Economia circular na indústria de leite

O conceito de economia circular (EC) surgiu como uma estratégia para reduzir o desperdício e recursos utilizados em um determinado processo. Saiba mais!

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Normalmente, ao longo da cadeia de produção dos alimentos muitos recursos são descartados por diversos motivos. Esses recursos incluem: matéria-prima, produtos de etapas intermediárias (coprodutos), embalagens, produtos acabados não consumidos etc.

Assim, esse modo de produção, denominado sistema linear (Figura 1), é caracterizado pela geração de um grande volume de resíduos. Por outro lado, o conceito de economia circular (EC) surgiu como uma estratégia para reduzir o desperdício e recursos utilizados em um determinado processo, como na produção dos alimentos, por exemplo. Nesse sentido, o sistema de EC visa a redução, reutilização e renovação de recursos.

Por exemplo, a transformação de coprodutos e resíduos em produtos com valor agregado (Figura 1) é uma mudança de visão importante em termos de economia, que pode trazer benefícios diretos (lucro com a venda dos produtos) e indiretos (imagem da empresa frente a consumidores que cada vez mais valorizam a sustentabilidade) para as indústrias.

Cabe ressaltar que, além das questões socioeconômicas, o desperdício de alimentos também impacta fortemente no meio ambiente. Desta forma, vivemos um momento em que buscar maneiras que minimizem estes impactos é a chave para a manutenção e/ou sobrevivência de pessoas, meio ambiente e indústrias.

Figura 1. Comparação esquemática entre a economia circular e a economia linear na indústria de leite.

Figura 1
Fonte: autoras.

 

 

Economia circular no setor de lácteos

Segundo o Anuário Leite publicado pela Embrapa em 2021, o Brasil produz cerca de 25 bilhões de litros de leite. Diante da importância econômica e as possíveis consequências ambientais geradas por este setor, é importante adotar estratégias para implementar a EC dentro da própria indústria láctea e/ou outros setores da indústria de alimentos. Veja alguns exemplos:

 

  • Embalagens

Na indústria de alimentos, o material da embalagem é escolhido em função de uma série de fatores como capacidade de impressão, resistência, propriedades de barreira, custo-benefício, sustentabilidade e requisitos legais.

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As embalagens de plástico são muito utilizadas no setor de lácteos, em razão da facilidade de higienização, manuseio, transporte e armazenamento. Outro tipo de embalagem muito utilizada no setor, são as embalagens cartonadas, que fornecem algumas vantagens como a facilidade de armazenamento do produto.

Tanto as embalagens plásticas quanto as cartonadas podem ser recicladas e utilizadas para a obtenção de diversos produtos como papel reciclado de alta qualidade (tipo Kraft), que podem ser usados na confecção de caixas de papelão, caixas de ovos, dentre outros, de forma a minimizar os impactos no ambiente.

 

  • Reaproveitamento de coprodutos

A transformação do leite em produtos como queijos e manteiga gera grandes quantidades de resíduos, principalmente o soro de leite e o leitelho que, devido às suas riquezas nutricionais, devem ser considerados coprodutos e não resíduos. Além disso, o descarte desses coprodutos acarretaria custos para a empresa, relacionados ao uso de energia, água, produtos químicos e mão de obra necessária para o tratamento destes efluentes.

O soro de leite pode ser aproveitado para a produção de ricota, bebidas lácteas, sorvete e diversos produtos da indústria de alimentos. O leitelho, por ser rico em fosfolipídeos, é um ingrediente bem-vindo na produção de sorvete, contribuindo para o desenvolvimento da estrutura do sorvete, e reduzindo a necessidade de adição de emulsificantes.

Além disso, estes coprodutos podem ar pelo processo de secagem e serem empregados como ingredientes por outros setores da indústria alimentícia, como na panificação e produção de chocolates, que podem utilizar os pós do soro e do leitelho, como agentes espumante e emulsificante, por exemplo.

 

  • Aproveitamento de frutas

No Brasil, o desperdício de frutas chega a cerca de 8,3 milhões de toneladas ao ano, sendo que deste total, 5,7 milhões de toneladas de frutas são desperdiçadas durante a etapa de processamento, pois as mesmas não apresentam características físico-químicas e sensoriais dentro dos padrões exigidos para a produção de sucos, doces e outros produtos (GORAYEB et al., 2019).

Uma forma de reduzir o desperdício de frutas é o seu emprego na produção de iogurte, bebidas lácteas, sorvete e sorbet, já que, nestes casos, frutas bem maduras, que são normalmente rejeitadas para o consumo in natura, fornecem o sabor ideal para estes produtos. Além de reduzirem os custos para o pequeno produtor.

