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Setor leiteiro vê no DDGS da Inpasa uma alternativa viável quando ocorre uma substituição isoproteica do farelo de soja

Setor leiteiro vê no DDGS da Inpasa uma alternativa viável quando ocorre uma substituição isoproteica do farelo de soja. Saiba mais!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 4 minutos de leitura

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Na busca por maior eficiência produtiva e redução de custos na pecuária leiteira, a substituição do farelo de soja pelo DDGS (Distiller's Dried Grains with Solubles - grãos secos de destilaria com solúveis) vem se destacando como uma solução viável e estratégica.

Estudos recentes conduzidos pelo professor Dr. Marcos Neves Pereira da Universidade Federal de Lavras (UFLA) com vacas holandesas em lactação apontam que o uso do DDGS da Inpasa na formulação de dietas aumenta a produção de sólidos e de leite em substituição isoproteica do farelo e casca de soja.

Figura 1

De acordo com o professor Dr. Marcos Neves Pereira, a substituição isoproteica do farelo de soja pelo DDGS da Inpasa é uma alternativa com grande potencial técnico e econômico. A proteína do DDGS, majoritariamente oriunda de milho, é mais rica nos aminoácidos metionina e leucina do que o farelo de soja. Contudo, o farelo de soja é mais rico que o DDGS em lisina e isoleucina. A mistura dessas duas fontes proteicas é uma estratégia para atender de forma mais adequada à demanda por aminoácidos de vacas leiteiras. Ao substituir o farelo de soja por DDGS também se modifica o perfil dietético de ácidos graxos de cadeia longa (lípides) e de carboidratos fibrosos.

Como o teor de proteína bruta (PB) do farelo de soja é maior que o teor do DDGS, para que esta substituição seja feita de forma isoproteica, alguns concentrados de baixa PB precisam ser removidos da dieta juntamente com o farelo de soja para se incluir a mesma quantidade de PB de DDGS durante a realização dos experimentos.

Duas estratégias de substituição do farelo de soja por DDGS foram avaliadas utilizando a mesma metodologia experimental. Nos dois experimentos foram utilizadas 20 vacas holandesas em lactação em delineamento do tipo quadrado latino 4 × 4. 

  • No Exp. 1, o teor de amido da dieta foi mantido constante e farelo de soja (50,3% de PB) foi misturado com casca de soja (13,5% de PB) para atingir o mesmo teor de PB do DDGS (35,5% de PB). 
     
  • No Exp. 2, o farelo de soja foi acrescido de milho finamente moído (9% de PB) para atingir o mesmo teor de PB do DDGS, porém, o teor de amido da dieta foi reduzido com maior inclusão de DDGS na dieta. Desta forma, foram avaliados 0, 5, 10 e 15% de DDGS na matéria seca em substituição ao farelo de soja + casca de soja no Exp. 1 ou farelo de soja + milho no Exp. 2. 

Todas as dietas foram avaliadas criteriosamente e continham 16,1% de PB. As dietas experimentais estão relatadas na tabela abaixo:

inpasa

inpasa
 

No Exp. 1, a dieta com 5% de DDGS aumentou o consumo de matéria seca (CMS) e a produção de leite. A produção diária de gordura foi maior nas 3 dietas com DDGS do que na dieta sem DDGS. As produções de proteína e caseína foram maiores com 5 e 10% de DDGS. Vacas alimentadas com DDGS em substituição ao farelo de soja e casca de soja produziram em média 1,4 kg/dia mais leite corrigido para energia (LCE) do que as vacas com 0% de DDGS (38,0 vs. 36,6 kg/d).

No Exp. 2, as vacas alimentadas com 10 e 15% de DDGS tiveram maior CMS que as vacas com 5% e 0% de DDGS, sugerindo que a redução no teor de amido da dieta por maior inclusão de DDGS em substituição a milho finamente moído aumentou o CMS. Entretanto, a produção de leite e de LCE não diferiu entre tratamentos. A produção diária de gordura foi maior com 15% do que com 0% de DDGS, as produções diárias de proteína e caseína não diferiram entre tratamentos, como demonstra a tabela abaixo.

inpasa

ddgs

Em ambos os experimentos, o teor de N-uréico do leite (NUL) foi mais baixo com 10 e 15% de DDGS do que com 0 e 5% de DDGS, sugerindo que a PB do DDGS da Inpasa foi menos degradável no rúmen do que a PB do farelo de soja, sendo absorvida no intestino, fator que impacta positivamente a saúde do animal e o meio ambiente.

A estratégia alimentar adotada afetou a resposta aos tratamentos, mas em ambos os casos a inclusão de DDGS aumentou a secreção de gordura do leite. Com base nesses dados a substituição de farelo de soja e casca de soja por DDGS, mantendo constante o teor de amido na dieta, foi a estratégia mais recomendada para maximizar a produção de leite e sólidos.
 

Inpasa Brasil

A Inpasa é uma biorrefinaria de grãos que utiliza milho e sorgo na produção de biocombustíveis, DDGS, óleos vegetais, bioeletricidade e biogás. Fundada em 2006 no Paraguai, a empresa expandiu suas operações para o Brasil em 2018, com unidades em Sinop (MT) – considerada a maior biorrefinaria de grãos do mundo –, Nova Mutum (MT), Dourados (MS), Sidrolândia (MS) e Balsas (MA), além de projetos em Luís Eduardo Magalhães (BA).

