nica-o-inimigo-silencioso-da-producao-leiteira-238589/" />

Hipocalcemia Subclínica: o inimigo silencioso da produção leiteira

A hipocalcemia subclínica compromete produção e fertilidade. Entenda como prevenir essa doença que causa tantas perdas à pecuária leiteira.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 3 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 1

O período de transição — as três semanas antes e depois do parto — representa um verdadeiro divisor de águas na saúde e na produtividade das vacas leiteiras. Nesse curto intervalo, ocorrem intensas e rápidas mudanças fisiológicas, impulsionadas pelo rápido crescimento fetal, o desenvolvimento da glândula mamária, a produção de colostro e o início da lactação, o que aumenta significativamente as exigências nutricionais, endócrinas e imunológicas do animal.

Segundo o professor Elias Facury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “70% a 80% das doenças metabólicas que atingem vacas leiteiras acontecem nos primeiros 30 dias do pós-parto”, evidenciando a importância do manejo neste período para a saúde e a produtividade dos animais.

Entre os desafios enfrentados durante o período de transição, está a hipocalcemia, doença causada pela baixa concentração de cálcio ionizado no sangue, especialmente no início da lactação. A forma subclínica pode afetar até 64% das vacas em rebanhos leiteiros de alta produção (FRANÇA, 2013), enquanto a forma clínica acomete entre 3% e 15% dos animais. (RODRIGUES et al, 2023 )

Diferente da forma clínica — cada vez menos frequente nos rebanhos bem manejados —, a hipocalcemia subclínica (HCS) não apresenta sinais visíveis, mas compromete a mobilização de cálcio no organismo da vaca, desencadeando um efeito cascata que afeta múltiplos sistemas. A queda nos níveis de cálcio ionizado prejudica a contratilidade da musculatura lisa e esquelética, impactando diretamente o trato gastrointestinal, o útero e o sistema imune. 

As alterações no sistema digestivo,  comprometem a ingestão de matéria seca, o que eleva o risco de cetose e favorece o desenvolvimento de patologias como o deslocamento de abomaso. No útero, a diminuição da contratilidade muscular dificulta a involução pós-parto. Além disso, o comprometimento da função imune aumenta a suscetibilidade a infecções, prejudicando a recuperação da vaca após o parto.

Figura 1. Simplificação da cascata de doenças que podem ser geradas pela hipocalcemia subclínica.

Figura 1

Fonte: Adaptado da apresentação do Dr. Prof. Elias Facury

A HCS é, portanto, um elo central entre diferentes distúrbios que comprometem o desempenho produtivo e reprodutivo do rebanho, como a cetose, o deslocamento de abomaso, infecções uterinas e a imunossupressão no período pós-parto. O impacto econômico da HCS também é significativo, resultando em perdas relacionadas à redução na produção de leite, custos com tratamentos, aumento no intervalo entre partos e maior risco de descarte involuntário. Esses prejuízos vêm sendo amplamente reconhecidos em estudos econômicos voltados à bovinocultura leiteira.

Diante de um cenário em que hipocalcemia, cetose, retenção de placenta e mastite estão interligadas e corroem silenciosamente os resultados da fazenda, agir de forma preventiva deixou de ser uma escolha — é uma necessidade estratégica. Essa prevenção, no entanto, precisa ser planejada, contínua e baseada em indicadores zootécnicos, indo além de ações pontuais.

Foi com esse alerta que a Boehringer Ingelheim apresentou ao Brasil o Bovikalc® — o bolus para prevenção da hipocalcemia subclínica mais vendido do mundo —, um aliado estratégico que oferece uma combinação inteligente de ação rápida e sustentada.

Cada bolus contém 43g de cálcio disponível, com dois tipos de sais:

  • Cloreto de cálcio, de absorção imediata (30 min)

  • Sulfato de cálcio, que mantém os níveis de cálcio por até 24 horas.
     

Seu revestimento protege a mucosa do rúmen e facilita a istração, sem deixar resíduos. Uma vez istrado, o Bovikalc® contribui para a acidificação do sangue, promovendo a redução do pH e favorecendo a ação do paratormônio (PTH). Isso potencializa a mobilização de cálcio dos ossos, a reabsorção renal de cálcio e a ativação da vitamina D, otimizando a absorção intestinal. Por essa ação sistêmica, o produto exerce um efeito análogo ao das dietas aniônicas, reduzindo as complicações decorrentes da hipocalcemia.

Com eficácia comprovada e impacto direto na produtividade e reprodução, o Bovikalc® representa um o à frente no manejo da hipocalcemia subclinica. 

QUER AR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha o a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 1

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?

