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Mercado do leite: atualização quinzenal 14/01/2025

Confira o panorama geral sobre os acontecimentos mais relevantes da quinzena no setor lácteo, em parceria com o MilkPoint Mercado!

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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Com intuito de atualizar nossos leitores sobre o cenário do mercado do leite, o MilkPoint, em parceria com o MilkPoint Mercado, trará um panorama geral sobre os acontecimentos mais relevantes da quinzena no setor lácteo.

Confira abaixo a última atualização: 

  • Leite UHT  - Assim como era esperado, as redes varejistas intensificaram a reposição de estoques na semana ada. Aproveitando o momento mais favorável, as marcas buscaram reajustar seus preços para cima. Apesar de certa resistência por parte dos compradores, os preços médios das vendas efetivas registraram valorização. Em São Paulo, o preço médio da semana ou por avanço de 12 centavos por litro, fechando em R$4,12/litro.
     
  • Muçarela  - Com o cenário geral caracterizado por estabilidade nos preços médios e volumes negociados, o mercado apresentou pouca movimentação. No entanto, em menor grau, algumas empresas relataram maior dificuldade no giro de seus produtos, o que as levou a pequenos recuos nos preços. Por outro lado, algumas indústrias também reportaram uma demanda mais firme e baixos níveis de estoques, possibilitando reajustes positivos nos preços. Na média paulista, o preço da muçarela fechou em R$32,4/kg na última semana.
     
  • Leite em Pó - As negociações de leite em pó industrial voltaram a ganhar ritmo na semana ada, com compradores e vendedores retomando os negócios após os feriados de fim de ano. O cenário atual indica uma demanda firme, com condições ainda mais favoráveis para o produto nacional. Na última semana, o leite em pó integral industrial apresentou leve retração no preço médio, fechando em R$29,1/kg e o produto fracionado também apresentou variação de 10 centavos por kg, fechando em R$32,9/kg.
     
  • GDT – O primeiro leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) de 2025 foi realizado na última terça-feira (07/01) e apresentou variações distintas nos preços dos derivados lácteos negociados. O GDT Price Index, que representa a média ponderada dos produtos, registrou uma retração de 1,4% em relação ao leilão anterior, com o preço médio fechando em USD 4.029 por tonelada.
     
  • Milho – as cotações para o milho apresentaram uma leve tendência de alta na última semana, impulsionadas pela desvalorização do dólar e pelas previsões de chuvas reduzidas no Sul do Brasil e na Argentina. Nesse cenário, o preço para Milho (Campinas-SP) tem operado em cerca de R$74/sc.
     
  • Soja – para o mercado de soja, as condições climáticas também têm refletido nos preços, causando pequenas oscilações ao longo da semana. Todavia, a demanda ainda moderada tem segurado o ímpeto de alta, mantendo os preços próximos da estabilidade. Na parcial do mês, a Soja (Paranaguá) tem apresentado preço médio de cerca de R$137/sc.
     
  • Oferta – o mercado lácteo ainda segue com uma oferta elevada, especialmente influenciada pelos picos sazonais nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.
     
  • Demanda –  após os feriados de fim de ano, a demanda pelos lácteos da indústria voltou a aquecer, com uma reposição de estoques maior por parte dos varejistas, favorecendo às vendas dos derivados lácteos.

Os dados apresentados apontam uma visão geral dos principais acontecimentos do mercado do leite na última quinzena. No MilkPoint Mercado você encontra análises detalhadas sobre cada um dos cenários.

Estamos abertos a quaisquer dúvidas, fiquem à vontade para mandar os questionamentos no box de comentários abaixo! 

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Matheus Napolitano

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Moacir Kretzmann
MOACIR KRETZMANN

TOLEDO - PARANÁ

EM 16/01/2025

Olá,

Poderia por gentileza comentar um pouco mais sobre o preço do leite pó, por que as condições ainda são favoráveis para o produto nacional? assim como, qual seria esta demanda (onde, quem) que mantém este mercado firme?
Matheus Napolitano
MATHEUS NAPOLITANO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS

EM 16/01/2025

Olá, Moacir!

