Blog Food Services: "A primeira ideia que vem a todos neste tema é a redução de porções, retirada de itens mais caros dos menus, enfim, os movimentos óbvios de preservação das margens... Será?", por Roberto Denuzzo, Diretor da RDC Consultoria. Executivo experiente no ramo de alimentos, com mais de 25 anos de experiência no setor.
A primeira ideia que vem a todos neste tema é a redução de porções, retirada de itens mais caros dos menus, enfim, os movimentos óbvios de preservação das margens... Será? Vejamos alguns exemplos:
- a linha “gourmet” do McDonald´s trouxe ao grande público termos como mostarda Dijon e champignons (não são itens baratos!) – além de praticamente ultraar a barreira dos R$ 30,00 na praça de alimentação – certamente não se trata de um movimento de redução de custos;
- a entrada em diversas redes de padarias dos “sucos naturais”, com preços acima de R$ 9,00 o copo, também não ataca a questão somente pelo viés do custo, mas sim de uma oferta mais ampla, de sucos compostos com uma modernidade que as novas gerações tanto gostam em substituição ao refrigerante;
- diversas iniciativas em restaurantes como Coco Bambu, Abbraccio e mesmo Outback tem trazido ofertas de almoço executivo bastante diversificadas, sem focar o preço unicamente.
O que estes exemplos trazem – é que mesmo em crise, além das ações de controles de custos, é preciso estar atento ao movimento entre os diversos segmentos, ou seja, alguns operadores do foodservices estão fazendo uma observação que supera o controle de custos e apresentam soluções para o consumidor que tem poder de compra – sim eles existem!
Neste sentido, deixo uma grande reflexão para o setor de lácteos e de como a indústria está se posicionando no fornecimento de insumos para o foodservices – será que o melhor caminho é somente tentar rear custos e “chorar junto” a perda de poder aquisitivo dos clientes ou não existem alternativas? É claro que existem!
Assim como alguns operadores têm sido criativos na gestão do cardápio, as empresas do setor precisam estar mais juntas dos clientes, para buscar oportunidades de, além de reduzir custos, buscar os clientes que estão dentro dos restaurantes e querem novidades!
A dica aqui é: fale mais com o seu cliente não só de preço, mas do que ele pode ofertar de maneira mais criativa, com valor para o consumidor final – o tema preço, pode ter certeza, já está bem discutido devido aos aumentos do leite, sendo muito importante neste momento a criatividade na busca de alternativas!
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Blog Food Services: "A primeira ideia que vem a todos neste tema é a redução de porções, retirada de itens mais caros dos menus, enfim, os movimentos óbvios de preservação das margens... Será?", por Roberto Denuzzo, Diretor da RDC Consultoria. Executivo experiente no ramo de alimentos, com mais de 25 anos de experiência no setor.
A primeira ideia que vem a todos neste tema é a redução de porções, retirada de itens mais caros dos menus, enfim, os movimentos óbvios de preservação das margens... Será? Vejamos alguns exemplos:
- a linha “gourmet” do McDonald´s trouxe ao grande público termos como mostarda Dijon e champignons (não são itens baratos!) – além de praticamente ultraar a barreira dos R$ 30,00 na praça de alimentação – certamente não se trata de um movimento de redução de custos;
- a entrada em diversas redes de padarias dos “sucos naturais”, com preços acima de R$ 9,00 o copo, também não ataca a questão somente pelo viés do custo, mas sim de uma oferta mais ampla, de sucos compostos com uma modernidade que as novas gerações tanto gostam em substituição ao refrigerante;
- diversas iniciativas em restaurantes como Coco Bambu, Abbraccio e mesmo Outback tem trazido ofertas de almoço executivo bastante diversificadas, sem focar o preço unicamente.
O que estes exemplos trazem – é que mesmo em crise, além das ações de controles de custos, é preciso estar atento ao movimento entre os diversos segmentos, ou seja, alguns operadores do foodservices estão fazendo uma observação que supera o controle de custos e apresentam soluções para o consumidor que tem poder de compra – sim eles existem!
Neste sentido, deixo uma grande reflexão para o setor de lácteos e de como a indústria está se posicionando no fornecimento de insumos para o foodservices – será que o melhor caminho é somente tentar rear custos e “chorar junto” a perda de poder aquisitivo dos clientes ou não existem alternativas? É claro que existem!
Assim como alguns operadores têm sido criativos na gestão do cardápio, as empresas do setor precisam estar mais juntas dos clientes, para buscar oportunidades de, além de reduzir custos, buscar os clientes que estão dentro dos restaurantes e querem novidades!
A dica aqui é: fale mais com o seu cliente não só de preço, mas do que ele pode ofertar de maneira mais criativa, com valor para o consumidor final – o tema preço, pode ter certeza, já está bem discutido devido aos aumentos do leite, sendo muito importante neste momento a criatividade na busca de alternativas!
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