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Iogurte diário pode ser chave para a longevidade

Pesquisas apontam o iogurte como aliado da longevidade e da saúde intestinal. Veja por que incluir esse alimento no seu dia a dia!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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Os supercentenários — pessoas com 110 anos ou mais — despertam grande curiosidade sobre os segredos da longevidade. Um exemplo recente é o de Maria Branyas Morera, da Espanha, considerada a pessoa mais velha do mundo entre 2023 e 2024. Ela faleceu aos 117 anos, e um possível fator-chave para sua longevidade pode ter sido o consumo diário de iogurte.

De acordo com o The Guardian, um estudo investigou o que poderia ter favorecido a saúde de Branyas. Os pesquisadores descobriram que, nas últimas décadas de vida, ela consumia três porções de iogurte por dia. A análise do microbioma intestinal da supercentenária revelou uma presença elevada de bifidobactéria, um tipo de bactéria benéfica associada à saúde digestiva e ao envelhecimento saudável.

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Os cientistas observaram ainda que Branyas possuía um microbioma que confere maior probabilidade de uma vida longa e saudável, apontando o consumo regular de iogurte como possível influenciador desse perfil intestinal único.

Figura 1

Maria Branyas Morera — Foto: Reprodução/Instagram Residencia del Tura

O iogurte contém bactérias vivas, em especial os lactobacilos, afirma o microbiologista Claus Christophersen, da Universidade Edith Cowan, em Perth. Essa é uma das bactérias responsáveis por transformar o leite em iogurte durante a fermentação, ao consumir os carboidratos do leite e produzir ácido lático, que faz as proteínas do leite coagular.

Os lactobacilos são bactérias benéficas importantes para a saúde intestinal, embora costumem estar presentes em níveis relativamente baixos no organismo. Quando há maior concentração desses microrganismos, o pH intestinal tende a cair, o que dificulta a proliferação de patógenos e favorece o crescimento de bactérias benéficas. Além disso, os lactobacilos parecem reforçar o sistema imunológico, contribuindo para uma resposta mais eficiente do corpo.

Estudos também indicam que as bactérias benéficas produzem substâncias antimicrobianas, que inibem o crescimento de microrganismos nocivos no intestino.

Mas atenção: nem todo iogurte é eficaz nesse sentido. “É iogurte com microrganismos vivos, e não aqueles de sachê com reguladores de acidez, conservantes, corantes e aromatizantes”, destaca a nutricionista Clare Collins, da Universidade de Newcastle.

 

Hábitos saudáveis ajudaram a viver mais

Além de consumir iogurte regularmente, a supercentenária Maria Branyas Morera mantinha hábitos alimentares considerados benéficos para a saúde intestinal e a longevidade. Segundo o gastroenterologista Emad El-Omar, diretor do Microbiome Research Centre da Universidade de New South Wales, na Austrália, uma alimentação equilibradaé provavelmente a mais saudável em termos de composição e de como ela alimenta o microbioma”.

Branyas tinha uma rotina alimentar rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes, nozes e sementes, com consumo reduzido de alimentos ultraprocessados, carne vermelha, açúcar adicionado e farinhas refinadas. De acordo com El-Omar, “se você tem uma alimentação e um estilo de vida saudáveis, isso se reflete na composição e no funcionamento do seu microbioma, que então a a trabalhar a seu favor”.

Além da alimentação balanceada, Branyas não fumava, não consumia álcool, se exercitava regularmente e mantinha fortes laços sociais com amigos e familiares — todos hábitos associados à longevidade saudável.

Outro fator importante era sua genética privilegiada: um estudo revelou que as células de Branyas funcionavam como se tivessem 17 anos a menos do que sua idade cronológica, o que pode ter contribuído significativamente para sua saúde e longevidade.


As informações são da Época Negócios, adaptadas pela equipe MilkPoint

 

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De acordo com o The Guardian, um estudo investigou o que poderia ter favorecido a saúde de Branyas. Os pesquisadores descobriram que, nas últimas décadas de vida, ela consumia três porções de iogurte por dia. A análise do microbioma intestinal da supercentenária revelou uma presença elevada de bifidobactéria, um tipo de bactéria benéfica associada à saúde digestiva e ao envelhecimento saudável.

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Os cientistas observaram ainda que Branyas possuía um microbioma que confere maior probabilidade de uma vida longa e saudável, apontando o consumo regular de iogurte como possível influenciador desse perfil intestinal único.

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Maria Branyas Morera — Foto: Reprodução/Instagram Residencia del Tura

O iogurte contém bactérias vivas, em especial os lactobacilos, afirma o microbiologista Claus Christophersen, da Universidade Edith Cowan, em Perth. Essa é uma das bactérias responsáveis por transformar o leite em iogurte durante a fermentação, ao consumir os carboidratos do leite e produzir ácido lático, que faz as proteínas do leite coagular.

Os lactobacilos são bactérias benéficas importantes para a saúde intestinal, embora costumem estar presentes em níveis relativamente baixos no organismo. Quando há maior concentração desses microrganismos, o pH intestinal tende a cair, o que dificulta a proliferação de patógenos e favorece o crescimento de bactérias benéficas. Além disso, os lactobacilos parecem reforçar o sistema imunológico, contribuindo para uma resposta mais eficiente do corpo.

Estudos também indicam que as bactérias benéficas produzem substâncias antimicrobianas, que inibem o crescimento de microrganismos nocivos no intestino.

Mas atenção: nem todo iogurte é eficaz nesse sentido. “É iogurte com microrganismos vivos, e não aqueles de sachê com reguladores de acidez, conservantes, corantes e aromatizantes”, destaca a nutricionista Clare Collins, da Universidade de Newcastle.

 

Hábitos saudáveis ajudaram a viver mais

Além de consumir iogurte regularmente, a supercentenária Maria Branyas Morera mantinha hábitos alimentares considerados benéficos para a saúde intestinal e a longevidade. Segundo o gastroenterologista Emad El-Omar, diretor do Microbiome Research Centre da Universidade de New South Wales, na Austrália, uma alimentação equilibradaé provavelmente a mais saudável em termos de composição e de como ela alimenta o microbioma”.

Branyas tinha uma rotina alimentar rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes, nozes e sementes, com consumo reduzido de alimentos ultraprocessados, carne vermelha, açúcar adicionado e farinhas refinadas. De acordo com El-Omar, “se você tem uma alimentação e um estilo de vida saudáveis, isso se reflete na composição e no funcionamento do seu microbioma, que então a a trabalhar a seu favor”.

Além da alimentação balanceada, Branyas não fumava, não consumia álcool, se exercitava regularmente e mantinha fortes laços sociais com amigos e familiares — todos hábitos associados à longevidade saudável.

Outro fator importante era sua genética privilegiada: um estudo revelou que as células de Branyas funcionavam como se tivessem 17 anos a menos do que sua idade cronológica, o que pode ter contribuído significativamente para sua saúde e longevidade.


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