A mastite bovina é definida como uma inflamação da glândula mamária causada pela tentativa das células de defesa do corpo do animal de eliminar microrganismos patogênicos.
Esses microrganismos podem estar presentes no próprio ambiente em que o animal vive ou serem transferidos do manipulador para o animal durante a ordenha, levando à entrada dos patógenos no úbere através do canal do teto. A mastite é frequentemente causada por uma infecção bacteriana intramamária, mas também pode ser causada por vírus, fungos e leveduras, ou seja, trata-se de uma doença multifatorial e complexa resultante da interação entre as vacas, os microrganismos e o ambiente (Barreiros et al., 2022; Baskaran et al., 2019). As bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli são frequentemente documentadas como os principais agentes causadores da mastite bovina (Fiordalisi et al., 2016; Rizwan et al., 2021; Zaatout, 2022).
Como tratar a mastite?
A mastite pode ser classificada em dois tipos principais: mastite clínica, na qual o animal apresenta sintomas clínicos evidentes como inflamação do úbere, vermelhidão e/ou endurecimento dos tetos, calor e inchaço, além de alterações visíveis no leite, como presença de coágulos; e mastite subclínica, na qual o animal não apresenta sinais visíveis da doença, sendo diagnosticada por meio de testes auxiliares, tais como o California Mastitis Test (CMT) e análise laboratorial da contagem de células somáticas (CCS) no leite (Lopes et al., 2020; Rizwan et al., 2021).
Independentemente do tipo de mastite, essas inflamações são tradicionalmente tratadas a partir da istração de antibióticos. Assim, o leite produzido por um animal em tratamento deve ser descartado durante o período de carência recomendado pelo fabricante do fármaco.
Inflamações mais severas, crônicas ou recorrentes, que não respondem ao tratamento, comprometem significativamente a produção e o bem-estar animal, podendo ocasionar o descarte precoce do animal. Dessa forma, além das despesas médicas devido aos tratamentos, a mastite pode gerar grandes prejuízos aos produtores de leite (Baskaran et al., 2019; Rizwan et al., 2021; Zaatout, 2022).
Por outro lado, em casos de descuido no manejo da ordenha, o envio de leite com resíduos de antibiótico para os laticínios também gera prejuízos para a fabricação dos produtos lácteos, principalmente para a produção de lácteos fermentados (pois o antibiótico presente irá inibir a ação do fermento). Vale ressaltar também o problema de saúde pública em decorrência do consumo indevido de antibiótico por meio da ingestão de alimentos contaminados com resíduos desse fármaco (Fiordalisi et al., 2016; dos Santos et al., 2019).
Diante de todas essas possibilidades, a mastite é considerada a doença mais severa em termos de perdas econômicas para o setor leiteiro (Barreiros et al., 2022; Nuñez et al., 2024). Nesse sentido, é muito importante tomar atitudes que contribuam para evitar e/ou reduzir a ocorrência de mastite em rebanhos leiteiros.
Como diminuir a incidência de mastite?
As boas práticas de ordenha e de higiene adotadas no ambiente da ordenha são as principais medidas para prevenção e controle da mastite. Essas práticas incluem:
- mãos do ordenhador bem higienizadas;
- conjunto de teteiras, utensílios e equipamentos de ordenha bem higienizados;
- lavagem dos tetos adequada;
- utilização de material individual e descartável para secar os tetos, dentre outras
Além disso, antes da ordenha, deve-se realizar o teste da caneca de fundo preto, cuja prática é uma forma simples de detecção visual de mastite clínica. Esse teste caracteriza-se por dispensar os três a quatro primeiros jatos de leite de todos os tetos do animal em uma caneca de fundo preto para facilitar a identificação da presença de grumos (coágulos) no leite que indicam mastite clínica. A ausência de grumos sugere que o animal está sadio e que a ordenha pode ser realizada.
A limpeza correta dos tetos é uma medida de prevenção que merece destaque em função da sua simplicidade e alta eficiência. Essa prática é popularmente conhecida como dipping e é realizada antes (pré-dipping) e após (pós-dipping) a ordenha.
