Sabemos que a saúde e o bem-estar da vaca leiteira durante o período de transição possui estrita relação com seu desempenho produtivo e reprodutivo ao longo da lactação.
Grande parte dos distúrbios que acometem as vacas leiteiras ocorrem no período próximo ao parto e estão relacionadas à dificuldade em se adaptar às demandas desta da fase de lactação.
O período de transição, que inclui o período de três semanas antes do parto e as primeiras três semanas de lactação, neste período ocorrem alterações hormonais, anatômicas, fisiológicas e metabólicas. Esta é uma das fases mais desafiadoras para os produtores de leite. Por este motivo, realizar uma transição eficiente para a lactação é a chave para o sucesso produtivo de um rebanho.
É no período de transição que a vaca se apresenta mais suscetível aos distúrbios metabólicos, como a hipocalcemia. A hipocalcemia também conhecida como febre do leite ou paresia puerperal é bastante comum nesta fase especialmente em animais de alta produção.
A hipocalcemia ocorre geralmente nos três primeiros dias após o parto momento em que a taxa de chegada do cálcio na glândula mamária para a produção de leite é maior do que o cálcio absorvido pela dieta ou mobilizado pelos ossos.
Estudos indicam que a cada fase de lactação que a vaca é submetida há aumento das chances de desenvolver hipocalcemia (em trono de 9%) e que vacas em idade avançada (em torno de 6 a 7 anos) possuem dificuldade em ter a condição revertida.
O cálcio é o mineral mais presente no corpo representando 2% do peso total do animal, encontrado principalmente nos ossos e dentes. O cálcio atua em diversas frentes no organismo como contração muscular, coagulação sanguínea, liberação de hormônios e na produção de colostro e leite. O equilíbrio deste mineral no organismo é regulado por três mecanismos: paratormônio (PTH), calcitonina e vitamina D.
Os sinais clínicos apresentados pelos animais acometidos por este distúrbio inicialmente podem ser brandos e às vezes até imperceptíveis. Nesta fase, a vaca ainda consegue ficar em pé e alguns sinais podem ser observados: inquietação, nervosismo, tremores musculares, dificuldade leve para andar, agitação, vocalização exagerada, respiração pesada, rangido nos dentes e temperatura corporal normal e levemente aumentada.
Com o agravamento do quadro o animal já não consegue se levantar, para de comer, apresenta desidratação, extremidades frias, aumento de batimentos cardíacos, timpanismo e retenção de placenta. Com o agravamento do quadro ocorre perda de consciência, flacidez muscular e o risco de morte é alto.
Para monitorar a saúde do rebanho leiteiro é indispensável o acompanhamento dos parâmetros metabólicos. Para esse monitoramento são realizados exames laboratoriais onde são analisados os metabólitos sanguíneos, a condição nutricional, variações metabólicas dos animais e a saúde geral do rebanho.
O protocolo recomendado para a reversão de quadros de febre do leite é a istração por via intravenosa lenta de gluconato de cálcio (20 a 30%) na dose de 1 g de cálcio a cada 45 kg. A Biofarm conta em seu portfólio com uma ferramenta indispensável para prevenção e tratamentos de quadros de hipocalcemia, o C-M-22.
C-M-22 é um estimulante orgânico com cálcio, magnésio, glicose e cafeína na composição. Um produto completo para casos de hipocalcemia proporcionando aporte adequado de cálcio no organismo para reversão do quadro além de possuir em sua formulação glicose e cafeína que auxiliam no balanço
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