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Você sabe como é a produção de leite carbono neutro?

Laranja, produtor do primeiro leite carbono neutro do Brasil, explica sucintamente alguns pontos para se produzir leite nutro em emissões. Saiba mais!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

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Durante sua participação no podcast "De onde vem o que eu como", Luis Fernando Laranja, produtor de leite e pesquisador, falou sobre como conseguiu neutralizar a emissão de gases para produzir um leite carbono neutro. "A turma costuma acusar o pum da vaca, mas na verdade as emissões se dão através da eructação, o popular arroto", conta o produtor. 

Entendendo a produção de leite carbono neutro

  • Alimentação das vacas

O produtor Luis Fernando Laranja conta que o tipo de alimento das vacas interfere na emissão dos gases poluentes. "Se nós usamos mais grãos e menos capim na dieta, há uma menor produção de metano", destaca.

Outra opção é usar aditivos na alimentação dos animais, que têm a função de ajudar na digestão e diminuir as emissões em até 50%.
 

  • Plantio de árvores

Os ajustes na dieta das vacas não são suficientes para neutralizar a liberação de gases do efeito estufa.

Por isso, é necessário plantar árvores nativas, que absorvem gás carbônico da atmosfera durante o crescimento. As plantas oferecem sombra e até alimento para os animais, dependendo da espécie.
 

  • Animais mais produtivos

A busca por vacas que produzam mais leite é uma maneira de diminuir o impacto da emissão de gases. Quanto mais litros um animal produz, menor a pegada de carbono em cada litro da bebida.
O gado do Luis Fernando Laranja vem do cruzamento entre as raças simental, holandesa e jersey.

Outros fatores também entram na conta: a emissão de gases nos dejetos dos animais e na geração de energia elétrica para o resfriamento do leite.
 

É possível expandir esse sistema de produção?

Um leite carbono neutro significa que as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa foram neutralizadas durante a produção do alimento. Para Luis Fernando, expandir este sistema de produção é possível, e representa uma estratégia de sobrevivência no longo prazo para todas as proteínas animais. "Há um movimento muito acelerado dos consumidores, que vão exigir produtos cada vez mais adequados ambientalmente", completa.

As informações são do G1, adaptadas pela equipe MilkPoint. 

Leia também: 

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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  • Alimentação das vacas

O produtor Luis Fernando Laranja conta que o tipo de alimento das vacas interfere na emissão dos gases poluentes. "Se nós usamos mais grãos e menos capim na dieta, há uma menor produção de metano", destaca.

Outra opção é usar aditivos na alimentação dos animais, que têm a função de ajudar na digestão e diminuir as emissões em até 50%.
 

  • Plantio de árvores

Os ajustes na dieta das vacas não são suficientes para neutralizar a liberação de gases do efeito estufa.

Por isso, é necessário plantar árvores nativas, que absorvem gás carbônico da atmosfera durante o crescimento. As plantas oferecem sombra e até alimento para os animais, dependendo da espécie.
 

  • Animais mais produtivos

A busca por vacas que produzam mais leite é uma maneira de diminuir o impacto da emissão de gases. Quanto mais litros um animal produz, menor a pegada de carbono em cada litro da bebida.
O gado do Luis Fernando Laranja vem do cruzamento entre as raças simental, holandesa e jersey.

Outros fatores também entram na conta: a emissão de gases nos dejetos dos animais e na geração de energia elétrica para o resfriamento do leite.
 

É possível expandir esse sistema de produção?

Um leite carbono neutro significa que as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa foram neutralizadas durante a produção do alimento. Para Luis Fernando, expandir este sistema de produção é possível, e representa uma estratégia de sobrevivência no longo prazo para todas as proteínas animais. "Há um movimento muito acelerado dos consumidores, que vão exigir produtos cada vez mais adequados ambientalmente", completa.

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