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Somente leite em pó ganhou!

No artigo anterior demonstrei que os preços do leite caíram mais na fazenda que na gôndola do supermercado, que a renda do produtor caiu em 20%. Também demonstrei que, em geral, os preços dos Derivados Lácteos beneficiaram os consumidores. Neste artigo demonstro que o Leite em Pó foi exceção. A única!

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No artigo anterior demonstrei que os preços do leite caíram mais na fazenda que na gôndola do supermercado, que a renda do produtor caiu em 20%. Também demonstrei que, em geral, os preços dos Derivados Lácteos beneficiaram os consumidores. Neste artigo demonstro que o Leite em Pó foi exceção. A única!

No presente artigo é apresentado o comportamento de preços de sete produtos lácteos e comparado com o IPCA, que é o índice que mede o Custo de Vida. Na prática, o IPCA mede a inflação de preços para os consumidores e é o índice oficial para se aferir as metas de inflação, pelo Governo. O IPCA é a inflação de varejo. Para entender os gráficos que estão abaixo, sugiro você que leia o início do artigo anterior, onde existe explicação em detalhes, clicando aqui.

Os quatro primeiros gráficos apresentam uma linha vermelha, horizontal ao índice 100. Toda vez que a linha de preços de um derivado lácteo (linha verde) estiver acima desta linha vermelha, significa que o preço naquele mês esteve acima do preço praticado em dezembro de 2004. O inverso é verdadeiro, ou seja, quando a linha de preços do derivado lácteo estiver abaixo da linha vermelha, significa que, naquele mês, o produto foi vendido a preços abaixo que em dezembro de 2004. Por outro lado, para saber se o preço do produto ganhou ou perdeu da inflação de varejo naquele mês, é importante comparar o preço do produto com o IPCA. Portanto, toda vez que a linha de preços do lácteo (verde) estiver acima da linha amarela, significa que o produto lácteo em questão teve seu preço acrescido mais que o Custo de Vida, o IPCA. Ganhou da Inflação de varejo. Quando estiver abaixo, significa que este perdeu para o Custo de Vida, ou perdeu para a Inflação de varejo. Nesse caso, mesmo que o preço tenha crescido, em termos reais ele decresceu pois, em termos relativos, ficou mais barato que a média dos demais preços para o consumidor.

No gráfico 1 percebe-se que o preço no varejo do Leite em Pó esteve bem acima do IPCA, ao longo de todo o ano, chegando em dezembro com preços 11,3% acima do preço verificado há um ano atrás. Por outro lado, o Leite Pasteurizado apresentou um soluço de preços entre abriu e julho, quando ganhou do IPCA. Mas, desde junho iniciou queda vertiginosa de preços, ou seja, -13% até dezembro. Surpreendentemente, por um litro de Leite Pasteurizado o consumidor pagou 7,1% a menos em dezembro de 2005, que o que ele pagou em dezembro de 2004, enquanto que, para manter sua família com os demais gastos o consumidor teve de despender 5,1% a mais (linha amarela). Uma grande perda para o produto e um grande ganho para o consumidor.

Gráfico 1. Comportamento de preços do Leite em Pó, Leite Pasteurizado e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.
 

Figura 1


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

O Doce de Leite e iogurte, produtos largamente comercializados por pequenos e médios laticínios, tiveram comportamento pífio de preços no varejo, conforme demonstra o Gráfico 2. A variação de preços do Doce de Leite foi menor que a variação de preços dos demais produtos e serviços que o Brasil consumiu ao longo de todo 2005. Os preços do iogurte seguiram trajetória similar e terminaram o ano com preços menores que em Dezembro de 2004, em 1,5%. Ambos, portanto, perderam para a inflação do varejo (IPCA), sendo que o iogurte apresentou Deflação.

