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Mastite contagiosa vs ambiental: Como classificar as mastites segundo a origem do agente etiológico

Os micro-organismos causadores de mastite são divididos em duas categorias: espécies contagiosas ou ambientais, variando de acordo com a fonte de infecção e a forma de transmissão. A principal fonte de agentes contagiosos é a glândula mamária das vacas infectadas, sendo transmitida geralmente de um animal para o outro, através do equipamento de ordenha ou das mãos dos ordenadores (SANTOS, 2004).

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Os micro-organismos causadores de mastite são divididos em duas categorias: espécies contagiosas ou ambientais, variando de acordo com a fonte de infecção e a forma de transmissão. A principal fonte de agentes contagiosos é a glândula mamária das vacas infectadas, sendo transmitida geralmente de um animal para o outro, através do equipamento de ordenha ou das mãos dos ordenadores (SANTOS, 2004).

De forma geral os micro-organismos contagiosos são tipicamente mais adaptados à vaca e causam infecções persistentes sem sintomas clínicos graves (Fonseca e Santos, 2007). Os agentes contagiosos da mastite mais comumente isolados são os Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, que são principalmente disseminados entre os animais ou entre os quartos mamários durante a ordenha. Essa transmissão ocorre através do próprio equipamento de ordenha ou decorrente da falta de higiene dos ordenhadores. As infecções por agentes contagiosos tendem a persistir na glândula mamária apresentando-se na forma subclínica com episódios clínicos intermitentes.

Já em relação a mastite ambiental os micro-organismos advém do ambiente, ocorrendo em sua maioria nos intervalos entre ordenhas ou no período de secagem (SANTOS, 2004). Estes causam mastites transitórias com maior gravidade. Os principais agentes ambientais são os coliformes e algumas espécies de estreptococos (Streptococcus uberis e dysgalactiae), sendo o ambiente onde a vaca vive o local o local onde esses agentes são encontrados. A mastite ambiental caracteriza-se por ser uma infecção curta, que resulta em queda acentuada da produção de leite e até mesmo na morte da vaca. (TOMAZI; GONÇALVES; SANTOS; 2013).

Para mais detalhes e o vídeo abaixo da série J.A Online, onde o Prof. Dr. José Abdo fala mais sobre a Mastite Ambiental.

Eduardo Rezende

Médico Veterinário – J.A Saúde Animal

Referências bibliográficas:

SANTOS, J. E. P. et al. Effect of timing of first clinical mastitis occurrence on lactational and reproductive performance of Holstein dairy cows. Animal Reproduction Science, 2004, v. 80, p.31-45.

FONSECA, L. F. L; SANTOS, M. V. Estratégias para controle de mastite e melhoria da qualidade do leite. Barueri, SP: Manole, 2007. 314p.

TOMAZI,T.; GONÇALVES, J. L.; SANTOS, M. V. Controle da mastite em rebanhos leiteiros de alta produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BUIATRIA, 10., 2013, Belém. Anais...Botucatu: Revista Veterinária e Zootecnia, UNESP, 2013. p.40.

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De forma geral os micro-organismos contagiosos são tipicamente mais adaptados à vaca e causam infecções persistentes sem sintomas clínicos graves (Fonseca e Santos, 2007). Os agentes contagiosos da mastite mais comumente isolados são os Staphylococcus aureus e Streptococcus agalactiae, que são principalmente disseminados entre os animais ou entre os quartos mamários durante a ordenha. Essa transmissão ocorre através do próprio equipamento de ordenha ou decorrente da falta de higiene dos ordenhadores. As infecções por agentes contagiosos tendem a persistir na glândula mamária apresentando-se na forma subclínica com episódios clínicos intermitentes.

Já em relação a mastite ambiental os micro-organismos advém do ambiente, ocorrendo em sua maioria nos intervalos entre ordenhas ou no período de secagem (SANTOS, 2004). Estes causam mastites transitórias com maior gravidade. Os principais agentes ambientais são os coliformes e algumas espécies de estreptococos (Streptococcus uberis e dysgalactiae), sendo o ambiente onde a vaca vive o local o local onde esses agentes são encontrados. A mastite ambiental caracteriza-se por ser uma infecção curta, que resulta em queda acentuada da produção de leite e até mesmo na morte da vaca. (TOMAZI; GONÇALVES; SANTOS; 2013).

Para mais detalhes e o vídeo abaixo da série J.A Online, onde o Prof. Dr. José Abdo fala mais sobre a Mastite Ambiental.

Eduardo Rezende

Médico Veterinário – J.A Saúde Animal

Referências bibliográficas:

SANTOS, J. E. P. et al. Effect of timing of first clinical mastitis occurrence on lactational and reproductive performance of Holstein dairy cows. Animal Reproduction Science, 2004, v. 80, p.31-45.

FONSECA, L. F. L; SANTOS, M. V. Estratégias para controle de mastite e melhoria da qualidade do leite. Barueri, SP: Manole, 2007. 314p.

TOMAZI,T.; GONÇALVES, J. L.; SANTOS, M. V. Controle da mastite em rebanhos leiteiros de alta produção. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BUIATRIA, 10., 2013, Belém. Anais...Botucatu: Revista Veterinária e Zootecnia, UNESP, 2013. p.40.

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