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Fibra, FDN, fibra fisicamente efetiva: você domina estes conceitos?

Para todos os animais as principais fontes de energia são os carboidratos (CHO) e os lipídios. Saiba mais sobre as fibras na alimentação de vacas leiteiras.

Publicado em: - Atualizado em: - 2 minutos de leitura

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Para todos os animais, as principais fontes de energia são os carboidratos (CHO) e os lipídios, sendo que no caso de ruminantes, os CHO têm importância muito maior, já que são os principais constituintes dos tecidos vegetais. Estes compostos chegam a representar 60-70% da composição das rações para bovinos leiteiros e constituem-se na mais importante fonte de energia para os micro-organismos do rúmen. Os CHO representam o maior componente da energia líquida para manutenção e produção de leite.

Forragens compõem aproximadamente 40-60% da matéria seca em dietas de vacas leiteiras. Com isso, os carboidratos presentes nas forragens são a maior fonte de energia para esses animais.

O carboidrato das plantas forrageiras encontra-se principalmente na fração fibrosa da planta, classificada nas análises laboratoriais como FDN (fibra insolúvel em detergente neutro). A fração FDN dos alimentos consiste de celulose e hemicelulose, carboidratos estruturais presentes na parede das células vegetais, e também de lignina, um composto fenólico (isto é, não-carboidrato) responsável pela rigidez da estrutura da planta.

Para que o rúmen dos bovinos leiteiros possa funcionar de forma satisfatória, é preciso fornecer alimentos fibrosos aos animais, mesmo sabendo que materiais ricos em fibra têm digestibilidade mais baixa, e taxa de degradação mais lenta. Isso se deve principalmente ao fato de que grande parte da população microbiana é composta por micro-organismos digestores de carboidratos estruturais, que precisam desses substratos para sobreviver.

No momento de formular dietas para vacas leiteiras, um outro conceito importante é a efetividade da fibra, que tem relação com a capacidade de um alimento qualquer, seja forragem ou não, de exercer “funções” de fibra, especialmente no que se refere ao funcionamento ruminal, principalmente a manutenção do pH.

Algumas dúvidas são comuns no momento de formular um dieta: quanto do FDN da formulação deve ser proveniente de forragens? Quanto do FDN pode vir de outras fontes? Qual a efetividade da fibra de subprodutos?

A dieta precisa balancear a quantidade de carboidratos fibrosos e não fibrosos.

Desvantagens do carboidrato fibroso:

- Menos energia;

- Digestão mais lenta;

- Enchimento ruminal (reduz ingestão de matéria seca)

 

Vantagens do carboidrato fibroso:

- Estimula a mastigação;

- Estimula produção de saliva;

- Manutenção do pH saudável.

 

Vantagens dos carboidratos não fibrosos:

- Mais energia;

- Digestão mais rápida;

- Sem enchimento.

 

Desvantagens dos carboidratos não fibrosos:

- Não provoca mastigação;

- Não estimula a mastigação;

- Queda do pH ruminal;

- Acidose ruminal.

Assim, é necessário achar o balanço ideal, para manter a vaca saudável e, ao mesmo tempo, fornecer a quantidade de energia que ela precisa. 

Confira abaixo as recomendações do National Research Council (NRC):

Figura 1

Quer saber mais sobre a questão dos carboidratos na dieta das vacas leiteiras? Confira o conteúdo completo do curso on-line  Nutrição de vacas leiteiras - carboidratos, do EducaPoint.

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Fibra, FDN, fibra fisicamente efetiva: você domina estes conceitos?

Para todos os animais as principais fontes de energia são os carboidratos (CHO) e os lipídios. Saiba mais sobre as fibras na alimentação de vacas leiteiras.

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Para todos os animais, as principais fontes de energia são os carboidratos (CHO) e os lipídios, sendo que no caso de ruminantes, os CHO têm importância muito maior, já que são os principais constituintes dos tecidos vegetais. Estes compostos chegam a representar 60-70% da composição das rações para bovinos leiteiros e constituem-se na mais importante fonte de energia para os micro-organismos do rúmen. Os CHO representam o maior componente da energia líquida para manutenção e produção de leite.

Forragens compõem aproximadamente 40-60% da matéria seca em dietas de vacas leiteiras. Com isso, os carboidratos presentes nas forragens são a maior fonte de energia para esses animais.

O carboidrato das plantas forrageiras encontra-se principalmente na fração fibrosa da planta, classificada nas análises laboratoriais como FDN (fibra insolúvel em detergente neutro). A fração FDN dos alimentos consiste de celulose e hemicelulose, carboidratos estruturais presentes na parede das células vegetais, e também de lignina, um composto fenólico (isto é, não-carboidrato) responsável pela rigidez da estrutura da planta.

Para que o rúmen dos bovinos leiteiros possa funcionar de forma satisfatória, é preciso fornecer alimentos fibrosos aos animais, mesmo sabendo que materiais ricos em fibra têm digestibilidade mais baixa, e taxa de degradação mais lenta. Isso se deve principalmente ao fato de que grande parte da população microbiana é composta por micro-organismos digestores de carboidratos estruturais, que precisam desses substratos para sobreviver.

No momento de formular dietas para vacas leiteiras, um outro conceito importante é a efetividade da fibra, que tem relação com a capacidade de um alimento qualquer, seja forragem ou não, de exercer “funções” de fibra, especialmente no que se refere ao funcionamento ruminal, principalmente a manutenção do pH.

Algumas dúvidas são comuns no momento de formular um dieta: quanto do FDN da formulação deve ser proveniente de forragens? Quanto do FDN pode vir de outras fontes? Qual a efetividade da fibra de subprodutos?

A dieta precisa balancear a quantidade de carboidratos fibrosos e não fibrosos.

Desvantagens do carboidrato fibroso:

- Menos energia;

- Digestão mais lenta;

- Enchimento ruminal (reduz ingestão de matéria seca)

 

Vantagens do carboidrato fibroso:

- Estimula a mastigação;

- Estimula produção de saliva;

- Manutenção do pH saudável.

 

Vantagens dos carboidratos não fibrosos:

- Mais energia;

- Digestão mais rápida;

- Sem enchimento.

 

Desvantagens dos carboidratos não fibrosos:

- Não provoca mastigação;

- Não estimula a mastigação;

- Queda do pH ruminal;

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Assim, é necessário achar o balanço ideal, para manter a vaca saudável e, ao mesmo tempo, fornecer a quantidade de energia que ela precisa. 

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