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CE: biotecnologia eleva produção de leite no Sertão Central

Tecnologia de ponta chega às pequenas propriedades do Ceará, melhorando genética, produtividade e sustentabilidade da pecuária leiteira. Confira!

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 3 minutos de leitura

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A transferência de embriões (TE) está transformando a realidade da pecuária leiteira em pequenas propriedades do Sertão Central do Ceará, uma região tradicionalmente marcada por desafios climáticos e produtivos. Antes restrita aos grandes criadores, a tecnologia reprodutiva agora impulsiona o melhoramento genético e eleva a produtividade das fazendas familiares.

Municípios como Solonópole, Milhã e Senador Pompeu já colhem resultados concretos. Desde o início do projeto, em 2023, a técnica vem sendo aplicada com alto índice de sucesso. Apenas em 2024, o município de Solonópole contabilizou 130 matrizes inseminadas, evidenciando a rápida adesão dos produtores locais.

O projeto é uma iniciativa do Sebrae/CE, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Senar, Sinrural e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Essa união de esforços está consolidando um verdadeiro caso de sucesso no aprimoramento genético dos rebanhos cearenses.

A transferência de embriões permite utilizar a genética de fêmeas e machos superiores, garantindo o nascimento de animais mais produtivos, resistentes e adaptados ao clima semiárido da região. Cada embrião transferido representa um salto genético equivalente a duas gerações, acelerando significativamente o desenvolvimento do rebanho leiteiro.

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Embora o custo da prenhez esteja em torno de R$ 480, os produtores contam com subsídios que facilitam o o à tecnologia de ponta. Assim, a TE se consolida como uma importante ferramenta de sustentabilidade e competitividade para a pecuária familiar do Ceará.

Essa experiência reforça como biotecnologias reprodutivas podem ser decisivas na promoção de um agronegócio mais eficiente, inclusivo e sustentável, mesmo em regiões com condições adversas.

 

MOTE impulsiona melhoramento genético e produção de leite no Ceará

O uso da MOTE (Múltipla Ovulação e Transferência de Embriões) está revolucionando o melhoramento genético do rebanho leiteiro no Ceará. Com essa biotecnologia, doadoras geneticamente superiores têm seus oócitos coletados e fecundados com sêmen de touros de alta performance.

Após a fertilização, os embriões bovinos são cultivados em laboratório até atingirem o estágio ideal para a transferência às receptoras, que gestarão bezerros com potencial produtivo elevado. Essa prática acelera o ganho genético e eleva a produtividade da pecuária leiteira.

“É uma iniciativa que impacta diretamente a evolução do rebanho local. Com a implantação dessa tecnologia, os produtores ampliaram o nível genético do plantel e obtiveram melhores ganhos produtivos”, destaca Cleverson Carlos, articulador do Sebrae Regional Sertão Central.

A meta do projeto é ambiciosa: beneficiar mil produtores e introduzir 3 mil animais geneticamente melhorados nos próximos três anos. O impacto esperado é um aumento de até 25% na produção de leite no estado do Ceará.

Segundo Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), esse avanço representa um salto significativo: “Nossa expectativa é que o melhoramento genético adicione cerca de 500 mil litros de leite por dia à produção cearense, o que representa um incremento de 25% na produção do Estado.

A adoção da MOTE posiciona a pecuária leiteira cearense como referência em inovação genética e sustentabilidade, promovendo maior eficiência e competitividade aos produtores rurais.

 

Produtores já colhem resultados 

Os produtores rurais do Sertão Central do Ceará já percebem os benefícios da transferência de embriões no melhoramento genético dos rebanhos leiteiros. Edgar Ribeiro, produtor da região, destaca que a iniciativa do Sebrae/CE tem ampliado a eficiência produtiva e reprodutiva nas propriedades.

Outro produtor, Beto Pinheiro, reforça que a seleção das doadoras garante boa genética e características desejadas aos futuros animais, como maior produção de leite e resistência ao clima local.