A técnica de dipping consiste em mergulhar os tetos do animal em soluções sanitizantes para formar uma película protetora para inibir o crescimento de microrganismos. Resumidamente, a Figura 1 mostra de forma esquemática o procedimento para limpeza dos tetos para a ordenha:
a) Se os tetos apresentarem sujidades físicas visíveis, como terra/barro, os mesmos devem ser lavados com água limpa corrente à baixa pressão (com cuidado para não molhar o úbere!);
b) secar os tetos com material absorvente descartável (toalhas de papel);
c) proceder a imersão dos tetos na solução de pré-dipping;
d) aguardar o tempo de ação da solução para garantir sua eficácia (geralmente 30 segundos é suficiente, mas deve-se verificar a recomendação no rótulo do produto utilizado) e secar o excesso com toalha descartável;
e) realizar a ordenha completa do animal (mecânica ou manual);
f) proceder a imersão dos tetos na solução de pós-dipping, deixando secar ao ar livre sem secar (é muito importante manter o animal em pé após a ordenha para que o canal do teto se feche!)
(Rizwan et al., 2021; Schelles et al. 2020).
Figura 1. Representação esquemática do procedimento de limpeza dos tetos para a ordenha, incluindo as técnicas de pré e pós-dipping.
Dippings naturais: alternativa no controle da mastite bovina
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A mastite bovina é definida como uma inflamação da glândula mamária causada pela tentativa das células de defesa do corpo do animal de eliminar microrganismos patogênicos.
Esses microrganismos podem estar presentes no próprio ambiente em que o animal vive ou serem transferidos do manipulador para o animal durante a ordenha, levando à entrada dos patógenos no úbere através do canal do teto. A mastite é frequentemente causada por uma infecção bacteriana intramamária, mas também pode ser causada por vírus, fungos e leveduras, ou seja, trata-se de uma doença multifatorial e complexa resultante da interação entre as vacas, os microrganismos e o ambiente (Barreiros et al., 2022; Baskaran et al., 2019). As bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli são frequentemente documentadas como os principais agentes causadores da mastite bovina (Fiordalisi et al., 2016; Rizwan et al., 2021; Zaatout, 2022).
Como tratar a mastite?
A mastite pode ser classificada em dois tipos principais: mastite clínica, na qual o animal apresenta sintomas clínicos evidentes como inflamação do úbere, vermelhidão e/ou endurecimento dos tetos, calor e inchaço, além de alterações visíveis no leite, como presença de coágulos; e mastite subclínica, na qual o animal não apresenta sinais visíveis da doença, sendo diagnosticada por meio de testes auxiliares, tais como o California Mastitis Test (CMT) e análise laboratorial da contagem de células somáticas (CCS) no leite (Lopes et al., 2020; Rizwan et al., 2021).
Independentemente do tipo de mastite, essas inflamações são tradicionalmente tratadas a partir da istração de antibióticos. Assim, o leite produzido por um animal em tratamento deve ser descartado durante o período de carência recomendado pelo fabricante do fármaco.
Inflamações mais severas, crônicas ou recorrentes, que não respondem ao tratamento, comprometem significativamente a produção e o bem-estar animal, podendo ocasionar o descarte precoce do animal. Dessa forma, além das despesas médicas devido aos tratamentos, a mastite pode gerar grandes prejuízos aos produtores de leite (Baskaran et al., 2019; Rizwan et al., 2021; Zaatout, 2022).
Por outro lado, em casos de descuido no manejo da ordenha, o envio de leite com resíduos de antibiótico para os laticínios também gera prejuízos para a fabricação dos produtos lácteos, principalmente para a produção de lácteos fermentados (pois o antibiótico presente irá inibir a ação do fermento). Vale ressaltar também o problema de saúde pública em decorrência do consumo indevido de antibiótico por meio da ingestão de alimentos contaminados com resíduos desse fármaco (Fiordalisi et al., 2016; dos Santos et al., 2019).
