no último mês de gestação até 48 horas após o parto, quando o feto já está completamente desenvolvido.

Mumificação fetal:
Morte fetal seguida de absorção dos fluidos amniótico e alantoideano, desidratação do feto e das membranas fetais. Ao palpar, por exemplo, o útero da mãe, apenas será sentida a presença de ossos. Não há abertura da cérvix e o feto não é expelido, sendo mantido no útero, em um processo asséptico.

Maceração fetal:
Abortamento incompleto com abertura da cérvix facilitando a entrada de contaminantes provenientes das fezes da mãe, do ambiente ou da própria pele da mãe, por exemplo, o que leva ao quadro de autólise dos tecidos fetais, podendo comprometer a parede uterina.

No curso online sobre perdas de gestação em bovinos do EducaPoint, a Drª Telma Martins explica todo o processo de desenvolvimento da gestação de bovinos, quais são os períodos mais críticos da gestação, as principais causas de mortalidade embrionária e fetal, quando acontecem essas perdas e o que podemos fazer para minimiza-las.

Ela também destaca as medidas de controle e prevenção, bem como estratégias de manejo que podem ser empregadas nos sistemas de produção.

Gostaria de assistir a todas as aulas deste curso? Basta ser um do EducaPoint. s podem ver este e TODOS OS OUTROS CURSOS aqui do site. Clique aqui » ver planos de . Ou, caso prefira, cadastre-se aqui: educapoint.com.br/experimente para experimentar uma prévia dos cursos gratuitamente.

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Quando uma morte fetal ocorre, ela pode ser um: abortamento por causas infecciosas, abortamento por causas não infecciosas, natimorto ou mumificação/maceração, por exemplo.

Figura 1

O primeiro procedimento a se fazer ao visualizar um feto abortado é tentar estimar em qual fase da gestação aquele abortamento ocorreu. Para isso, pode-se utilizar um barbante para fazer a comparação entre o crescimento e a estimativa da idade fetal. Confira na imagem abaixo como é feita essa relação:

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Após fazer essa identificação, será possível elencar possíveis doenças que podem ter causado a perda nessa fase de gestação. Um conhecimento fundamental que a pessoa responsável por essa análise deverá ter é sobre as diferenças destes tipos de mortalidade. Confira:

Aborto:
São perdas ocorridas entre 45 dias de gestação até 30 dias antes da data prevista do parto. O feto não completou seu desenvolvimento.

Natimorto:
Perdas ocorridas no último mês de gestação até 48 horas após o parto, quando o feto já está completamente desenvolvido.

Mumificação fetal:
Morte fetal seguida de absorção dos fluidos amniótico e alantoideano, desidratação do feto e das membranas fetais. Ao palpar, por exemplo, o útero da mãe, apenas será sentida a presença de ossos. Não há abertura da cérvix e o feto não é expelido, sendo mantido no útero, em um processo asséptico.

Maceração fetal:
Abortamento incompleto com abertura da cérvix facilitando a entrada de contaminantes provenientes das fezes da mãe, do ambiente ou da própria pele da mãe, por exemplo, o que leva ao quadro de autólise dos tecidos fetais, podendo comprometer a parede uterina.

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Ela também destaca as medidas de controle e prevenção, bem como estratégias de manejo que podem ser empregadas nos sistemas de produção.

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