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Quem ganha e quem perde com a bonificação por volume de leite?

Mesmo que o objetivo da bonificação por volume seja estimular a produção, será que na prática isso realmente acontece? Entenda mais aqui!

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No mercado brasileiro, há uma diferença significativa no preço recebido pelo leite entre pequenos e grandes produtores.

O gráfico abaixo ilustra essa realidade, mostrando que, apesar de seguirem a mesma tendência, produtores menores (0-200 L/dia) recebem, em média, cerca de 50 centavos a menos por litro comparado aos maiores produtores (>5.000 L/dia). Essa diferença é amplificada pelo sistema de bonificação por volume, que oferece incentivos financeiros proporcionais à quantidade de leite entregue.

 

grafico valor recebido por litro de leiteFonte: MAPLeite e CEPEA

*Preço médio ponderado de acordo com as regiões do MAPLeite e número de produtores em cada um dos estratos

 

Embora o objetivo da bonificação por volume seja estimular a produção, na prática, ela acaba beneficiando mais os grandes produtores. Estes, já possuem a vantagem de diluir custos fixos e operacionais devido à maior escala de produção, resultando em economias de escala. Combinado a isso, eles também recebem um valor adicional pela bonificação, o que fortalece ainda mais sua posição competitiva.

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No entanto, essa política de bonificação por volume começa a perder sua efetividade no contexto atual, onde o número de produtores médios e grandes vem crescendo, aumentando a concentração da produção de leite. Isso implica que mais produtores se qualificam para a bonificação, gerando um custo extra para as indústrias, que am a pagar mais a um número crescente de fornecedores. Assim, a bonificação por volume deixa de fazer sentido em muitos casos, criando um sobrecusto sem necessariamente melhorar a eficiência geral do setor.

Diante disso, uma alternativa eficaz poderia ser considerar a reorientação dos incentivos para outros indicadores, como a qualidade e a composição do leite, práticas de sustentabilidade, bem-estar animal, e redução de impactos ambientais. Essas mudanças poderiam promover um mercado mais equilibrado e competitivo, beneficiando não apenas os grandes produtores, mas também os pequenos e médios, e atendendo às demandas por produtos de maior qualidade e sustentabilidade.

Este gráfico faz parte do MAPLeite,  o novo produto da MilkPoint Ventures, que mapeia as principais regiões produtoras de leite no Brasil. Se você busca informações confiáveis sobre a produção de leite destas regiões, não pode deixar de conferir o produto! Para saber mais, preencha o formulário abaixo e nossa equipe entrará em contato contigo!

 
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Juliana Torres Santiago

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Julia Nunes Ribeiro

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Rosana de Oliveira Pithan e Silva
ROSANA DE OLIVEIRA PITHAN E SILVA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 17/09/2024

Boa reflexão. Concordo com a posição colocasa pelas autoras, principalmente porque o objetivo maior da pecuária de leite é melhorar a qualidade do leite, expectativa que vem desde 2018, com a publicação das INs 66 e 67. Além disso, é realmente necessário olhar para o produtor da agricultura familiar que têm sido o principal produtor de leite do país e, desestimulado pelos preços, acaba saindo da atividade e aumentando a concentração da produção e criando problemas sociais com o abandono da atividade. Parabéns.
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 19/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

As INs 76 e 77 são um marco importante da busca pela melhoria da qualidade do leite no Brasil, de fato.
O ponto que você levanta sobre a agricultura familiar é extremamente relevante. Os produtores familiares são essenciais para a produção de leite no país e a falta de incentivo e as dificuldades econômicas acabam por afetar não só a sustentabilidade da produção, mas também a estrutura social dessas comunidades. A concentração da produção pode, sem dúvida, trazer desafios complexos para o setor e para o desenvolvimento rural.
Michel William
EM RESPOSTA A JULIA NUNES RIBEIRO MICHEL WILLIAM

