Caros s do MilkPoint,
Este título é muito marcante para o artigo, mas realmente é o sentimento de pessoas que, assim como eu, trabalham há tanto tempo no segmento do food services...
Conversando com alguns proprietários de restaurantes, por exemplo, eles falam de 2021 quase com ironia, lembrando do ano como uma novela:
- Capítulo 1: se prepara, vamos abrir! Leia-se: abastecer de matéria-prima, limpar tudo, retreinar funcionários, testar sistemas etc.
- Capítulo 2: sim, pode abrir, mas com 10% do público! Será que algum negócio vive com 10% da receita?
- Capítulo 3: fecha de novo! E joga tudo fora...
- Capítulo 4: abre de novo! Mas com 30% e opera só 4 horas...
- Capítulo 5: pode operar por 6 horas! Como se alguém almoçasse duas vezes...
- Capítulo 6: fecha tudo! Só delivery!
- Capítulo 7: abre com 70% da capacidade...
- Capítulo 8: reduz para 40%
- Capítulo 9: abre com 70%, mas só até 10 horas da noite!
- Capítulo 10: pode operar como quiser! Final feliz!
Como eles dizem, foi a maior prova de resiliência empresarial que o setor ou, somente resistindo quem estava bem capitalizado. Uma pena, os milhares de empresários que quebraram nesta pandemia.
Mas é importante notar a esperança que os últimos três meses do ano estão trazendo, com vendas retornando, movimento quase normal e muitos novos estabelecimentos abrindo, mostrando a esperança de que, finalmente em 2022 tenhamos um pouco mais de normalidade nas atividades do setor de food services, voltando a ter o consumo de lácteos que sempre foi muito relevante.
Como diz um grande operador do setor: “desejo à todos não um fantástico ano, mas um ano novo normal, mas normal mesmo! Que saudades da vida normal!”
Forte abraço a todos!