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Sorvete sem adição de açúcar pode ser benéfico para a saúde do consumidor e para o lucro das empresas

Estudo: sorvete sem açúcar pode ser bom para a saúde do consumidor sem prejudicar o lucro das empresas

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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As marcas de sorvete não precisam temer uma queda nos lucros ao reduzir o açúcar em seus produtos. Na verdade, essa mudança pode beneficiar tanto a saúde dos consumidores quanto os resultados financeiros das empresas.

Um novo estudo revela que o sorvete sem adição de açúcar pode ser tão saboroso quanto o tradicional, o que abre caminho para que os fabricantes reformulem seus produtos sem receio de rejeição por parte dos consumidores.

Publicado na revista Frontiers in Nutrition e conduzido por uma equipe de pesquisa do Kuwait e da Irlanda, o estudo investigou o impacto do consumo de sorvete sem adição de açúcar em comparação com o sorvete convencional nos níveis de açúcar no sangue de pacientes com diabetes tipo 2.

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A versão sem açúcar foi desenvolvida com adoçantes artificiais e seguindo o modelo da Matriz Metabólica, que limita a quantidade de frutose a 2g e de glicose a 4g por porção em produtos reformulados. Em contrapartida, o sorvete tradicional continha açúcares naturais.

Em um ensaio clínico duplo-cego, com a participação de 12 pacientes com diabetes tipo 2, os pesquisadores levantaram a hipótese de que o sorvete sem adição de açúcar teria um efeito mais positivo nos níveis de glicose no sangue após o consumo.

Essa teoria foi confirmada: os pacientes que consumiram o sorvete sem adição de açúcar apresentaram níveis mais baixos de glicose e insulina no sangue durante e após o consumo, em comparação com aqueles que consumiram o sorvete comum.

Além disso, não foi identificada nenhuma diferença perceptível no sabor, indicando que é possível criar um sorvete sem açúcar tão desejável quanto o tradicional. Embora o número reduzido de participantes seja uma limitação, os resultados apontam para uma solução promissora e escalável, que beneficia tanto as marcas de sorvete quanto a saúde dos consumidores.

“Um modelo de negócios que coloca o impacto social no centro de sua estratégia cria um ciclo virtuoso onde o progresso social impulsiona o sucesso empresarial e vice-versa”, destacam os autores.

“Essa abordagem desafia a visão tradicional de que metas sociais e econômicas estão em conflito. Ao contrário, sugere que as empresas podem encontrar oportunidades em desafios sociais, resultando em uma situação de ganho mútuo para a empresa e para as comunidades que atendem.”

Além disso, o modelo da Matriz Metabólica pode ser adotado por qualquer empresa do setor de alimentos e bebidas para o desenvolvimento de novos produtos, permitindo que as empresas se concentrem nos impactos metabólicos, e não apenas nas informações nutricionais.

“Em suma, o sorvete sem adição de açúcar mostrou gerar níveis mais baixos de glicose pós-prandial. Sua palatabilidade torna-o um forte candidato à Criação de Valor Compartilhado, pois pode ajudar a resolver problemas sociais críticos, como diabetes tipo 2 e obesidade, ao mesmo tempo em que oferece soluções escaláveis e lucrativas.”

As informações são do Dairy Reporter.

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Material escrito por:

Juliana Santin

Juliana Santin

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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Um novo estudo revela que o sorvete sem adição de açúcar pode ser tão saboroso quanto o tradicional, o que abre caminho para que os fabricantes reformulem seus produtos sem receio de rejeição por parte dos consumidores.

Publicado na revista Frontiers in Nutrition e conduzido por uma equipe de pesquisa do Kuwait e da Irlanda, o estudo investigou o impacto do consumo de sorvete sem adição de açúcar em comparação com o sorvete convencional nos níveis de açúcar no sangue de pacientes com diabetes tipo 2.

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A versão sem açúcar foi desenvolvida com adoçantes artificiais e seguindo o modelo da Matriz Metabólica, que limita a quantidade de frutose a 2g e de glicose a 4g por porção em produtos reformulados. Em contrapartida, o sorvete tradicional continha açúcares naturais.

Em um ensaio clínico duplo-cego, com a participação de 12 pacientes com diabetes tipo 2, os pesquisadores levantaram a hipótese de que o sorvete sem adição de açúcar teria um efeito mais positivo nos níveis de glicose no sangue após o consumo.

Essa teoria foi confirmada: os pacientes que consumiram o sorvete sem adição de açúcar apresentaram níveis mais baixos de glicose e insulina no sangue durante e após o consumo, em comparação com aqueles que consumiram o sorvete comum.

Além disso, não foi identificada nenhuma diferença perceptível no sabor, indicando que é possível criar um sorvete sem açúcar tão desejável quanto o tradicional. Embora o número reduzido de participantes seja uma limitação, os resultados apontam para uma solução promissora e escalável, que beneficia tanto as marcas de sorvete quanto a saúde dos consumidores.

“Um modelo de negócios que coloca o impacto social no centro de sua estratégia cria um ciclo virtuoso onde o progresso social impulsiona o sucesso empresarial e vice-versa”, destacam os autores.

“Essa abordagem desafia a visão tradicional de que metas sociais e econômicas estão em conflito. Ao contrário, sugere que as empresas podem encontrar oportunidades em desafios sociais, resultando em uma situação de ganho mútuo para a empresa e para as comunidades que atendem.”

Além disso, o modelo da Matriz Metabólica pode ser adotado por qualquer empresa do setor de alimentos e bebidas para o desenvolvimento de novos produtos, permitindo que as empresas se concentrem nos impactos metabólicos, e não apenas nas informações nutricionais.

“Em suma, o sorvete sem adição de açúcar mostrou gerar níveis mais baixos de glicose pós-prandial. Sua palatabilidade torna-o um forte candidato à Criação de Valor Compartilhado, pois pode ajudar a resolver problemas sociais críticos, como diabetes tipo 2 e obesidade, ao mesmo tempo em que oferece soluções escaláveis e lucrativas.”

As informações são do Dairy Reporter.

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