Gráfico 2. Comportamento de preços do Doce de Leite, iogurte e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 2


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

Em 2005, o sonho de grande parte dos empresários laticinistas foi produzir Leite Condensado. E alguns estão materializando este sonho, com vários projetos de novas plantas industriais sendo negociados com o BNDES. É provável que, nos próximos dois anos, a oferta desse produto cresça e tomara que essa oferta extra seja carreada para o mercado internacional, pois também o Leite Condensado teve comportamento pífio de preços, conforme demonstra o Gráfico 3. Ao longo de todo 2005, a variação de preços no varejo foi inferior à variação do IPCA, ou seja, os demais preços de produtos e serviços adquiridos pelo consumidor se elevaram mais que os preços desse produto. Já, o Creme de Leite teve comportamento de preços no varejo pior ainda. De junho a dezembro conseguiu a façanha de ser ofertado aos consumidores a preços menores que os praticados em dezembro de 2004 e terminou o ano sendo vendido a 2,5% mais barato que há um ano atrás.

Gráfico 3. Comportamento de preços do Leite Condensado, Creme de Leite e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 3


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

Já a manteiga (Gráfico 4) apresentou comportamento de preços que lembra o comportamento do Leite Pasteurizado (Gráfico 1). A variação de seus preços ganhou da variação do IPCA entre março e agosto. O melhor preço obtido foi em julho. A partir daí ocorreu queda de preços contínua, de 6,4% até dezembro de 2005. Neste mês, o produto foi vendido a preços 1% inferior ao praticado em dezembro de 2004.

Gráfico 4. Comportamento de preços do Doce de Leite, Yogurte e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 4


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

O Gráfico 5, na verdade se desdobra em sete, pois cada um retrata um produto. Mas, todos reproduzem os ganhos e perdas mensais, entre janeiro e dezembro de 2005 da variação de preços de cada produto no varejo, frente à variação de preços dos demais produtos e serviços consumidos pelo brasileiro no ano ado.

Os preços do Leite em Pó, que é commodity no mercado internacional, tiveram o melhor desempenho entre todos os produtos analisados: terminou o ano 6,2% acima da inflação. A Manteiga, por sua vez, terminou o ano com perda de 6,0%. Já o iogurte terminou 2005 com perda de 6,6%, enquanto a perda de variação de preços do Doce de Leite foi de -2,3%.

O Leite Condensado finalizou o ano com perdas de 4,3%, enquanto que o Leite Pasteurizado foi o que mais perdeu: -12,1%. Por fim, o Creme de Leite, com perdas de -7,8%. Na próxima quinzena apresentarei análise similar para Leite Fermentado, com Sabor, além dos queijos Prato, Parmesão, Mussarela, Frescal, Cremoso e do Reino. Até lá!

Gráfico 5. Comparação na variação de preços de produtos selecionados e o IPCA, entre janeiro e dezembro de 2005.

 

Figura 5

 

Figura 6

 

Figura 7

 

Figura 8

 

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Paulo do Carmo Martins

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André Luiz Cokely Ribeiro
ANDRÉ LUIZ COKELY RIBEIRO

OS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 06/02/2006

Dr. Paulo,



Estamos em Frutal-MG, onde a crise nos atinge desde maio/05 e nossa cooperativa, a COFRUL, produz Longa Vida. Vimos há poucos dias a queda de uma grande indústria láctea que atua em nossa região, a Malibú, que possui mais de 6 itens com certeza, na sua linha de produtos derivados de leite, além de Longa Vida e neste cenário tenebroso estamos sempre nos questionando:



- Será que a diversificação é a saída?



Lendo este artigo, acredito que não.



Será que a tendência é de outras empresas caírem? Como sobreviveremos com taxas de juros sobrando e recursos faltando para investirmos em Marketing, Frota, Ampliação das Plantas Industriais das Cooperativas, etc.?



Creio no aumento de consumo do Produto Leite, e os derivados vindo por osmose. Pesquisa para produção e industrialização creio não faltar, mas devemos casar estas com o meio médico, odontológico e nutricionista, para alavancarmos a Indicação Técnica para o consumo, certo?



