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Dairy Vision 2017: "a Atilatte mantém um posicionamento no segmento de iogurtes"

"A competição é acirrada no mercado com relação ao iogurte grego, porém, em alguns produtos são adicionados gelatina e estabilizantes, o que acaba desconfigurando a receita tradicional. Nós miramos nossa produção na originalidade e sabor do grego", pondera André Rappa. A busca pela diferenciação, que permitiu preços melhores, também a pela embalagem, tanto no formato como no rótulo, transmitindo qualidade e premiunização.

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A Fazenda Atibainha, localizada no município de Itatiba/SP, iniciou a produção de leite tipo B a granel em 1970, tendo à frente Renato Rappa, que havia se formado em Engenharia Agronômica na ESALQ/USP (mesma profissão escolhida por seu filho André). Naquela época, Renato também possuía outra atividade, o que não permitia que ficasse em tempo integral na fazenda. “Fornecíamos leite para uma empresa chamada Via Láctea em Jundiaí, mas que foi comprada por uma grande companhia. A partir daí, ficamos insatisfeitos com o preço pago pelo nosso leite e buscamos nos tornar independentes até por questões de valorização da nossa matéria-prima”, assinalou Renato.

Foi assim que em 1990 a Atibainha iniciou a construção do próprio laticínio, fundando em 1992 o Laticínio Atilatte com a produção e comercialização do leite A pasteurizado, vendido em saquinhos e com o selo do SISP (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo). “Como o custo de produção era alto e competíamos no mercado com o leite longa vida, em 2000 amos a desenvolver outros produtos como o iogurte. Ainda nós trabalhamos com o leite tipo A, que atua também com a função de balancear a oferta com a demanda de iogurtes, mas a ideia é migrar cada vez mais do leite para os seus derivados. Mais da metade do nosso leite hoje é destinado à produção de iogurtes”, completa André.

André Rappa - Atilatte André Rappa, será um dos palestrantes do Dairy Vision 2017, um dos principais eventos mundiais da cadeia do leite no mundo que ocorrerá em Curitiba, entre 30 de novembro e 01 de dezembro.

Segundo ele, que hoje está à frente do laticínio, a empresa iniciou a produção de iogurtes por meio da linha integral, posteriormente adicionando a linha de desnatados e lights. Há quatro anos, a Atilatte também deu início à linha natural em copo. O objetivo primordial da entrada nesse mercado foi agregar mais valor ao produto e melhorar a margem, que estava apertada com a exclusividade das vendas pelo leite A. “Começamos na base da pirâmide, com um produto mais barato e o negócio foi se desenvolvendo e expandindo. O iogurte tem algumas vantagens, como por exemplo, o shelf life (tempo de prateleira), que é de aproximadamente 45 dias, enquanto o do leite é de apenas 9 dias”, frisa.

Mesmo com o maior shelf life, a Atilatte conta com uma equipe de supervisores, representantes e repositores responsáveis pelos produtos nos supermercados e organização dos seus respectivos espaços nas prateleiras. Cada representante normalmente acompanha 10 lojas/dia. A empresa também conta com uma linha comercial focada principalmente no iogurte e outros derivados – como coalhada e creme de leite.

iogurtes atilatte

O propósito é trabalhar sempre com produtos diferenciados e originais, tanto que, para a produção do iogurte grego, a equipe trouxe uma máquina importada da Alemanha para manter as principais características do produto e prezar pela centrifugação, que compõe uma das etapas do processo. De 3 a 4 quilos de iogurte a Atilatte faz 1 quilo de “massa” do grego desnatado. O leite é desnatado, fermentado, centrifugado e daí sim se tem o iogurte grego.

“A competição é acirrada no mercado com relação ao iogurte grego, porém, em alguns produtos são adicionados gelatina e estabilizantes, o que acaba desconfigurando a receita tradicional. Nós miramos nossa produção na originalidade e sabor do grego”, pondera André. A busca pela diferenciação, que permitiu preços melhores, também a pela embalagem, tanto no formato como no rótulo, transmitindo qualidade e premiunização.

iogurte atilatte

O Dairy Vision 2017

Além das apresentações e debates de alto nível - característica marcante do evento e amplamente elogiada nas edições anteriores - o Dairy Vision proporcionará diversos momentos para networking, como os espaços empresariais, jantar de confraternização, almoços e diversos breaks. Será o melhor evento já realizado para o setor lácteo no Brasil.

Conheça a programação completa e se inscreva! http://www.dairyvision.com.br/ As vagas são limitadas. As inscrições com desconto vão até o dia 13/11 e para grupos de pessoas da mesma empresa, há pacotes especiais. Para mais informações: ana@agripoint.com.br

O Dairy Vision 2017 já atraiu vários patrocinadores e possui poucos espaços disponíveis. Para mais informações sobre esse assunto, envie um e-mail para comercial@agripoint.com.br

O Dairy Vision 2017 é uma realização da AgriPoint e da Zenith Global. Esta iniciativa conta com patrocínio Gold da Beneo, ICL, Plastipak, PolyOne e Sealed Air, participação das empresas ADI, Auto Analítica, Biomérieux, Dupont, Ecolean, Geiger e Quintiq, e apoio da ABIQ, ABLV, ABIS, Embrapa Gado de Leite e FEPALE, revista Indústria de Laticínios.
 
