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O mercado de queijos é o destino de cerca de 40% do leite produzido no Brasil. É o mercado de maior relevância nesse quesito, seguido pelo UHT (que absorve cerca de 20% do leite brasileiro) e o leite em pó (outros 20%).
Entre os queijos, o de maior produção é a Muçarela (que representa cerca de 30% do volume de queijo fabricado no Brasil). Dessa forma, se faz importante a compreensão entre o alinhamento de preços do derivado no mercado atacadista e o preço pago ao produtor.
Mas como seguir o preço da Muçarela pode impactar na minha fazenda?
Ao analisar a correlação dos preços da muçarela (na venda da indústria aos canais varejistas, o chamado “atacado”) e do preço pago ao produtor, encontramos uma correlação positiva de 81%. A correlação positiva indica que, quando o valor de uma das variáveis sobe, o outro tende a mesma reação (com cerca de um mês de defasagem). Neste caso, então, o aumento de preços da muçarela impacta positivamente no preço pago ao produtor.
Assim, a variação semanal dos preços no mercado nacional para a muçarela no atacado nos dá indicação de como está a busca do produto pelos varejistas e, consequentemente, de como está a busca por leite matéria-prima e a captação de leite em todo o país.
Um momento de demanda aquecida e preços mais elevados indicará a maior busca da matéria-prima pelas indústrias – um bom momento para o produtor de leite. Essa informação pode ser usada para que o produtor tome a decisão de ampliar sua produção. Caso a informação seja negativa, o produtor pode definir por estratégias diferentes, de contenção de seus custos de produção.
Estas e mais informações de mercado voltadas para o produtor de leite são disponibilizadas no aplicativo Milk Monitor, conheça!
