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Estresse térmico: quais os efeitos na produção de leite?

A condição de estresse térmico na bovinocultura de leite afeta diretamente a produção, reprodução, saúde e o bem-estar dos animais. Saiba o que fazer!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - Atualizado em: - 1 minuto de leitura

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O estresse térmico é uma condição fisiológica que ocorre quando a taxa de ganho de calor, excede a perda devido às altas temperaturas do ambiente. Com isso, a vaca sai de sua zona de conforto térmico e o resultado desencadeia uma série de respostas fisiológicas que levam a perdas importantes, tanto financeiras quanto de produção.

Os fatores que causam o estresse térmico são: 

  • Ambientais: relacionados às condições climáticas como temperatura, umidade, radiação solar e velocidade do vento; também ao manejo das instalações realizado sem visar o bem-estar;

  • Fisiológicos: envolvidos à dissipação de calor como aumento dos batimentos cardíacos, sudorese, diminuição da ingestão de alimentos e aumento do consumo de água;

  • Clínicos: associado à ocorrência de alcalose respiratória, acidose metabólica, além de problemas hepáticos;

  • Comportamentais e produtivos: envolvem a redução da ruminação, aumento do tempo de ócio, diminuição dos teores de gordura no leite, redução de volumoso e entre outros.

Os efeitos na bovinocultura de leite são:

  • Diminuição da produção leiteira;

  • Redução do teor de sólidos do leite (gordura e proteína);

  • Aumento da contagem de células somáticas e bacteriológicas;

  • Redução da ingestão de alimentos, logo, do consumo de matéria seca;

  • Redução da eficiência alimentar; 

  • Diminuição da fertilidade e da taxa de concepção;

  • Afeta diretamente o sistema imunológico, o que acarreta no aumento de incidência de doenças como mastite, retenção de placenta, cetose e até mesmo pode levar ao aborto;

  • Aumento da mortalidade dos bezerros e da porcentagem de descartes; 

Saber identificar os animais que estão em estresse térmico é fundamental para o sucesso da atividade leiteira. Nesse cenário, vale ressaltar que além dessa condição, ocorrências como infecções, doenças e lesões também podem causar hipertermia nos animais.

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De modo geral, é preciso ter atenção aos sinais de boca aberta, língua para fora, respiração ofegante e aumento da salivação. Assim, é importante que o produtor realize o monitoramento correto e busque por garantir o bem-estar, uma vez que o estresse térmico impacta diretamente na saúde, na reprodução e na produção dos animais.

Fonte:

Curso "Manejo do estresse térmico para aumento da lucratividade da fazenda"

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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  • Ambientais: relacionados às condições climáticas como temperatura, umidade, radiação solar e velocidade do vento; também ao manejo das instalações realizado sem visar o bem-estar;

  • Fisiológicos: envolvidos à dissipação de calor como aumento dos batimentos cardíacos, sudorese, diminuição da ingestão de alimentos e aumento do consumo de água;

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  • Comportamentais e produtivos: envolvem a redução da ruminação, aumento do tempo de ócio, diminuição dos teores de gordura no leite, redução de volumoso e entre outros.

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  • Diminuição da produção leiteira;

  • Redução do teor de sólidos do leite (gordura e proteína);

  • Aumento da contagem de células somáticas e bacteriológicas;

  • Redução da ingestão de alimentos, logo, do consumo de matéria seca;

  • Redução da eficiência alimentar; 

  • Diminuição da fertilidade e da taxa de concepção;

  • Afeta diretamente o sistema imunológico, o que acarreta no aumento de incidência de doenças como mastite, retenção de placenta, cetose e até mesmo pode levar ao aborto;

  • Aumento da mortalidade dos bezerros e da porcentagem de descartes; 

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