Além disso, a biotecnologia reprodutiva devolve confiança e competitividade ao pequeno produtor, gerando mais leite no tanque, genética de ponta e valorização do homem do campo.


As informações são do Canal Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint

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A transferência de embriões (TE) está transformando a realidade da pecuária leiteira em pequenas propriedades do Sertão Central do Ceará, uma região tradicionalmente marcada por desafios climáticos e produtivos. Antes restrita aos grandes criadores, a tecnologia reprodutiva agora impulsiona o melhoramento genético e eleva a produtividade das fazendas familiares.

Municípios como Solonópole, Milhã e Senador Pompeu já colhem resultados concretos. Desde o início do projeto, em 2023, a técnica vem sendo aplicada com alto índice de sucesso. Apenas em 2024, o município de Solonópole contabilizou 130 matrizes inseminadas, evidenciando a rápida adesão dos produtores locais.

O projeto é uma iniciativa do Sebrae/CE, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), Senar, Sinrural e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Essa união de esforços está consolidando um verdadeiro caso de sucesso no aprimoramento genético dos rebanhos cearenses.

A transferência de embriões permite utilizar a genética de fêmeas e machos superiores, garantindo o nascimento de animais mais produtivos, resistentes e adaptados ao clima semiárido da região. Cada embrião transferido representa um salto genético equivalente a duas gerações, acelerando significativamente o desenvolvimento do rebanho leiteiro.

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Embora o custo da prenhez esteja em torno de R$ 480, os produtores contam com subsídios que facilitam o o à tecnologia de ponta. Assim, a TE se consolida como uma importante ferramenta de sustentabilidade e competitividade para a pecuária familiar do Ceará.

Essa experiência reforça como biotecnologias reprodutivas podem ser decisivas na promoção de um agronegócio mais eficiente, inclusivo e sustentável, mesmo em regiões com condições adversas.

 

MOTE impulsiona melhoramento genético e produção de leite no Ceará

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Após a fertilização, os embriões bovinos são cultivados em laboratório até atingirem o estágio ideal para a transferência às receptoras, que gestarão bezerros com potencial produtivo elevado. Essa prática acelera o ganho genético e eleva a produtividade da pecuária leiteira.

“É uma iniciativa que impacta diretamente a evolução do rebanho local. Com a implantação dessa tecnologia, os produtores ampliaram o nível genético do plantel e obtiveram melhores ganhos produtivos”, destaca Cleverson Carlos, articulador do Sebrae Regional Sertão Central.

A meta do projeto é ambiciosa: beneficiar mil produtores e introduzir 3 mil animais geneticamente melhorados nos próximos três anos. O impacto esperado é um aumento de até 25% na produção de leite no estado do Ceará.

Segundo Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), esse avanço representa um salto significativo: “Nossa expectativa é que o melhoramento genético adicione cerca de 500 mil litros de leite por dia à produção cearense, o que representa um incremento de 25% na produção do Estado.

A adoção da MOTE posiciona a pecuária leiteira cearense como referência em inovação genética e sustentabilidade, promovendo maior eficiência e competitividade aos produtores rurais.

 

Produtores já colhem resultados 

Os produtores rurais do Sertão Central do Ceará já percebem os benefícios da transferência de embriões no melhoramento genético dos rebanhos leiteiros. Edgar Ribeiro, produtor da região, destaca que a iniciativa do Sebrae/CE tem ampliado a eficiência produtiva e reprodutiva nas propriedades.

Outro produtor, Beto Pinheiro, reforça que a seleção das doadoras garante boa genética e características desejadas aos futuros animais, como maior produção de leite e resistência ao clima local.

Além disso, a biotecnologia reprodutiva devolve confiança e competitividade ao pequeno produtor, gerando mais leite no tanque, genética de ponta e valorização do homem do campo.


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