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Renne Granato: "tecnificação é fator determinante em qualquer área de negócio"

Cada vez mais tem-se entendido que a automação de processos, o armazenamento e o processamento de dados, principalmente em tempo real, facilitam os processos e geram ganhos em produtividade. Mesmo havendo um gasto inicial, esse tipo de investimento tem se mostrado muito benéfico e vantajoso.

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O termo “Indústria 4.0” - ou “Quarta Revolução Industrial” - refere-se à utilização de tecnologia para automação e troca de dados, um conceito relativamente novo, que surgiu na Alemanha, em 2012. Essa revolução tem como uma das suas principais consequências a diminuição da necessidade de mão-de-obra braçal, enquanto trouxe inúmeras possibilidades de empregos que demandam maior capacitação técnica. Por outro lado, os benefícios são inúmeros: menores custos com mão-de-obra e manutenção de sistemas, operações em tempo real, operações integradas e otimização de processos.

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Mas quem acha que essa é uma realidade apenas das indústrias urbanas, está muito enganado. Não demorou para que essa onda atingisse também o meio rural. A agricultura 4.0 já é uma realidade mundial e a pecuária 4.0 não está ficando para trás.

Cada vez mais tem-se entendido que a automação de processos, o armazenamento e o processamento de dados — principalmente em tempo real — facilitam os processos e geram ganhos em produtividade. Mesmo havendo um gasto inicial, esse tipo de investimento tem se mostrado muito benéfico e vantajoso.

“A tecnificação é fator determinante em qualquer área de negócio e isso acontece também na pecuária leiteira”, enfatizou Renne. “A revolução 4.0 assume significativa importância à medida em que avançamos na utilização de produtos inteligentes e conectados em todos os elos da cadeia do leite: da fazenda até o consumidor final”.

Segundo Renne, com serviços que já estão disponíveis no mercado, fazendas produtoras de leite podem otimizar a gestão da produção, dos equipamentos, dos recursos, a gestão financeira, do rebanho, além de ter o à soluções remotas, para finanças e compras, tudo isso, literalmente, na “palma da mão”, por meio do uso de smartphones, tablets ou computadores pessoais. Esses processos mudarão completamente a cadeia do leite, pois transformam a relação entre as fazendas, fornecedores, laticínios, instituições governamentais, agências reguladoras e o consumidor final.

Falando em processos tão tecnificados, há quem pense que a pecuária 4.0 é um atributo apenas de grandes propriedades. Renne mostrou que isso está longe de ser verdade: “Essa realidade já chegou nos pequenos produtores, principalmente em função do vasto número de soluções já existentes no Brasil. Há propriedades rurais de médio e pequeno porte (de 30 até 100 a 150 vacas em lactação) que fazem uso de ordenha robotizada, sensores que mensuram produção de leite, monitoram comportamento animal (atividade, tempo de ruminação, taxa de ofegação, temperatura corporal etc.), ambientes e condições climáticas, o leite e suas qualidades.”

Contudo, esta ainda não é a realidade de todas as fazendas. Renne acredita que se isso se deve à uma série de fatores, como: ausência de assistência técnica de qualidade, ausência de crédito competitivo para investimentos, alto custo para modernização da gestão e dos processos na fazenda, falta de infraestrutura relacionada a energia elétrica, estradas e internet nas áreas rurais do Brasil e, também, escala de produção de leite insuficiente para planejamento de investimentos.

Apesar dessas circunstâncias negativas, existem alternativas. Para acompanhar a onda 4.0, o produtor que não pode fazer um investimento por conta própria pode aderir a outros modelos de negócio, como o estabelecido pela Cotrijal, por exemplo. “Estruturamos nosso modelo certos de que ‘produtos inteligentes e conectados’ requerem uma infraestrutura completa de e tecnológico totalmente nova. Resolvemos isso com a escolha do parceiro certo para a solução 4.0 que buscamos e com um novo formato de assistência técnica.”

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O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

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Antônio Fábio Severo Lima
ANTÔNIO FÁBIO SEVERO LIMA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/02/2020

NOSSA SITUAÇAO E GRAVE PORQUE NAO FALA DO MERCADO RAÇAO HOJE RIO VERDE A DOS 54,00E AI COMO FICAMOS
João Leonardo Pires Carvalho Faria
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2020

Este nosso Brasil(zão) é gigante e complexo, enquanto em muitos lugares não existe escassez de informação e tecnifcação, em outros, falta até necessidades básicas de infra-estrutura, um paradoxo enorme.
Acredito que para a pecuária de leite, enquanto existirem demandas e falta de competitividade em lugares sem perfil, o leite continuará existindo de forma pouco profissional e sem possibilidade de mudanças, pelo menos à curto prazo!
Qual a sua dúvida hoje?

