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Manejo adequado reduz riscos de bicheira em bovinos

O controle de ferimentos em bovinos deve ser uma prática constante do pecuarista. Sangue e secreções, de lesões recentes, atraem moscas, aumentando os riscos de miíases, conhecidas como bicheiras.

Publicado por: MilkPoint

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O controle de ferimentos em bovinos deve ser uma prática constante do pecuarista. Sangue e secreções, de lesões recentes, atraem moscas, aumentando os riscos de miíases, conhecidas como bicheiras.

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A infestação por larvas da mosca varejeira (Cochliomyia hominivorax) provoca lesões nos animais. As larvas desenvolvem-se nos tecidos superficiais dos bovinos, provocando perda de peso e, em casos mais graves, a morte. O impacto econômico está relacionado à redução da produtividade de carne e leite, desvalorização do couro em consequência das lesões e gastos com medicamentos utilizados no tratamento preventivo e curativo.

O clima quente e úmido favorece a multiplicação desses parasitas. Por isso, nesta época, o produtor deve redobrar a atenção.

De acordo com a pesquisadora Márcia de Sena Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), a bicheira pode ocorrer em qualquer parte do corpo do animal, onde, por algum motivo, a pele tenha sido lesada (descorna, umbigo mal curado, cortes em geral). As moscas colocam seus ovos nas bordas das feridas. Após a eclosão das larvas, que ocorre rapidamente, permanecem no animal por até oito dias.

Alguns cuidados no manejo ajudam a diminuir os riscos da bicheira. Fazer a limpeza adequada e desinfetar o cordão umbilical dos bezerros recém-nascidos com álcool iodado.

Monitorar as vacas no pós-parto em relação a ferimentos na região vulvar, assim como a presença de excreções no corpo. É recomendado manter essas regiões limpas e desinfetadas.

Após qualquer intervenção cirúrgica, como castração ou descorna, o local da lesão deve ser tratado e protegido com repelentes para evitar a instalação de larvas da mosca.

Outra dica é evitar procedimentos cirúrgicos rotineiros nos meses mais quentes, quando as infestações de moscas são maiores.

Segundo a pesquisadora, o controle desses parasitas tem sido realizado por meio do uso intensivo de pesticidas e drogas, o que levou ao desenvolvimento da resistência. A limpeza da propriedade para evitar infestações por moscas e o cuidado dos ferimentos é uma forma importante de controle e de diminuir a incidência das bicheiras.

E na sua propriedade? Como você lida com esse problema? Envie um comentário para nós! 

As informações são da Embrapa. 

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O clima quente e úmido favorece a multiplicação desses parasitas. Por isso, nesta época, o produtor deve redobrar a atenção.

De acordo com a pesquisadora Márcia de Sena Oliveira, da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP), a bicheira pode ocorrer em qualquer parte do corpo do animal, onde, por algum motivo, a pele tenha sido lesada (descorna, umbigo mal curado, cortes em geral). As moscas colocam seus ovos nas bordas das feridas. Após a eclosão das larvas, que ocorre rapidamente, permanecem no animal por até oito dias.

Alguns cuidados no manejo ajudam a diminuir os riscos da bicheira. Fazer a limpeza adequada e desinfetar o cordão umbilical dos bezerros recém-nascidos com álcool iodado.

Monitorar as vacas no pós-parto em relação a ferimentos na região vulvar, assim como a presença de excreções no corpo. É recomendado manter essas regiões limpas e desinfetadas.

Após qualquer intervenção cirúrgica, como castração ou descorna, o local da lesão deve ser tratado e protegido com repelentes para evitar a instalação de larvas da mosca.

Outra dica é evitar procedimentos cirúrgicos rotineiros nos meses mais quentes, quando as infestações de moscas são maiores.

Segundo a pesquisadora, o controle desses parasitas tem sido realizado por meio do uso intensivo de pesticidas e drogas, o que levou ao desenvolvimento da resistência. A limpeza da propriedade para evitar infestações por moscas e o cuidado dos ferimentos é uma forma importante de controle e de diminuir a incidência das bicheiras.

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