O Brasil é um grande consumidor de leite em pó, especialmente pelas indústrias alimentícias dos setores de chocolates, panificação e dos próprios laticínios (seja para produção de outros derivados lácteos ou para fracionamento direto).


Nos últimos anos, boa parte dessa demanda foi atendida por leite em pó importado, principalmente da Argentina e do Uruguai. Porém, com a recente alta nos preços internacionais e a variação cambial, o produto importado ficou mais caro. Isso tem levado muitas empresas compradoras a migrarem para marcas nacionais, o que vem sustentando o mercado atualmente.

Qualquer dúvida, seguimos à disposição.

Abraços!
Moacir Kretzmann
EM RESPOSTA A MATHEUS NAPOLITANO MOACIR KRETZMANN

TOLEDO - PARANÁ

EM 16/01/2025

Olá Matheus, muitíssimo obrigado pelo rapido retorno e pelas informações!
Jeanete Lopes da Silva Cordeiro
JEANETE LOPES DA SILVA CORDEIRO

MALACACHETA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2025

Aqui no Vale do Mucuri-Malacacheta- MG, com a variação brusca e queda na temperatura, nesta última semana, aliada as chuvas ininterruptas, as vacas consomem menos alimentos, com consequente queda na producao.
Os baixos estoques de silagem de milho (entressafra)ou inexistência, na maioria das propriedades dos pequenos produtores, esperamos q os preços possam compensar a queda na producao e os maiores custos, em função das dificuldades de colocação da produção nas plataformas onde possa ser recebido pelos carros de coleta a granel das fábricas.
Vitor Rocha Ferreira
VITOR ROCHA FERREIRA

GUARARÁ - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 15/01/2025

Comentário perfeito para a maioria das regiões !
Poucas propriedades tiram leite somente a pasto.
Essa chuva constante aliado a falta de estoques de silagem prejudica tudo !
geraldo g da cunnha
GERALDO G DA CUNNHA

CHÁCARA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2025

Bom dia, destacar que nós pequenos produtores de leite não temos força junto aos laticinios por preços melhores, temos que aceitar o q paga, difícil viu
Qual a sua dúvida hoje?

Mercado do leite: atualização quinzenal 14/01/2025

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Com intuito de atualizar nossos leitores sobre o cenário do mercado do leite, o MilkPoint, em parceria com o MilkPoint Mercado, trará um panorama geral sobre os acontecimentos mais relevantes da quinzena no setor lácteo.

Confira abaixo a última atualização: 

  • Leite UHT  - Assim como era esperado, as redes varejistas intensificaram a reposição de estoques na semana ada. Aproveitando o momento mais favorável, as marcas buscaram reajustar seus preços para cima. Apesar de certa resistência por parte dos compradores, os preços médios das vendas efetivas registraram valorização. Em São Paulo, o preço médio da semana ou por avanço de 12 centavos por litro, fechando em R$4,12/litro.
     
  • Muçarela  - Com o cenário geral caracterizado por estabilidade nos preços médios e volumes negociados, o mercado apresentou pouca movimentação. No entanto, em menor grau, algumas empresas relataram maior dificuldade no giro de seus produtos, o que as levou a pequenos recuos nos preços. Por outro lado, algumas indústrias também reportaram uma demanda mais firme e baixos níveis de estoques, possibilitando reajustes positivos nos preços. Na média paulista, o preço da muçarela fechou em R$32,4/kg na última semana.
     
  • Leite em Pó - As negociações de leite em pó industrial voltaram a ganhar ritmo na semana ada, com compradores e vendedores retomando os negócios após os feriados de fim de ano. O cenário atual indica uma demanda firme, com condições ainda mais favoráveis para o produto nacional. Na última semana, o leite em pó integral industrial apresentou leve retração no preço médio, fechando em R$29,1/kg e o produto fracionado também apresentou variação de 10 centavos por kg, fechando em R$32,9/kg.
     