Diante de todas essas possibilidades, a mastite é considerada a doença mais severa em termos de perdas econômicas para o setor leiteiro (Barreiros et al., 2022; Nuñez et al., 2024). Nesse sentido, é muito importante tomar atitudes que contribuam para evitar e/ou reduzir a ocorrência de mastite em rebanhos leiteiros.
Como diminuir a incidência de mastite?
As boas práticas de ordenha e de higiene adotadas no ambiente da ordenha são as principais medidas para prevenção e controle da mastite. Essas práticas incluem:
- mãos do ordenhador bem higienizadas;
- conjunto de teteiras, utensílios e equipamentos de ordenha bem higienizados;
- lavagem dos tetos adequada;
- utilização de material individual e descartável para secar os tetos, dentre outras
Além disso, antes da ordenha, deve-se realizar o teste da caneca de fundo preto, cuja prática é uma forma simples de detecção visual de mastite clínica. Esse teste caracteriza-se por dispensar os três a quatro primeiros jatos de leite de todos os tetos do animal em uma caneca de fundo preto para facilitar a identificação da presença de grumos (coágulos) no leite que indicam mastite clínica. A ausência de grumos sugere que o animal está sadio e que a ordenha pode ser realizada.
A limpeza correta dos tetos é uma medida de prevenção que merece destaque em função da sua simplicidade e alta eficiência. Essa prática é popularmente conhecida como dipping e é realizada antes (pré-dipping) e após (pós-dipping) a ordenha.
A técnica de dipping consiste em mergulhar os tetos do animal em soluções sanitizantes para formar uma película protetora para inibir o crescimento de microrganismos. Resumidamente, a Figura 1 mostra de forma esquemática o procedimento para limpeza dos tetos para a ordenha:
a) Se os tetos apresentarem sujidades físicas visíveis, como terra/barro, os mesmos devem ser lavados com água limpa corrente à baixa pressão (com cuidado para não molhar o úbere!);
b) secar os tetos com material absorvente descartável (toalhas de papel);
c) proceder a imersão dos tetos na solução de pré-dipping;
d) aguardar o tempo de ação da solução para garantir sua eficácia (geralmente 30 segundos é suficiente, mas deve-se verificar a recomendação no rótulo do produto utilizado) e secar o excesso com toalha descartável;
e) realizar a ordenha completa do animal (mecânica ou manual);
f) proceder a imersão dos tetos na solução de pós-dipping, deixando secar ao ar livre sem secar (é muito importante manter o animal em pé após a ordenha para que o canal do teto se feche!)
(Rizwan et al., 2021; Schelles et al. 2020).
Figura 1. Representação esquemática do procedimento de limpeza dos tetos para a ordenha, incluindo as técnicas de pré e pós-dipping.
Fonte: as autoras.
O objetivo principal do pré e pós-dipping é reduzir significativamente a quantidade de microrganismos presentes na superfície dos tetos antes e após a ordenha, respectivamente. Tradicionalmente, as soluções comerciais de dipping geralmente contêm substâncias antimicrobianas como iodo, clorexidina, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, dentre outros.
No entanto, algumas dessas substâncias, apesar de eficazes na inibição do crescimento de microrganismos patogênicos, podem causar ressecamento, irritação e alergia nos tetos do animal. Além disso, o uso incorreto das soluções de dipping pode ocasionar a presença de resíduos no leite, sendo prejudicial à saúde humana.
Por exemplo, o iodo é o composto mais utilizado em formulações tradicionais de dipping e o seu consumo excessivo pode ser tóxico e causar problemas de saúde (como Tireoidite Crônica Autoimune, conhecida também por Tireoidite de Hashimoto) (Bennett, S. et al. 2022; Schelles et al. 2020). Portanto, a escolha do desinfetante e a sua concentração devem ser adequadas para garantir a eficácia antimicrobiana sem causar danos aos tetos do animal ou deixar resíduos indesejados no leite.