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/03/2025

Bem colocado, sou proprietário de um laticinio e estou aderindo esta maneira de incentivo.. Grande parte dos pequenos produtores em minha região demonstram estar satisfeitos com seus rebanhos e manejos atuais sem buscar melhorias e/ou crescimento.. Acredito que eles vendo o que estão deixando na mesa serão motivados a crescerem, para que sejam melhor remunerados. Não deixarei de olhar a qualidade,mas mostrando que o volume também é importante para nós laticinistas.
Fernando back
FERNANDO BACK

FORQUILHINHA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2024

Parabéns as autoras. Política míope que não enxerga a longo prazo. Com certeza o primeiro trajeto pode representar custo importante para a indústria porém não é ele que justifica as diferenças de preço apresentadas. A persistir este formato entramos numa espiral sem fim em que o que é hoje considerado grande volume , amanhã cai na vala comum do preço com um número de produtores cada vez menor e a indústria ficando refém de uma dependência cada vez maior de poucos . Organização de cadeia produtiva na base, com linhas integradas, pagamento por sólidos e assistência aos pequenos e médios com distribuição mais equitativa nos preços.
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Ótima observação, Fernando. De fato, a abordagem atual de precificação baseada em grande parte no volume pode levar a consequências negativas a longo prazo, como a concentração de mercado e a perda de competitividade na base da cadeia produtiva. A visão a longo prazo se torna muito mais interessante quando pensamos em outros métodos de explorar esse bônus, evitando que a indústria se torne excessivamente dependente de poucos fornecedores e garantindo que todos os elos da cadeia tenham condições de prosperar.
Marcos Venicio Bruno
MARCOS VENICIO BRUNO

CARAZINHO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2024

Concordo plenamente com o parecer exposto acima, mas infelizmente uma grande parte das empresas concorrentes não praticam o Pagamento por QUALIDADE, por motivo de ter uma pressão muito grande de alguns produtores não concordarem com os descontos de valores em seu pagamento de leite, por não atingir os parâmetros exigidos pela NORMATIVA DOS PADRÕES DE QUALIDADE.
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Concordo com sua observação. É realmente um desafio implementar o pagamento por qualidade em um cenário onde há resistência. Acredito que uma mudança para esse modelo de pagamento é essencial para garantir o aumento da competitividade da cadeia produtiva a longo prazo.
Geraldo Tadeu dos Santos
GERALDO TADEU DOS SANTOS

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/09/2024

Quando o objetivo é a bonificação por volume, sem levar em conta a qualidade do leite, quem perde é toda a cadeia produtiva. Concordo com os autores "que uma alternativa eficaz poderia ser considerar a reorientação dos incentivos para outros indicadores, como a qualidade e a composição do leite, práticas de sustentabilidade, bem-estar animal, e redução de impactos ambientais".
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Ótima observação, Geraldo. Quando o foco da bonificação recai apenas sobre o volume, negligenciando a qualidade, todos na cadeia produtiva acabam perdendo. A priorização de outros indicadores seria uma abordagem mais interessante e alinhada com as demandas do mercado atual.
Jacob Leonardo Voorsluys
JACOB LEONARDO VOORSLUYS

CARAMBEÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/09/2024

Bom dia,
Concordo em parte. Não foi considerado o custo do primeiro trajeto que varia demais. Assim temos densidade de transporte variando de 30 a mais de 200 litros por km rodado. No mundo existem varias soluções: por exemplo na Irlanda o produtor paga a "corrida" igual para todos e o carregamento por volume. Na Nova Zelandia é penalizado o excesso de água. Não tenho uma solução!
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Concordo que o primeiro trajeto é uma variável significativa a ser considerada, especialmente pela grande variação na densidade de transporte. De fato, soluções adotadas em outros países, como na Irlanda e na Nova Zelândia, trazem abordagens interessantes que poderíamos avaliar e adaptar à nossa realidade, especialmente em relação à equidade de custos e eficiência no transporte. Essa diversidade de modelos é uma oportunidade para explorar soluções mais ajustadas ao nosso contexto, com certeza.
Qual a sua dúvida hoje?