  • GDT – O primeiro leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT) de 2025 foi realizado na última terça-feira (07/01) e apresentou variações distintas nos preços dos derivados lácteos negociados. O GDT Price Index, que representa a média ponderada dos produtos, registrou uma retração de 1,4% em relação ao leilão anterior, com o preço médio fechando em USD 4.029 por tonelada.
     
  • Milho – as cotações para o milho apresentaram uma leve tendência de alta na última semana, impulsionadas pela desvalorização do dólar e pelas previsões de chuvas reduzidas no Sul do Brasil e na Argentina. Nesse cenário, o preço para Milho (Campinas-SP) tem operado em cerca de R$74/sc.
     
  • Soja – para o mercado de soja, as condições climáticas também têm refletido nos preços, causando pequenas oscilações ao longo da semana. Todavia, a demanda ainda moderada tem segurado o ímpeto de alta, mantendo os preços próximos da estabilidade. Na parcial do mês, a Soja (Paranaguá) tem apresentado preço médio de cerca de R$137/sc.
     
  • Oferta – o mercado lácteo ainda segue com uma oferta elevada, especialmente influenciada pelos picos sazonais nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.
     
  • Demanda –  após os feriados de fim de ano, a demanda pelos lácteos da indústria voltou a aquecer, com uma reposição de estoques maior por parte dos varejistas, favorecendo às vendas dos derivados lácteos.

Os dados apresentados apontam uma visão geral dos principais acontecimentos do mercado do leite na última quinzena. No MilkPoint Mercado você encontra análises detalhadas sobre cada um dos cenários.

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Matheus Napolitano

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Moacir Kretzmann
MOACIR KRETZMANN

TOLEDO - PARANÁ

EM 16/01/2025

Olá,

Poderia por gentileza comentar um pouco mais sobre o preço do leite pó, por que as condições ainda são favoráveis para o produto nacional? assim como, qual seria esta demanda (onde, quem) que mantém este mercado firme?
Matheus Napolitano
MATHEUS NAPOLITANO

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS

EM 16/01/2025

Olá, Moacir!

O Brasil é um grande consumidor de leite em pó, especialmente pelas indústrias alimentícias dos setores de chocolates, panificação e dos próprios laticínios (seja para produção de outros derivados lácteos ou para fracionamento direto).


Nos últimos anos, boa parte dessa demanda foi atendida por leite em pó importado, principalmente da Argentina e do Uruguai. Porém, com a recente alta nos preços internacionais e a variação cambial, o produto importado ficou mais caro. Isso tem levado muitas empresas compradoras a migrarem para marcas nacionais, o que vem sustentando o mercado atualmente.

Qualquer dúvida, seguimos à disposição.

Abraços!
Moacir Kretzmann
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EM 16/01/2025

Olá Matheus, muitíssimo obrigado pelo rapido retorno e pelas informações!
Jeanete Lopes da Silva Cordeiro
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MALACACHETA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2025

Aqui no Vale do Mucuri-Malacacheta- MG, com a variação brusca e queda na temperatura, nesta última semana, aliada as chuvas ininterruptas, as vacas consomem menos alimentos, com consequente queda na producao.
Os baixos estoques de silagem de milho (entressafra)ou inexistência, na maioria das propriedades dos pequenos produtores, esperamos q os preços possam compensar a queda na producao e os maiores custos, em função das dificuldades de colocação da produção nas plataformas onde possa ser recebido pelos carros de coleta a granel das fábricas.
Vitor Rocha Ferreira
VITOR ROCHA FERREIRA

GUARARÁ - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 15/01/2025

Comentário perfeito para a maioria das regiões !
Poucas propriedades tiram leite somente a pasto.
Essa chuva constante aliado a falta de estoques de silagem prejudica tudo !
geraldo g da cunnha
GERALDO G DA CUNNHA

CHÁCARA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/01/2025

Bom dia, destacar que nós pequenos produtores de leite não temos força junto aos laticinios por preços melhores, temos que aceitar o q paga, difícil viu
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