 

Impactos da economia circular no ambiente e na economia

A produção, distribuição e consumo de alimentos contribuem significativamente para o impacto ambiental. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), perde-se cerca de um terço dos alimentos produzidos anualmente. E essa porcentagem pode chegar a 60% em nível de consumo no setor lácteo (OLIVEIRA et al., 2021).

Este nível de desperdício impacta diretamente o ambiente, pois, resulta na perda de recursos naturais como a água, e de outros recursos como energia e fertilizantes utilizados para a produção de matéria-prima e processamento de produtos alimentícios, havendo uma perda de valor ambiental e econômico.

Além disso, a produção e o descarte excessivos de alimentos, geram uma série de impactos, por exemplo, emissões de gases de efeito estufa, desmatamento, mudança no uso da terra e poluição da água local (WILTS; SCHINKEL; KOOP, 2020).

A aplicação da EC na indústria de laticínios é uma forma de reaproveitar produtos secundários de toda a cadeia produtiva, uma vez que, a EC pode ser aplicada desde a produção e processamento da matéria-prima até a embalagem do produto final. Desta forma, há a possibilidade de as indústrias minimizarem o desperdício, custos operacionais e aumentarem ganhos econômicos, favorecendo assim sua competitividade e viabilizando uma produção mais sustentável.

A ReFED (Rethink Food Waste Through Economics and Data) é uma organização sem fins lucrativos, com sede nos EUA, que trabalha em prol da redução do desperdício de alimentos. Em 2015, a ReFED criou um “Roteiro para reduzir o desperdício de alimentos nos EUA em 20%”.

As pesquisas da ReFED identificaram e avaliaram diversas soluções ou medidas relacionadas com prevenção, recuperação e reciclagem de resíduos, que contribuem para a redução de desperdício de alimentos. A partir dessas pesquisas, 27 soluções foram selecionadas para serem descritas no Roteiro por meio de uma análise detalhada com os valores econômicos e impactos não financeiros de cada solução.

Baseado em análises econômicas, o Roteiro mostrou que o investimento de US $16,5 bilhões nas 27 soluções possibilitaria alcançar o objetivo inicial da organização, isto é, reduzir em 20% o desperdício de alimentos nos EUA.

Além disso, haveria outros impactos positivos como: 8 bilhões de refeição seriam recuperadas anualmente, redução de 6 mil litros de água desperdiçada, potencial de lucro comercial de US $ 1,8 bilhões, economia do consumidor de US $ 5,5 bilhões e a geração de 15.000 empregos.

Assim, a EC é mais que uma iniciativa de sustentabilidade, trata-se também de ajudar as indústrias a gerenciar seus recursos e resíduos de forma eficiente. Além disso, a EC visa eliminar o descarte inadequado dos coprodutos por meio da sua reutilização na produção de produtos secundários.

Nessa perspectiva, são construídos novos modelos de negócios que objetivam manter os recursos naturais na economia pelo maior tempo possível, mantendo assim, seu valor econômico e suas propriedades técnicas.

A aplicação da EC nas indústrias de alimentos envolve uma integração de processos e conhecimento, fazendo com que uma indústria aproveite os resíduos e/ou coprodutos da outra, beneficiando o meio ambiente e as próprias indústrias. Vale ressaltar também, que a EC representa uma mudança sistêmica que edifica resiliência ao longo prazo, gerando oportunidade econômica de negócios, e proporciona benefícios ambientais e sociais.

 

Referências

EMBRAPA. ANUÁRIO leite 2021: saúde única e total. São Paulo: Texto Comunicação Corporativa, 2021.

GORAYEB, T. C. C. et al. Estudo das perdas e desperdício de frutas no Brasil. Anais do Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio, 2019.

KORHONEN, J.; HONKASALO, A.; SEPPÄLÄ, J. Circular Economy: The Concept and its Limitations. Ecological Economics, v. 143, p. 37–46, 2018.

OLIVEIRA, M.; COCOZZA, A.; ZUCARO, A.; SANTAGATA, R.; ULGIATI, S. Circular economy in the agro-industry: Integrated environmental assessment of dairy products. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 148, p. 111314, 2021.

WILTS, HENNING; SCHINKEL, JENNIFER; KOOP, CARINA. Effectiveness and efficiency of food-waste prevention policies, circular economy, and food industry. In: Food Industry Wastes. Academic Press, p. 19-35, 2020.

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Material escrito por:

Lívia Neves Santa Rosa

Lívia Neves Santa Rosa

Engenheira de Alimentos e mestranda do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV)

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Herlândia Cotrim Santos

Herlândia Cotrim Santos

Bacharel em Tecnologia de Agroindústria, e mestranda do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV).

