avanços nas pesquisas, se percebeu que vários compostos, mesmo depois de processos fermentativos, mantinham a toxicidade e outros elevavam o potencial de toxicidade no ambiente ruminal²." />

Mito ou Verdade: ruminantes seriam altamente resistentes às micotoxinas?

A verdade é que por muito tempo se acreditou que as micotoxinas poderiam ser detoxificadas dentro do rúmen, e de fato alguns compostos tóxicos podem perder potência de intoxicação depois de arem pela fermentação ruminal¹. Porém, com os avanços nas pesquisas, se percebeu que vários compostos, mesmo depois de processos fermentativos, mantinham a toxicidade e outros elevavam o potencial de toxicidade no ambiente ruminal².

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Publicado em: - Atualizado em: - 3 minutos de leitura

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Thomer Durman

A verdade é que por muito tempo se acreditou que as micotoxinas poderiam ser detoxificadas dentro do rúmen, e de fato alguns compostos tóxicos podem perder potência de intoxicação depois de arem pela fermentação ruminal¹. Porém, com os avanços nas pesquisas, se percebeu que vários compostos, mesmo depois de processos fermentativos, mantinham a toxicidade e outros elevavam o potencial de toxicidade no ambiente ruminal² (Figura 1). Mais adiante nas pesquisas, pesquisadores observaram que em pH mais baixo, ou animais em condição nutricional de confinamento, o desaparecimento de Micotoxinas no rúmen pela fermentação é bem diminuído, mostrando que em animais de alto desempenho o desafio é ainda maior³.

Figura 1
Figura 1 – Modificações de micotoxinas no ambiente ruminal4 .

 

Os impactos ruminais influenciam muito na resposta produtiva dos animais, uma vez que é nessa câmara de fermentação que os alimentos são convertidos em ácidos graxo voláteis (AGV), que podem ser utilizados pelos animais. Um efeito bem evidente, é que no rúmen, quanto maior a concentração de micotoxinas, menor será o crescimento de bactérias importantíssimas para a digestão dos alimentos (Figura 2), e devido a um menor crescimento microbiológico, a produção de AGV (Figura 3) é reduzida, o que resulta em menores cargas de nutrientes, o que por consequência, limita o animal em produção de carne e leite.

Figura 2
Figura 2 – Menor crescimento de importantes bactérias ruminais quanto maior a concentração de ácido fusárico5.

 

Figura 3
Figura 3 – Menor concentração de AGV conforme se aumenta a concentração de patulina (micotoxina produzida por Penicillium)6.

 

Para não submeter os animais às possíveis afecções das micotoxinas, a Alltech se baseou em mais de 20 anos de pesquisas e mais de 150 publicações científicas em revistas de alto impacto para desenvolver o Mycosorb A+, com avaliações in vivo das doses recomendadas, para evitar problemas reprodutivos (Figura 4), problemas de imunidade (Figura 5), dentre os demais desafios das micotoxinas na produção animal de ruminantes.

Figura 4
Figura 4 – Bloqueio de efeitos negativos da zearalenona na taxa de prenhez com uso de Mycosorb A+7.

 

Figura 5
Figura 5 – Bloqueio de efeitos negativos de deoxinivalenol (DON) na contagem de células somáticas (maiores contagens apontam imunidade baixa) com o uso de Mycosorb A+8.

 

O uso do adsorvente Mycosorb A+ é indispensável em produções de ruminantes, para manter a saúde, reprodução e produção sempre em alto nível, explorando sempre ao máximo o potencial genético dos animais.

Como atua Mycosorb A+:

Seu alto poder de adsorção de micotoxinas, com eficácia comprovada por mais de 20 anos de pesquisas, tem alta afinidade apenas com as micotoxinas, não interagindo com minerais, vitaminas e outros componentes da ração. É eficiente em micotoxinas como: aflatoxina, zearalenona, DON, ocratoxina, toxina T2 e fumonisina. O produto é composto por uma estrutura complexa de carboidratos insolúveis, o que confere ao MYCOSORB A+ maior estabilidade de adsorção nos diferentes pHs ao longo do trato gastrointestinal.

Micotoxinas quanto mais você conhece, melhor será a sua defesa. Por isso, a Alltech desenvolveu um Guia completo sobre micotoxinas em bovinos. Clique aqui para baixar gratuitamente!!

 

Para mais informações sobre micotoxinas em bovinos e também:

Micotoxinas na produção de ruminantes: quais os tipos e seus efeitos?

Micotoxinas na produção de gado de corte: qual a dimensão do risco e impactos produtivos?

Bovinos: saiba como coletar amostras para análises de micotoxinas

Micotoxinas na produção de ruminantes: como interpretar as análises?