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Dairy Vision 2017: "a Atilatte mantém um posicionamento no segmento de iogurtes"

"A competição é acirrada no mercado com relação ao iogurte grego, porém, em alguns produtos são adicionados gelatina e estabilizantes, o que acaba desconfigurando a receita tradicional. Nós miramos nossa produção na originalidade e sabor do grego", pondera André Rappa. A busca pela diferenciação, que permitiu preços melhores, também a pela embalagem, tanto no formato como no rótulo, transmitindo qualidade e premiunização.

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A Fazenda Atibainha, localizada no município de Itatiba/SP, iniciou a produção de leite tipo B a granel em 1970, tendo à frente Renato Rappa, que havia se formado em Engenharia Agronômica na ESALQ/USP (mesma profissão escolhida por seu filho André). Naquela época, Renato também possuía outra atividade, o que não permitia que ficasse em tempo integral na fazenda. “Fornecíamos leite para uma empresa chamada Via Láctea em Jundiaí, mas que foi comprada por uma grande companhia. A partir daí, ficamos insatisfeitos com o preço pago pelo nosso leite e buscamos nos tornar independentes até por questões de valorização da nossa matéria-prima”, assinalou Renato.

Foi assim que em 1990 a Atibainha iniciou a construção do próprio laticínio, fundando em 1992 o Laticínio Atilatte com a produção e comercialização do leite A pasteurizado, vendido em saquinhos e com o selo do SISP (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo). “Como o custo de produção era alto e competíamos no mercado com o leite longa vida, em 2000 amos a desenvolver outros produtos como o iogurte. Ainda nós trabalhamos com o leite tipo A, que atua também com a função de balancear a oferta com a demanda de iogurtes, mas a ideia é migrar cada vez mais do leite para os seus derivados. Mais da metade do nosso leite hoje é destinado à produção de iogurtes”, completa André.

André Rappa - Atilatte André Rappa, será um dos palestrantes do Dairy Vision 2017, um dos principais eventos mundiais da cadeia do leite no mundo que ocorrerá em Curitiba, entre 30 de novembro e 01 de dezembro.

Segundo ele, que hoje está à frente do laticínio, a empresa iniciou a produção de iogurtes por meio da linha integral, posteriormente adicionando a linha de desnatados e lights. Há quatro anos, a Atilatte também deu início à linha natural em copo. O objetivo primordial da entrada nesse mercado foi agregar mais valor ao produto e melhorar a margem, que estava apertada com a exclusividade das vendas pelo leite A. “Começamos na base da pirâmide, com um produto mais barato e o negócio foi se desenvolvendo e expandindo. O iogurte tem algumas vantagens, como por exemplo, o shelf life (tempo de prateleira), que é de aproximadamente 45 dias, enquanto o do leite é de apenas 9 dias”, frisa.

Mesmo com o maior shelf life, a Atilatte conta com uma equipe de supervisores, representantes e repositores responsáveis pelos produtos nos supermercados e organização dos seus respectivos espaços nas prateleiras. Cada representante normalmente acompanha 10 lojas/dia. A empresa também conta com uma linha comercial focada principalmente no iogurte e outros derivados – como coalhada e creme de leite.

iogurtes atilatte

O propósito é trabalhar sempre com produtos diferenciados e originais, tanto que, para a produção do iogurte grego, a equipe trouxe uma máquina importada da Alemanha para manter as principais características do produto e prezar pela centrifugação, que compõe uma das etapas do processo. De 3 a 4 quilos de iogurte a Atilatte faz 1 quilo de “massa” do grego desnatado. O leite é desnatado, fermentado, centrifugado e daí sim se tem o iogurte grego.

“A competição é acirrada no mercado com relação ao iogurte grego, porém, em alguns produtos são adicionados gelatina e estabilizantes, o que acaba desconfigurando a receita tradicional. Nós miramos nossa produção na originalidade e sabor do grego”, pondera André. A busca pela diferenciação, que permitiu preços melhores, também a pela embalagem, tanto no formato como no rótulo, transmitindo qualidade e premiunização.

iogurte atilatte

O Dairy Vision 2017

Além das apresentações e debates de alto nível - característica marcante do evento e amplamente elogiada nas edições anteriores - o Dairy Vision proporcionará diversos momentos para networking, como os espaços empresariais, jantar de confraternização, almoços e diversos breaks. Será o melhor evento já realizado para o setor lácteo no Brasil.

Conheça a programação completa e se inscreva! http://www.dairyvision.com.br/ As vagas são limitadas. As inscrições com desconto vão até o dia 13/11 e para grupos de pessoas da mesma empresa, há pacotes especiais. Para mais informações: ana@agripoint.com.br

O Dairy Vision 2017 já atraiu vários patrocinadores e possui poucos espaços disponíveis. Para mais informações sobre esse assunto, envie um e-mail para comercial@agripoint.com.br

O Dairy Vision 2017 é uma realização da AgriPoint e da Zenith Global. Esta iniciativa conta com patrocínio Gold da Beneo, ICL, Plastipak, PolyOne e Sealed Air, participação das empresas ADI, Auto Analítica, Biomérieux, Dupont, Ecolean, Geiger e Quintiq, e apoio da ABIQ, ABLV, ABIS, Embrapa Gado de Leite e FEPALE, revista Indústria de Laticínios.
 
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