Parabéns pelo estudo e principalmente pela divulgação neste site, que pelo visto, é largamente ado já na América Latina. Estaremos juntos no Congresso Panamericano, no Sul, em Junho, Até lá.
Jorge Leon Perez
JORGE LEON PEREZ

OUTRO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/02/2006

Excelente la concepcion del articulo, no conozco el anterior donde se menciona la perdida del 20% del productor

mi inquietud es como participa y pierde participacion el productor o sea por el producto mas representativo o una media ponderada de todos los productos.



La hipotesis es que la ineficiencia de toda la cadena se rompe y paga el productor que todos los dias recibe menos

en colombia hace 10 años era del 65% y el año 2005 esta en el 45%.



Nuevamente es muy interesante este y todos sus articulos y comentarios. Debemos crear una red de analistas carnicos y lacteos en america del sur.



Saludos



Jorge Leon Perez



<b>Resposta do autor:</b>Prezado Dr. Jorge,



Nosso comentário sobre a perda do produtor em 20% não se refere à perda na participação na composição ao longo da cadeia, como o senhor descreveu. Nosso trabalho se referiu à perda de preços. Os preços pagos ao produtor caíram tanto no Brasil entre o meio do ano e o final do ano de 2005 que em dezembro o produtor recebeu 29% a menos que recebeu em Junho de 2005. Se comparado com o que o produtor recebeu em janeiro de 2005 e o que recebeu em dezembro de 2005, a perda foi de, aproximadamente, 20%.



Paulo Martins

Qual a sua dúvida hoje?

Somente leite em pó ganhou!

No artigo anterior demonstrei que os preços do leite caíram mais na fazenda que na gôndola do supermercado, que a renda do produtor caiu em 20%. Também demonstrei que, em geral, os preços dos Derivados Lácteos beneficiaram os consumidores. Neste artigo demonstro que o Leite em Pó foi exceção. A única!

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No artigo anterior demonstrei que os preços do leite caíram mais na fazenda que na gôndola do supermercado, que a renda do produtor caiu em 20%. Também demonstrei que, em geral, os preços dos Derivados Lácteos beneficiaram os consumidores. Neste artigo demonstro que o Leite em Pó foi exceção. A única!

No presente artigo é apresentado o comportamento de preços de sete produtos lácteos e comparado com o IPCA, que é o índice que mede o Custo de Vida. Na prática, o IPCA mede a inflação de preços para os consumidores e é o índice oficial para se aferir as metas de inflação, pelo Governo. O IPCA é a inflação de varejo. Para entender os gráficos que estão abaixo, sugiro você que leia o início do artigo anterior, onde existe explicação em detalhes, clicando aqui.

Os quatro primeiros gráficos apresentam uma linha vermelha, horizontal ao índice 100. Toda vez que a linha de preços de um derivado lácteo (linha verde) estiver acima desta linha vermelha, significa que o preço naquele mês esteve acima do preço praticado em dezembro de 2004. O inverso é verdadeiro, ou seja, quando a linha de preços do derivado lácteo estiver abaixo da linha vermelha, significa que, naquele mês, o produto foi vendido a preços abaixo que em dezembro de 2004. Por outro lado, para saber se o preço do produto ganhou ou perdeu da inflação de varejo naquele mês, é importante comparar o preço do produto com o IPCA. Portanto, toda vez que a linha de preços do lácteo (verde) estiver acima da linha amarela, significa que o produto lácteo em questão teve seu preço acrescido mais que o Custo de Vida, o IPCA. Ganhou da Inflação de varejo. Quando estiver abaixo, significa que este perdeu para o Custo de Vida, ou perdeu para a Inflação de varejo. Nesse caso, mesmo que o preço tenha crescido, em termos reais ele decresceu pois, em termos relativos, ficou mais barato que a média dos demais preços para o consumidor.

No gráfico 1 percebe-se que o preço no varejo do Leite em Pó esteve bem acima do IPCA, ao longo de todo o ano, chegando em dezembro com preços 11,3% acima do preço verificado há um ano atrás. Por outro lado, o Leite Pasteurizado apresentou um soluço de preços entre abriu e julho, quando ganhou do IPCA. Mas, desde junho iniciou queda vertiginosa de preços, ou seja, -13% até dezembro. Surpreendentemente, por um litro de Leite Pasteurizado o consumidor pagou 7,1% a menos em dezembro de 2005, que o que ele pagou em dezembro de 2004, enquanto que, para manter sua família com os demais gastos o consumidor teve de despender 5,1% a mais (linha amarela). Uma grande perda para o produto e um grande ganho para o consumidor.