Quem ganha e quem perde com a bonificação por volume de leite?

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No mercado brasileiro, há uma diferença significativa no preço recebido pelo leite entre pequenos e grandes produtores.

O gráfico abaixo ilustra essa realidade, mostrando que, apesar de seguirem a mesma tendência, produtores menores (0-200 L/dia) recebem, em média, cerca de 50 centavos a menos por litro comparado aos maiores produtores (>5.000 L/dia). Essa diferença é amplificada pelo sistema de bonificação por volume, que oferece incentivos financeiros proporcionais à quantidade de leite entregue.

 

grafico valor recebido por litro de leiteFonte: MAPLeite e CEPEA

*Preço médio ponderado de acordo com as regiões do MAPLeite e número de produtores em cada um dos estratos

 

Embora o objetivo da bonificação por volume seja estimular a produção, na prática, ela acaba beneficiando mais os grandes produtores. Estes, já possuem a vantagem de diluir custos fixos e operacionais devido à maior escala de produção, resultando em economias de escala. Combinado a isso, eles também recebem um valor adicional pela bonificação, o que fortalece ainda mais sua posição competitiva.

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No entanto, essa política de bonificação por volume começa a perder sua efetividade no contexto atual, onde o número de produtores médios e grandes vem crescendo, aumentando a concentração da produção de leite. Isso implica que mais produtores se qualificam para a bonificação, gerando um custo extra para as indústrias, que am a pagar mais a um número crescente de fornecedores. Assim, a bonificação por volume deixa de fazer sentido em muitos casos, criando um sobrecusto sem necessariamente melhorar a eficiência geral do setor.

Diante disso, uma alternativa eficaz poderia ser considerar a reorientação dos incentivos para outros indicadores, como a qualidade e a composição do leite, práticas de sustentabilidade, bem-estar animal, e redução de impactos ambientais. Essas mudanças poderiam promover um mercado mais equilibrado e competitivo, beneficiando não apenas os grandes produtores, mas também os pequenos e médios, e atendendo às demandas por produtos de maior qualidade e sustentabilidade.

Este gráfico faz parte do MAPLeite,  o novo produto da MilkPoint Ventures, que mapeia as principais regiões produtoras de leite no Brasil. Se você busca informações confiáveis sobre a produção de leite destas regiões, não pode deixar de conferir o produto! Para saber mais, preencha o formulário abaixo e nossa equipe entrará em contato contigo!

 
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Rosana de Oliveira Pithan e Silva
ROSANA DE OLIVEIRA PITHAN E SILVA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 17/09/2024

Boa reflexão. Concordo com a posição colocasa pelas autoras, principalmente porque o objetivo maior da pecuária de leite é melhorar a qualidade do leite, expectativa que vem desde 2018, com a publicação das INs 66 e 67. Além disso, é realmente necessário olhar para o produtor da agricultura familiar que têm sido o principal produtor de leite do país e, desestimulado pelos preços, acaba saindo da atividade e aumentando a concentração da produção e criando problemas sociais com o abandono da atividade. Parabéns.
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 19/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

As INs 76 e 77 são um marco importante da busca pela melhoria da qualidade do leite no Brasil, de fato.
O ponto que você levanta sobre a agricultura familiar é extremamente relevante. Os produtores familiares são essenciais para a produção de leite no país e a falta de incentivo e as dificuldades econômicas acabam por afetar não só a sustentabilidade da produção, mas também a estrutura social dessas comunidades. A concentração da produção pode, sem dúvida, trazer desafios complexos para o setor e para o desenvolvimento rural.
Michel William
EM RESPOSTA A JULIA NUNES RIBEIRO MICHEL WILLIAM

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 10/03/2025

Bem colocado, sou proprietário de um laticinio e estou aderindo esta maneira de incentivo.. Grande parte dos pequenos produtores em minha região demonstram estar satisfeitos com seus rebanhos e manejos atuais sem buscar melhorias e/ou crescimento.. Acredito que eles vendo o que estão deixando na mesa serão motivados a crescerem, para que sejam melhor remunerados. Não deixarei de olhar a qualidade,mas mostrando que o volume também é importante para nós laticinistas.
Fernando back
FERNANDO BACK