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Ricardo Alexandre Bezerra Sereno
RICARDO ALEXANDRE BEZERRA SERENO

BUÍQUE - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/05/2025

O contato da inpasa em Balsas,no Maranhão, se possível o comercial.
Rasiel Restelatto
RASIEL RESTELATTO

CONCÓRDIA - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 11/05/2025

(66) 3531-5494
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Estudos recentes conduzidos pelo professor Dr. Marcos Neves Pereira da Universidade Federal de Lavras (UFLA) com vacas holandesas em lactação apontam que o uso do DDGS da Inpasa na formulação de dietas aumenta a produção de sólidos e de leite em substituição isoproteica do farelo e casca de soja.

Figura 1

De acordo com o professor Dr. Marcos Neves Pereira, a substituição isoproteica do farelo de soja pelo DDGS da Inpasa é uma alternativa com grande potencial técnico e econômico. A proteína do DDGS, majoritariamente oriunda de milho, é mais rica nos aminoácidos metionina e leucina do que o farelo de soja. Contudo, o farelo de soja é mais rico que o DDGS em lisina e isoleucina. A mistura dessas duas fontes proteicas é uma estratégia para atender de forma mais adequada à demanda por aminoácidos de vacas leiteiras. Ao substituir o farelo de soja por DDGS também se modifica o perfil dietético de ácidos graxos de cadeia longa (lípides) e de carboidratos fibrosos.

Como o teor de proteína bruta (PB) do farelo de soja é maior que o teor do DDGS, para que esta substituição seja feita de forma isoproteica, alguns concentrados de baixa PB precisam ser removidos da dieta juntamente com o farelo de soja para se incluir a mesma quantidade de PB de DDGS durante a realização dos experimentos.

Duas estratégias de substituição do farelo de soja por DDGS foram avaliadas utilizando a mesma metodologia experimental. Nos dois experimentos foram utilizadas 20 vacas holandesas em lactação em delineamento do tipo quadrado latino 4 × 4. 

  • No Exp. 1, o teor de amido da dieta foi mantido constante e farelo de soja (50,3% de PB) foi misturado com casca de soja (13,5% de PB) para atingir o mesmo teor de PB do DDGS (35,5% de PB). 
     
  • No Exp. 2, o farelo de soja foi acrescido de milho finamente moído (9% de PB) para atingir o mesmo teor de PB do DDGS, porém, o teor de amido da dieta foi reduzido com maior inclusão de DDGS na dieta. Desta forma, foram avaliados 0, 5, 10 e 15% de DDGS na matéria seca em substituição ao farelo de soja + casca de soja no Exp. 1 ou farelo de soja + milho no Exp. 2. 

Todas as dietas foram avaliadas criteriosamente e continham 16,1% de PB. As dietas experimentais estão relatadas na tabela abaixo:

inpasa

inpasa
 

No Exp. 1, a dieta com 5% de DDGS aumentou o consumo de matéria seca (CMS) e a produção de leite. A produção diária de gordura foi maior nas 3 dietas com DDGS do que na dieta sem DDGS. As produções de proteína e caseína foram maiores com 5 e 10% de DDGS. Vacas alimentadas com DDGS em substituição ao farelo de soja e casca de soja produziram em média 1,4 kg/dia mais leite corrigido para energia (LCE) do que as vacas com 0% de DDGS (38,0 vs. 36,6 kg/d).

No Exp. 2, as vacas alimentadas com 10 e 15% de DDGS tiveram maior CMS que as vacas com 5% e 0% de DDGS, sugerindo que a redução no teor de amido da dieta por maior inclusão de DDGS em substituição a milho finamente moído aumentou o CMS. Entretanto, a produção de leite e de LCE não diferiu entre tratamentos. A produção diária de gordura foi maior com 15% do que com 0% de DDGS, as produções diárias de proteína e caseína não diferiram entre tratamentos, como demonstra a tabela abaixo.

inpasa

ddgs

Em ambos os experimentos, o teor de N-uréico do leite (NUL) foi mais baixo com 10 e 15% de DDGS do que com 0 e 5% de DDGS, sugerindo que a PB do DDGS da Inpasa foi menos degradável no rúmen do que a PB do farelo de soja, sendo absorvida no intestino, fator que impacta positivamente a saúde do animal e o meio ambiente.

A estratégia alimentar adotada afetou a resposta aos tratamentos, mas em ambos os casos a inclusão de DDGS aumentou a secreção de gordura do leite. Com base nesses dados a substituição de farelo de soja e casca de soja por DDGS, mantendo constante o teor de amido na dieta, foi a estratégia mais recomendada para maximizar a produção de leite e sólidos.
 

Inpasa Brasil

A Inpasa é uma biorrefinaria de grãos que utiliza milho e sorgo na produção de biocombustíveis, DDGS, óleos vegetais, bioeletricidade e biogás. Fundada em 2006 no Paraguai, a empresa expandiu suas operações para o Brasil em 2018, com unidades em Sinop (MT) – considerada a maior biorrefinaria de grãos do mundo –, Nova Mutum (MT), Dourados (MS), Sidrolândia (MS) e Balsas (MA), além de projetos em Luís Eduardo Magalhães (BA).

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