Renne Granato: "tecnificação é fator determinante em qualquer área de negócio"

Cada vez mais tem-se entendido que a automação de processos, o armazenamento e o processamento de dados, principalmente em tempo real, facilitam os processos e geram ganhos em produtividade. Mesmo havendo um gasto inicial, esse tipo de investimento tem se mostrado muito benéfico e vantajoso.

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O termo “Indústria 4.0” - ou “Quarta Revolução Industrial” - refere-se à utilização de tecnologia para automação e troca de dados, um conceito relativamente novo, que surgiu na Alemanha, em 2012. Essa revolução tem como uma das suas principais consequências a diminuição da necessidade de mão-de-obra braçal, enquanto trouxe inúmeras possibilidades de empregos que demandam maior capacitação técnica. Por outro lado, os benefícios são inúmeros: menores custos com mão-de-obra e manutenção de sistemas, operações em tempo real, operações integradas e otimização de processos.

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Mas quem acha que essa é uma realidade apenas das indústrias urbanas, está muito enganado. Não demorou para que essa onda atingisse também o meio rural. A agricultura 4.0 já é uma realidade mundial e a pecuária 4.0 não está ficando para trás.

Cada vez mais tem-se entendido que a automação de processos, o armazenamento e o processamento de dados — principalmente em tempo real — facilitam os processos e geram ganhos em produtividade. Mesmo havendo um gasto inicial, esse tipo de investimento tem se mostrado muito benéfico e vantajoso.

“A tecnificação é fator determinante em qualquer área de negócio e isso acontece também na pecuária leiteira”, enfatizou Renne. “A revolução 4.0 assume significativa importância à medida em que avançamos na utilização de produtos inteligentes e conectados em todos os elos da cadeia do leite: da fazenda até o consumidor final”.

Segundo Renne, com serviços que já estão disponíveis no mercado, fazendas produtoras de leite podem otimizar a gestão da produção, dos equipamentos, dos recursos, a gestão financeira, do rebanho, além de ter o à soluções remotas, para finanças e compras, tudo isso, literalmente, na “palma da mão”, por meio do uso de smartphones, tablets ou computadores pessoais. Esses processos mudarão completamente a cadeia do leite, pois transformam a relação entre as fazendas, fornecedores, laticínios, instituições governamentais, agências reguladoras e o consumidor final.

Falando em processos tão tecnificados, há quem pense que a pecuária 4.0 é um atributo apenas de grandes propriedades. Renne mostrou que isso está longe de ser verdade: “Essa realidade já chegou nos pequenos produtores, principalmente em função do vasto número de soluções já existentes no Brasil. Há propriedades rurais de médio e pequeno porte (de 30 até 100 a 150 vacas em lactação) que fazem uso de ordenha robotizada, sensores que mensuram produção de leite, monitoram comportamento animal (atividade, tempo de ruminação, taxa de ofegação, temperatura corporal etc.), ambientes e condições climáticas, o leite e suas qualidades.”

Contudo, esta ainda não é a realidade de todas as fazendas. Renne acredita que se isso se deve à uma série de fatores, como: ausência de assistência técnica de qualidade, ausência de crédito competitivo para investimentos, alto custo para modernização da gestão e dos processos na fazenda, falta de infraestrutura relacionada a energia elétrica, estradas e internet nas áreas rurais do Brasil e, também, escala de produção de leite insuficiente para planejamento de investimentos.

Apesar dessas circunstâncias negativas, existem alternativas. Para acompanhar a onda 4.0, o produtor que não pode fazer um investimento por conta própria pode aderir a outros modelos de negócio, como o estabelecido pela Cotrijal, por exemplo. “Estruturamos nosso modelo certos de que ‘produtos inteligentes e conectados’ requerem uma infraestrutura completa de e tecnológico totalmente nova. Resolvemos isso com a escolha do parceiro certo para a solução 4.0 que buscamos e com um novo formato de assistência técnica.”

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PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/02/2020

NOSSA SITUAÇAO E GRAVE PORQUE NAO FALA DO MERCADO RAÇAO HOJE RIO VERDE A DOS 54,00E AI COMO FICAMOS
João Leonardo Pires Carvalho Faria
JOÃO LEONARDO PIRES CARVALHO FARIA

MONTES CLAROS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2020

Este nosso Brasil(zão) é gigante e complexo, enquanto em muitos lugares não existe escassez de informação e tecnifcação, em outros, falta até necessidades básicas de infra-estrutura, um paradoxo enorme.
Acredito que para a pecuária de leite, enquanto existirem demandas e falta de competitividade em lugares sem perfil, o leite continuará existindo de forma pouco profissional e sem possibilidade de mudanças, pelo menos à curto prazo!
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