FORQUILHINHA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2024

Parabéns as autoras. Política míope que não enxerga a longo prazo. Com certeza o primeiro trajeto pode representar custo importante para a indústria porém não é ele que justifica as diferenças de preço apresentadas. A persistir este formato entramos numa espiral sem fim em que o que é hoje considerado grande volume , amanhã cai na vala comum do preço com um número de produtores cada vez menor e a indústria ficando refém de uma dependência cada vez maior de poucos . Organização de cadeia produtiva na base, com linhas integradas, pagamento por sólidos e assistência aos pequenos e médios com distribuição mais equitativa nos preços.
Julia Nunes Ribeiro
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SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

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Ótima observação, Fernando. De fato, a abordagem atual de precificação baseada em grande parte no volume pode levar a consequências negativas a longo prazo, como a concentração de mercado e a perda de competitividade na base da cadeia produtiva. A visão a longo prazo se torna muito mais interessante quando pensamos em outros métodos de explorar esse bônus, evitando que a indústria se torne excessivamente dependente de poucos fornecedores e garantindo que todos os elos da cadeia tenham condições de prosperar.
Marcos Venicio Bruno
MARCOS VENICIO BRUNO

CARAZINHO - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/09/2024

Concordo plenamente com o parecer exposto acima, mas infelizmente uma grande parte das empresas concorrentes não praticam o Pagamento por QUALIDADE, por motivo de ter uma pressão muito grande de alguns produtores não concordarem com os descontos de valores em seu pagamento de leite, por não atingir os parâmetros exigidos pela NORMATIVA DOS PADRÕES DE QUALIDADE.
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Concordo com sua observação. É realmente um desafio implementar o pagamento por qualidade em um cenário onde há resistência. Acredito que uma mudança para esse modelo de pagamento é essencial para garantir o aumento da competitividade da cadeia produtiva a longo prazo.
Geraldo Tadeu dos Santos
GERALDO TADEU DOS SANTOS

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 02/09/2024

Quando o objetivo é a bonificação por volume, sem levar em conta a qualidade do leite, quem perde é toda a cadeia produtiva. Concordo com os autores "que uma alternativa eficaz poderia ser considerar a reorientação dos incentivos para outros indicadores, como a qualidade e a composição do leite, práticas de sustentabilidade, bem-estar animal, e redução de impactos ambientais".
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

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Ótima observação, Geraldo. Quando o foco da bonificação recai apenas sobre o volume, negligenciando a qualidade, todos na cadeia produtiva acabam perdendo. A priorização de outros indicadores seria uma abordagem mais interessante e alinhada com as demandas do mercado atual.
Jacob Leonardo Voorsluys
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EM 02/09/2024

Bom dia,
Concordo em parte. Não foi considerado o custo do primeiro trajeto que varia demais. Assim temos densidade de transporte variando de 30 a mais de 200 litros por km rodado. No mundo existem varias soluções: por exemplo na Irlanda o produtor paga a "corrida" igual para todos e o carregamento por volume. Na Nova Zelandia é penalizado o excesso de água. Não tenho uma solução!
Julia Nunes Ribeiro
JULIA NUNES RIBEIRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - ESTUDANTE

EM 03/09/2024

Boa tarde, agradeço pelo seu comentário!

Concordo que o primeiro trajeto é uma variável significativa a ser considerada, especialmente pela grande variação na densidade de transporte. De fato, soluções adotadas em outros países, como na Irlanda e na Nova Zelândia, trazem abordagens interessantes que poderíamos avaliar e adaptar à nossa realidade, especialmente em relação à equidade de custos e eficiência no transporte. Essa diversidade de modelos é uma oportunidade para explorar soluções mais ajustadas ao nosso contexto, com certeza.
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