A sigla GAP é um termo em inglês que significa "lacuna", "vão" ou "intervalo". É muito utilizado em empresas para identificar diferenças entre o estado atual e o desejado de uma organização.
Viabilizar uma empresa, em qualquer atividade, é cada vez mais um grande desafio. Na verdade, tudo que todos os membros de uma empresa deveriam querer em primeira instância é maximizar lucros, pois assim poderia remunerar melhor, investir mais e criar estruturas cada vez melhores para se produzir.
Toda atividade tem uma ciclicidade quanto a valores de produtos, ou seja, a por crises e vive períodos de alta valorização. Os gestores que trabalham intensamente para atingir resultados possíveis, acima dos resultados atuais, estão na ponta quando a atividade vive um bom momento, e sustentam o negócio sem grandes prejuízos quando am pelas crises.
Por isso me agrada imensamente quando chego em uma empresa e o gerente tem consigo uma planilha comparativa entre os números atuais e os desejados, medindo com exatidão a lacuna (GAP) entre estas duas colunas.
Vejo muitos gerentes e empresários dando o maior foco nos custos, que sem dúvida precisam ser geridos, mas não há um esforço maior para persuadir as pessoas, sobre a importância da produtividade. Para isto, é importante conhecer quais são suas lacunas e como estes GAP (lacunas) são importantes e heterogêneos. A diferença entre empresas muitas vezes só explicam pela forma como elas são gerenciadas, pois as demais avaliações se equiparam.
Considerando esta metodologia como uma ferramenta de gestão, o que me preocupa é que muitas empresas sequer analisam seus números atuais, e menos ainda, desconhecem totalmente os resultados possíveis de serem atingidos, pois seus gerentes e diretores estão tão “agarrados” trabalhando que não têm tempo para gerenciar seus resultados.
Um exemplo que sempre gosto como analogia na atividade leiteira, é um gerente se gabar de comprar uma dose de prostaglandina a 5% menor do que o menor preço praticado no mercado, mas não se dedicar seu tempo para evoluir uma taxa de prenhez abaixo de 20%.
Da porteira pra dentro há muito o que fazer, principalmente se considerarmos as pessoas que estão no comando, treinando e atualizando, sobre gestão. Convencer muitos gerentes experientes sobre como gerir pessoas, processos e números, por exemplo, é muito difícil. Persuadi-los é quase impossível e muitas vezes o empresário se conforma com esta situação, talvez por não acreditar que pode viver outra realidade muito mais produtiva e de sucesso, de maneira que acaba aceitando.
Quando há transparência e cobrança entre gerência e direção da empresa, a busca por resultados com excelência se torna realidade. Eu sempre digo que esta empresa encontrou o caminho das pedras, difícil, trabalhado, mas que vai viver o sucesso. O contrário disso são relações com dependências e melindres, nas quais um fica pisando em ovos na relação com o outro e se protegem dizendo que não vai “bater de frente” com o outro, pois enxergam apenas duas situações: omissão ou conflito, deixando de tentar um diálogo e discussão produtivo e imparcial.
Pense nisso.
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