Nesse sentido, muitos estudos científicos tem avaliado a aplicação de compostos naturais para formulações de dippings alternativos (Barreiros et al. 2022; Baskaran et al. 2019; Butri et al. 2015; Fiordalisi et al. 2016; Nuñez, et al. 2024; Zaatout, 2022).
Avaliações de compostos naturais como alternativas aos dippings tradicionais
Sabe-se que a bactéria Staphylococcus aureus é um dos principais causadores de mastite. Nesse contexto, alguns pesquisadores isolaram 14 estirpes diferentes de S. aureus de amostras de leite cru de vacas com mastite subclínica. Depois, a atividade antibacteriana dos óleos essenciais (OE) de bergamota, copaíba, erva-doce, gengibre e manjericão foi testada contra todas as estirpes. Os OEs apresentaram diferentes níveis de eficácia contra as estirpes de S. aureus, com a seguinte ordem decrescente de atividade antibacteriana: manjericão > bergamota > copaíba > gengibre > erva-doce.
Barreiros et al. (2022) investigou a atividade antimicrobiana in vitro de suspensões à base de goma xantana incorporadas com óleos essenciais (OE) de cravo (OE-CR), orégano (OE-OR) e canela (OE-CA) contra microrganismos causadores de mastite (S. aureus, E. coli e Candida albicans). Para efeito de comparação, os pesquisadores utilizaram um dipping comercial à base de triclorocarbanilida. Todas as formulações de OE acima de 1% apresentaram inibição total (100%) do crescimento dos microrganismos, da mesma forma que o produto comercial. As formulações contendo 0,5% de OE-OR também apresentou inibição total do crescimento (100%) para todos os microrganismos avaliados.
O extrato alcoólico de própolis (35%) e o mesmo extrato diluído em água (proporção de 1:20 (v/v)) foi avaliado na realização do pós e pré-dipping, respectivamente, em vacas leiteiras como uma alternativa natural ao dipping convencional à base de iodo. Não houve diferença significativa entre os dippings de iodo e própolis sobre a contagem de microrganismos presentes na superfície dos tetos após a aplicação do pré-dipping e nem sobre a contagem de células somáticas (CCS) em amostras de leite coletadas ao longo dos 28 dias do estudo. No entanto, o efeito antimicrobiano do extrato de propólis foi mais duradouro em comparação à solução de iodo quando aplicado em pós-dipping, mantendo menor a contagem de microrganismos presente na superfície dos tetos de uma ordenha para a outra (Schelles et al. 2020).
Apesar das aplicações de muitos compostos naturais em soluções de dippings apresentarem resultados promissores, o uso desses compostos requer cautela, uma vez que, muitos deles apresentam sabores e aromas peculiares que, em determinadas concentrações, podem modificar as características do leite a ponto de serem percebidas sensorialmente pelos consumidores.
Agradecimentos
Os autores agradecem a CAPES - Código Financiamento 001; à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Referências bibliográficas
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BASKARAN, S. A. et al. Antibacterial effect of plant-derived antimicrobials on major bacterial mastitis pathogens in vitro. Journal of dairy science, v. 92, n. 4, p. 1423-1429, 2019.
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SCHELLES, J. L. et al. Uso de extrato de própolis como agente antisséptico para pré e pós dipping em vacas leiteiras. Agrarian, v. 14, n. 51, p. 95–101, 2021.
ZAATOUT, N. An overview on mastitis-associated Escherichia coli: Pathogenicity, host immunity and the use of alternative therapies. Microbiological Research, v. 256, p. 126960, 2022.
Material escrito por:
Eliara Acipreste Hudson
Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFV, pós-doutoranda do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV)
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Thaysa Maria Lopes Venancio
Graduanda em Nutrição na Universidade Federal de Lavras (UFLA).
ar todos os materiaisJaqueline de Paula Rezende
Profa. Dra. Jaqueline de Paula Rezende, Professora do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (DCA-UFLA)
ar todos os materiaisAna Clarissa dos Santos Pires
Profa. Dra. Ana Clarissa dos Santos Pires, Professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV e coordenadora do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV)
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