Hipocalcemia Subclínica: o inimigo silencioso da produção leiteira

A hipocalcemia subclínica compromete produção e fertilidade. Entenda como prevenir essa doença que causa tantas perdas à pecuária leiteira.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 3 minutos de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 1

O período de transição — as três semanas antes e depois do parto — representa um verdadeiro divisor de águas na saúde e na produtividade das vacas leiteiras. Nesse curto intervalo, ocorrem intensas e rápidas mudanças fisiológicas, impulsionadas pelo rápido crescimento fetal, o desenvolvimento da glândula mamária, a produção de colostro e o início da lactação, o que aumenta significativamente as exigências nutricionais, endócrinas e imunológicas do animal.

Segundo o professor Elias Facury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “70% a 80% das doenças metabólicas que atingem vacas leiteiras acontecem nos primeiros 30 dias do pós-parto”, evidenciando a importância do manejo neste período para a saúde e a produtividade dos animais.

Entre os desafios enfrentados durante o período de transição, está a hipocalcemia, doença causada pela baixa concentração de cálcio ionizado no sangue, especialmente no início da lactação. A forma subclínica pode afetar até 64% das vacas em rebanhos leiteiros de alta produção (FRANÇA, 2013), enquanto a forma clínica acomete entre 3% e 15% dos animais. (RODRIGUES et al, 2023 )

Diferente da forma clínica — cada vez menos frequente nos rebanhos bem manejados —, a hipocalcemia subclínica (HCS) não apresenta sinais visíveis, mas compromete a mobilização de cálcio no organismo da vaca, desencadeando um efeito cascata que afeta múltiplos sistemas. A queda nos níveis de cálcio ionizado prejudica a contratilidade da musculatura lisa e esquelética, impactando diretamente o trato gastrointestinal, o útero e o sistema imune. 

As alterações no sistema digestivo,  comprometem a ingestão de matéria seca, o que eleva o risco de cetose e favorece o desenvolvimento de patologias como o deslocamento de abomaso. No útero, a diminuição da contratilidade muscular dificulta a involução pós-parto. Além disso, o comprometimento da função imune aumenta a suscetibilidade a infecções, prejudicando a recuperação da vaca após o parto.

Figura 1. Simplificação da cascata de doenças que podem ser geradas pela hipocalcemia subclínica.

Figura 1

Fonte: Adaptado da apresentação do Dr. Prof. Elias Facury

A HCS é, portanto, um elo central entre diferentes distúrbios que comprometem o desempenho produtivo e reprodutivo do rebanho, como a cetose, o deslocamento de abomaso, infecções uterinas e a imunossupressão no período pós-parto. O impacto econômico da HCS também é significativo, resultando em perdas relacionadas à redução na produção de leite, custos com tratamentos, aumento no intervalo entre partos e maior risco de descarte involuntário. Esses prejuízos vêm sendo amplamente reconhecidos em estudos econômicos voltados à bovinocultura leiteira.

Diante de um cenário em que hipocalcemia, cetose, retenção de placenta e mastite estão interligadas e corroem silenciosamente os resultados da fazenda, agir de forma preventiva deixou de ser uma escolha — é uma necessidade estratégica. Essa prevenção, no entanto, precisa ser planejada, contínua e baseada em indicadores zootécnicos, indo além de ações pontuais.

Foi com esse alerta que a Boehringer Ingelheim apresentou ao Brasil o Bovikalc® — o bolus para prevenção da hipocalcemia subclínica mais vendido do mundo —, um aliado estratégico que oferece uma combinação inteligente de ação rápida e sustentada.

Cada bolus contém 43g de cálcio disponível, com dois tipos de sais:

  • Cloreto de cálcio, de absorção imediata (30 min)

  • Sulfato de cálcio, que mantém os níveis de cálcio por até 24 horas.
     

Seu revestimento protege a mucosa do rúmen e facilita a istração, sem deixar resíduos. Uma vez istrado, o Bovikalc® contribui para a acidificação do sangue, promovendo a redução do pH e favorecendo a ação do paratormônio (PTH). Isso potencializa a mobilização de cálcio dos ossos, a reabsorção renal de cálcio e a ativação da vitamina D, otimizando a absorção intestinal. Por essa ação sistêmica, o produto exerce um efeito análogo ao das dietas aniônicas, reduzindo as complicações decorrentes da hipocalcemia.

Com eficácia comprovada e impacto direto na produtividade e reprodução, o Bovikalc® representa um o à frente no manejo da hipocalcemia subclinica. 

QUER AR O CONTEÚDO? É GRATUITO!

Para continuar lendo o conteúdo entre com sua conta ou cadastre-se no MilkPoint.

Tenha o a conteúdos exclusivos gratuitamente!

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 1

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?