 

Bibliografia:

¹ Bata e Lásztity, 1999

² Upadhaya et al., 2010

³ Debevere et al., 2019

4 Upadhaya et al., 2010

5 May et al., 2000

6 Tapia et al., 2005

7 Hulik e Zeman., 2014

8 Mendoza et al., 2014

 

Dúvidas? Entre em contato com a Alltech pelo Box abaixo.

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A verdade é que por muito tempo se acreditou que as micotoxinas poderiam ser detoxificadas dentro do rúmen, e de fato alguns compostos tóxicos podem perder potência de intoxicação depois de arem pela fermentação ruminal¹. Porém, com os avanços nas pesquisas, se percebeu que vários compostos, mesmo depois de processos fermentativos, mantinham a toxicidade e outros elevavam o potencial de toxicidade no ambiente ruminal².

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A verdade é que por muito tempo se acreditou que as micotoxinas poderiam ser detoxificadas dentro do rúmen, e de fato alguns compostos tóxicos podem perder potência de intoxicação depois de arem pela fermentação ruminal¹. Porém, com os avanços nas pesquisas, se percebeu que vários compostos, mesmo depois de processos fermentativos, mantinham a toxicidade e outros elevavam o potencial de toxicidade no ambiente ruminal² (Figura 1). Mais adiante nas pesquisas, pesquisadores observaram que em pH mais baixo, ou animais em condição nutricional de confinamento, o desaparecimento de Micotoxinas no rúmen pela fermentação é bem diminuído, mostrando que em animais de alto desempenho o desafio é ainda maior³.

Figura 1
Figura 1 – Modificações de micotoxinas no ambiente ruminal4 .

 

Os impactos ruminais influenciam muito na resposta produtiva dos animais, uma vez que é nessa câmara de fermentação que os alimentos são convertidos em ácidos graxo voláteis (AGV), que podem ser utilizados pelos animais. Um efeito bem evidente, é que no rúmen, quanto maior a concentração de micotoxinas, menor será o crescimento de bactérias importantíssimas para a digestão dos alimentos (Figura 2), e devido a um menor crescimento microbiológico, a produção de AGV (Figura 3) é reduzida, o que resulta em menores cargas de nutrientes, o que por consequência, limita o animal em produção de carne e leite.

Figura 2
Figura 2 – Menor crescimento de importantes bactérias ruminais quanto maior a concentração de ácido fusárico5.

 

Figura 3
Figura 3 – Menor concentração de AGV conforme se aumenta a concentração de patulina (micotoxina produzida por Penicillium)6.

 

Para não submeter os animais às possíveis afecções das micotoxinas, a Alltech se baseou em mais de 20 anos de pesquisas e mais de 150 publicações científicas em revistas de alto impacto para desenvolver o Mycosorb A+, com avaliações in vivo das doses recomendadas, para evitar problemas reprodutivos (Figura 4), problemas de imunidade (Figura 5), dentre os demais desafios das micotoxinas na produção animal de ruminantes.

Figura 4
Figura 4 – Bloqueio de efeitos negativos da zearalenona na taxa de prenhez com uso de Mycosorb A+7.

 

Figura 5
Figura 5 – Bloqueio de efeitos negativos de deoxinivalenol (DON) na contagem de células somáticas (maiores contagens apontam imunidade baixa) com o uso de Mycosorb A+8.

 

O uso do adsorvente Mycosorb A+ é indispensável em produções de ruminantes, para manter a saúde, reprodução e produção sempre em alto nível, explorando sempre ao máximo o potencial genético dos animais.

Como atua Mycosorb A+:

Seu alto poder de adsorção de micotoxinas, com eficácia comprovada por mais de 20 anos de pesquisas, tem alta afinidade apenas com as micotoxinas, não interagindo com minerais, vitaminas e outros componentes da ração. É eficiente em micotoxinas como: aflatoxina, zearalenona, DON, ocratoxina, toxina T2 e fumonisina. O produto é composto por uma estrutura complexa de carboidratos insolúveis, o que confere ao MYCOSORB A+ maior estabilidade de adsorção nos diferentes pHs ao longo do trato gastrointestinal.

Micotoxinas quanto mais você conhece, melhor será a sua defesa. Por isso, a Alltech desenvolveu um Guia completo sobre micotoxinas em bovinos. Clique aqui para baixar gratuitamente!!

 

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Bibliografia:

¹ Bata e Lásztity, 1999

² Upadhaya et al., 2010

³ Debevere et al., 2019

4 Upadhaya et al., 2010

5 May et al., 2000

6 Tapia et al., 2005

7 Hulik e Zeman., 2014

8 Mendoza et al., 2014

 

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