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Jaqueline de Paula Rezende

Jaqueline de Paula Rezende

Profa. Dra. Jaqueline de Paula Rezende, Professora do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (DCA-UFLA)

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Ana Clarissa dos Santos Pires

Ana Clarissa dos Santos Pires

Profa. Dra. Ana Clarissa dos Santos Pires, Professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV e coordenadora do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV)

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O conceito de economia circular (EC) surgiu como uma estratégia para reduzir o desperdício e recursos utilizados em um determinado processo. Saiba mais!

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Normalmente, ao longo da cadeia de produção dos alimentos muitos recursos são descartados por diversos motivos. Esses recursos incluem: matéria-prima, produtos de etapas intermediárias (coprodutos), embalagens, produtos acabados não consumidos etc.

Assim, esse modo de produção, denominado sistema linear (Figura 1), é caracterizado pela geração de um grande volume de resíduos. Por outro lado, o conceito de economia circular (EC) surgiu como uma estratégia para reduzir o desperdício e recursos utilizados em um determinado processo, como na produção dos alimentos, por exemplo. Nesse sentido, o sistema de EC visa a redução, reutilização e renovação de recursos.

Por exemplo, a transformação de coprodutos e resíduos em produtos com valor agregado (Figura 1) é uma mudança de visão importante em termos de economia, que pode trazer benefícios diretos (lucro com a venda dos produtos) e indiretos (imagem da empresa frente a consumidores que cada vez mais valorizam a sustentabilidade) para as indústrias.

Cabe ressaltar que, além das questões socioeconômicas, o desperdício de alimentos também impacta fortemente no meio ambiente. Desta forma, vivemos um momento em que buscar maneiras que minimizem estes impactos é a chave para a manutenção e/ou sobrevivência de pessoas, meio ambiente e indústrias.

Figura 1. Comparação esquemática entre a economia circular e a economia linear na indústria de leite.

Figura 1
Fonte: autoras.

 

 

Economia circular no setor de lácteos

Segundo o Anuário Leite publicado pela Embrapa em 2021, o Brasil produz cerca de 25 bilhões de litros de leite. Diante da importância econômica e as possíveis consequências ambientais geradas por este setor, é importante adotar estratégias para implementar a EC dentro da própria indústria láctea e/ou outros setores da indústria de alimentos. Veja alguns exemplos:

 

  • Embalagens

Na indústria de alimentos, o material da embalagem é escolhido em função de uma série de fatores como capacidade de impressão, resistência, propriedades de barreira, custo-benefício, sustentabilidade e requisitos legais.

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As embalagens de plástico são muito utilizadas no setor de lácteos, em razão da facilidade de higienização, manuseio, transporte e armazenamento. Outro tipo de embalagem muito utilizada no setor, são as embalagens cartonadas, que fornecem algumas vantagens como a facilidade de armazenamento do produto.

Tanto as embalagens plásticas quanto as cartonadas podem ser recicladas e utilizadas para a obtenção de diversos produtos como papel reciclado de alta qualidade (tipo Kraft), que podem ser usados na confecção de caixas de papelão, caixas de ovos, dentre outros, de forma a minimizar os impactos no ambiente.

 

  • Reaproveitamento de coprodutos

A transformação do leite em produtos como queijos e manteiga gera grandes quantidades de resíduos, principalmente o soro de leite e o leitelho que, devido às suas riquezas nutricionais, devem ser considerados coprodutos e não resíduos. Além disso, o descarte desses coprodutos acarretaria custos para a empresa, relacionados ao uso de energia, água, produtos químicos e mão de obra necessária para o tratamento destes efluentes.

O soro de leite pode ser aproveitado para a produção de ricota, bebidas lácteas, sorvete e diversos produtos da indústria de alimentos. O leitelho, por ser rico em fosfolipídeos, é um ingrediente bem-vindo na produção de sorvete, contribuindo para o desenvolvimento da estrutura do sorvete, e reduzindo a necessidade de adição de emulsificantes.

Além disso, estes coprodutos podem ar pelo processo de secagem e serem empregados como ingredientes por outros setores da indústria alimentícia, como na panificação e produção de chocolates, que podem utilizar os pós do soro e do leitelho, como agentes espumante e emulsificante, por exemplo.

 

  • Aproveitamento de frutas

No Brasil, o desperdício de frutas chega a cerca de 8,3 milhões de toneladas ao ano, sendo que deste total, 5,7 milhões de toneladas de frutas são desperdiçadas durante a etapa de processamento, pois as mesmas não apresentam características físico-químicas e sensoriais dentro dos padrões exigidos para a produção de sucos, doces e outros produtos (GORAYEB et al., 2019).

Uma forma de reduzir o desperdício de frutas é o seu emprego na produção de iogurte, bebidas lácteas, sorvete e sorbet, já que, nestes casos, frutas bem maduras, que são normalmente rejeitadas para o consumo in natura, fornecem o sabor ideal para estes produtos. Além de reduzirem os custos para o pequeno produtor.

