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Para onde está se movendo o setor lácteo da Argentina?

Em 1999, a Argentina produziu 10,3 bilhões de litros de leite e, atualmente, o volume de produção permanece neste mesmo patamar. Ainda que, de uma forma geral, a produção leiteira do país esteja estagnada nas últimas duas décadas, a possibilidade de crescimento ainda é considerada. No início de 2020, antes da pandemia se estabelecer, a projeção de crescimento era de 2,2%, estimando o maior valor dos últimos 5 anos.

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Em 1999, a Argentina produziu 10,3 bilhões de litros de leite e, atualmente, o volume de produção permanece neste mesmo patamar. Ainda que, de uma forma geral, a produção leiteira do país esteja estagnada nas últimas duas décadas, a possibilidade de crescimento ainda é considerada. No início de 2020, antes da pandemia se estabelecer, a projeção de crescimento era de 2,2%, estimando o maior valor dos últimos 5 anos.

Contudo, diante da Covid-19, o cenário não parecia favorável. A situação assustou produtores e indústrias e ameaçou as expectativas, mas, surpreendentemente, o setor lácteo não sofreu grandes impactos. Mesmo com menor rentabilidade e com os produtores argentinos sendo considerados os menos bem pagos do mundo, o setor continuou operando e observou-se um aumento de 9% da produção de leite nas fazendas em comparação com o ano anterior, segundo dados do Ministério da Agricultura do país.

Assim como a produção, a demanda por lácteos também surpreendeu. Com as pessoas em casa, o consumo de leite e derivados cresceu consideravelmente, sendo o isolamento social um fator importante para o aumento de cerca de 2% na demanda. Contudo, ainda que o consumo tenha sido elevado, não foi suficiente para comprometer toda a oferta. Desde 2015, nunca houve tanto leite! Felizmente (para os argentinos)o mercado internacional está suficientemente aquecido para que a indústria local esteja exportando 46,2% a mais que no ano ado, sendo o Mercosul o principal destino.

A maior parte do comércio de lácteos no Mercosul acontece entre Brasil (comprando) e Argentina (vendendo). Para ambos os países, esta relação tem crescido em importância nos últimos anos e cerca de 30,5% da exportação dos lácteos da Argentina vem para terras brasileiras. Além do Brasil, Chile, Peru, Uruguai, Paraguai e Colômbia estão entre os destinos do leite argentino.

Diante de tudo isso, fica o questionamento: qual o futuro do leite na Argentina e quais os impactos para o Mercosul, sobretudo o Brasil?

Estas perguntas poderão ser respondias no Dairy Vision 2020! Este ano, o evento terá sua primeira edição on-line, entre os dias 1 e 4 de dezembro, com 30 palestras. Alejandro Galetto e Laura Gastaldi ministrarão o tema “Mudanças no setor lácteo da Argentina e possíveis efeitos no Mercosul”, abordando o contexto de produção, mercado e relações do país. Além desta palestra, no “Tendências de Mercado para 2021”, vários especialistas tratarão dos mercados na Europa, Brasil, Rússia, EUA, Ásia e Rússia.

O evento está imperdível! Entre no site, confira nossa programação e se inscreva no evento. Em um mundo de constantes transformações, faça a diferença e seja um protagonista!

Dairy Vision 2020: Para quem quer ser protagonista em um mundo de grandes transformações.

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Material escrito por:

Stephanie Alves Gonsales

Stephanie Alves Gonsales

Zootecnista formada pela Universidade Estadual de Maringá e pós-graduada em Gestão do Agronegócio. Responsável pela Equipe de Conteúdo do MilkPoint.

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Maysa Serpa

Maysa Serpa

Médica Veterinária, MSc. e doutoranda em Sanidade Animal pela UFLA.

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Para onde está se movendo o setor lácteo da Argentina?

Em 1999, a Argentina produziu 10,3 bilhões de litros de leite e, atualmente, o volume de produção permanece neste mesmo patamar. Ainda que, de uma forma geral, a produção leiteira do país esteja estagnada nas últimas duas décadas, a possibilidade de crescimento ainda é considerada. No início de 2020, antes da pandemia se estabelecer, a projeção de crescimento era de 2,2%, estimando o maior valor dos últimos 5 anos.

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Em 1999, a Argentina produziu 10,3 bilhões de litros de leite e, atualmente, o volume de produção permanece neste mesmo patamar. Ainda que, de uma forma geral, a produção leiteira do país esteja estagnada nas últimas duas décadas, a possibilidade de crescimento ainda é considerada. No início de 2020, antes da pandemia se estabelecer, a projeção de crescimento era de 2,2%, estimando o maior valor dos últimos 5 anos.

Contudo, diante da Covid-19, o cenário não parecia favorável. A situação assustou produtores e indústrias e ameaçou as expectativas, mas, surpreendentemente, o setor lácteo não sofreu grandes impactos. Mesmo com menor rentabilidade e com os produtores argentinos sendo considerados os menos bem pagos do mundo, o setor continuou operando e observou-se um aumento de 9% da produção de leite nas fazendas em comparação com o ano anterior, segundo dados do Ministério da Agricultura do país.

Assim como a produção, a demanda por lácteos também surpreendeu. Com as pessoas em casa, o consumo de leite e derivados cresceu consideravelmente, sendo o isolamento social um fator importante para o aumento de cerca de 2% na demanda. Contudo, ainda que o consumo tenha sido elevado, não foi suficiente para comprometer toda a oferta. Desde 2015, nunca houve tanto leite! Felizmente (para os argentinos)o mercado internacional está suficientemente aquecido para que a indústria local esteja exportando 46,2% a mais que no ano ado, sendo o Mercosul o principal destino.

A maior parte do comércio de lácteos no Mercosul acontece entre Brasil (comprando) e Argentina (vendendo). Para ambos os países, esta relação tem crescido em importância nos últimos anos e cerca de 30,5% da exportação dos lácteos da Argentina vem para terras brasileiras. Além do Brasil, Chile, Peru, Uruguai, Paraguai e Colômbia estão entre os destinos do leite argentino.

Diante de tudo isso, fica o questionamento: qual o futuro do leite na Argentina e quais os impactos para o Mercosul, sobretudo o Brasil?

Estas perguntas poderão ser respondias no Dairy Vision 2020! Este ano, o evento terá sua primeira edição on-line, entre os dias 1 e 4 de dezembro, com 30 palestras. Alejandro Galetto e Laura Gastaldi ministrarão o tema “Mudanças no setor lácteo da Argentina e possíveis efeitos no Mercosul”, abordando o contexto de produção, mercado e relações do país. Além desta palestra, no “Tendências de Mercado para 2021”, vários especialistas tratarão dos mercados na Europa, Brasil, Rússia, EUA, Ásia e Rússia.

O evento está imperdível! Entre no site, confira nossa programação e se inscreva no evento. Em um mundo de constantes transformações, faça a diferença e seja um protagonista!

Dairy Vision 2020: Para quem quer ser protagonista em um mundo de grandes transformações.

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Zootecnista formada pela Universidade Estadual de Maringá e pós-graduada em Gestão do Agronegócio. Responsável pela Equipe de Conteúdo do MilkPoint.

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Médica Veterinária, MSc. e doutoranda em Sanidade Animal pela UFLA.

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