 

Impactos da economia circular no ambiente e na economia

A produção, distribuição e consumo de alimentos contribuem significativamente para o impacto ambiental. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), perde-se cerca de um terço dos alimentos produzidos anualmente. E essa porcentagem pode chegar a 60% em nível de consumo no setor lácteo (OLIVEIRA et al., 2021).

Este nível de desperdício impacta diretamente o ambiente, pois, resulta na perda de recursos naturais como a água, e de outros recursos como energia e fertilizantes utilizados para a produção de matéria-prima e processamento de produtos alimentícios, havendo uma perda de valor ambiental e econômico.

Além disso, a produção e o descarte excessivos de alimentos, geram uma série de impactos, por exemplo, emissões de gases de efeito estufa, desmatamento, mudança no uso da terra e poluição da água local (WILTS; SCHINKEL; KOOP, 2020).

A aplicação da EC na indústria de laticínios é uma forma de reaproveitar produtos secundários de toda a cadeia produtiva, uma vez que, a EC pode ser aplicada desde a produção e processamento da matéria-prima até a embalagem do produto final. Desta forma, há a possibilidade de as indústrias minimizarem o desperdício, custos operacionais e aumentarem ganhos econômicos, favorecendo assim sua competitividade e viabilizando uma produção mais sustentável.

A ReFED (Rethink Food Waste Through Economics and Data) é uma organização sem fins lucrativos, com sede nos EUA, que trabalha em prol da redução do desperdício de alimentos. Em 2015, a ReFED criou um “Roteiro para reduzir o desperdício de alimentos nos EUA em 20%”.

As pesquisas da ReFED identificaram e avaliaram diversas soluções ou medidas relacionadas com prevenção, recuperação e reciclagem de resíduos, que contribuem para a redução de desperdício de alimentos. A partir dessas pesquisas, 27 soluções foram selecionadas para serem descritas no Roteiro por meio de uma análise detalhada com os valores econômicos e impactos não financeiros de cada solução.

Baseado em análises econômicas, o Roteiro mostrou que o investimento de US $16,5 bilhões nas 27 soluções possibilitaria alcançar o objetivo inicial da organização, isto é, reduzir em 20% o desperdício de alimentos nos EUA.

Além disso, haveria outros impactos positivos como: 8 bilhões de refeição seriam recuperadas anualmente, redução de 6 mil litros de água desperdiçada, potencial de lucro comercial de US $ 1,8 bilhões, economia do consumidor de US $ 5,5 bilhões e a geração de 15.000 empregos.

Assim, a EC é mais que uma iniciativa de sustentabilidade, trata-se também de ajudar as indústrias a gerenciar seus recursos e resíduos de forma eficiente. Além disso, a EC visa eliminar o descarte inadequado dos coprodutos por meio da sua reutilização na produção de produtos secundários.

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A aplicação da EC nas indústrias de alimentos envolve uma integração de processos e conhecimento, fazendo com que uma indústria aproveite os resíduos e/ou coprodutos da outra, beneficiando o meio ambiente e as próprias indústrias. Vale ressaltar também, que a EC representa uma mudança sistêmica que edifica resiliência ao longo prazo, gerando oportunidade econômica de negócios, e proporciona benefícios ambientais e sociais.

 

Referências

EMBRAPA. ANUÁRIO leite 2021: saúde única e total. São Paulo: Texto Comunicação Corporativa, 2021.

GORAYEB, T. C. C. et al. Estudo das perdas e desperdício de frutas no Brasil. Anais do Simpósio Nacional de Tecnologia em Agronegócio, 2019.

KORHONEN, J.; HONKASALO, A.; SEPPÄLÄ, J. Circular Economy: The Concept and its Limitations. Ecological Economics, v. 143, p. 37–46, 2018.

OLIVEIRA, M.; COCOZZA, A.; ZUCARO, A.; SANTAGATA, R.; ULGIATI, S. Circular economy in the agro-industry: Integrated environmental assessment of dairy products. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 148, p. 111314, 2021.

WILTS, HENNING; SCHINKEL, JENNIFER; KOOP, CARINA. Effectiveness and efficiency of food-waste prevention policies, circular economy, and food industry. In: Food Industry Wastes. Academic Press, p. 19-35, 2020.

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Bacharel em Tecnologia de Agroindústria, e mestranda do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV).

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Profa. Dra. Jaqueline de Paula Rezende, Professora do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras (DCA-UFLA)

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Profa. Dra. Ana Clarissa dos Santos Pires, Professora do Departamento de Tecnologia de Alimentos da UFV e coordenadora do Laboratório de Termodinâmica Molecular Aplicada (THERMA-UFV)

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