Gráfico 1. Comportamento de preços do Leite em Pó, Leite Pasteurizado e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.
 

Figura 1


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

O Doce de Leite e iogurte, produtos largamente comercializados por pequenos e médios laticínios, tiveram comportamento pífio de preços no varejo, conforme demonstra o Gráfico 2. A variação de preços do Doce de Leite foi menor que a variação de preços dos demais produtos e serviços que o Brasil consumiu ao longo de todo 2005. Os preços do iogurte seguiram trajetória similar e terminaram o ano com preços menores que em Dezembro de 2004, em 1,5%. Ambos, portanto, perderam para a inflação do varejo (IPCA), sendo que o iogurte apresentou Deflação.

Gráfico 2. Comportamento de preços do Doce de Leite, iogurte e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 2


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

Em 2005, o sonho de grande parte dos empresários laticinistas foi produzir Leite Condensado. E alguns estão materializando este sonho, com vários projetos de novas plantas industriais sendo negociados com o BNDES. É provável que, nos próximos dois anos, a oferta desse produto cresça e tomara que essa oferta extra seja carreada para o mercado internacional, pois também o Leite Condensado teve comportamento pífio de preços, conforme demonstra o Gráfico 3. Ao longo de todo 2005, a variação de preços no varejo foi inferior à variação do IPCA, ou seja, os demais preços de produtos e serviços adquiridos pelo consumidor se elevaram mais que os preços desse produto. Já, o Creme de Leite teve comportamento de preços no varejo pior ainda. De junho a dezembro conseguiu a façanha de ser ofertado aos consumidores a preços menores que os praticados em dezembro de 2004 e terminou o ano sendo vendido a 2,5% mais barato que há um ano atrás.

Gráfico 3. Comportamento de preços do Leite Condensado, Creme de Leite e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 3


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

Já a manteiga (Gráfico 4) apresentou comportamento de preços que lembra o comportamento do Leite Pasteurizado (Gráfico 1). A variação de seus preços ganhou da variação do IPCA entre março e agosto. O melhor preço obtido foi em julho. A partir daí ocorreu queda de preços contínua, de 6,4% até dezembro de 2005. Neste mês, o produto foi vendido a preços 1% inferior ao praticado em dezembro de 2004.

Gráfico 4. Comportamento de preços do Doce de Leite, Yogurte e IPCA, entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005.

 

Figura 4


Fonte: Produzido pelo autor, com base no IBGE (2006).

O Gráfico 5, na verdade se desdobra em sete, pois cada um retrata um produto. Mas, todos reproduzem os ganhos e perdas mensais, entre janeiro e dezembro de 2005 da variação de preços de cada produto no varejo, frente à variação de preços dos demais produtos e serviços consumidos pelo brasileiro no ano ado.

Os preços do Leite em Pó, que é commodity no mercado internacional, tiveram o melhor desempenho entre todos os produtos analisados: terminou o ano 6,2% acima da inflação. A Manteiga, por sua vez, terminou o ano com perda de 6,0%. Já o iogurte terminou 2005 com perda de 6,6%, enquanto a perda de variação de preços do Doce de Leite foi de -2,3%.

O Leite Condensado finalizou o ano com perdas de 4,3%, enquanto que o Leite Pasteurizado foi o que mais perdeu: -12,1%. Por fim, o Creme de Leite, com perdas de -7,8%. Na próxima quinzena apresentarei análise similar para Leite Fermentado, com Sabor, além dos queijos Prato, Parmesão, Mussarela, Frescal, Cremoso e do Reino. Até lá!

Gráfico 5. Comparação na variação de preços de produtos selecionados e o IPCA, entre janeiro e dezembro de 2005.

 

Figura 5

 

Figura 6

 

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André Luiz Cokely Ribeiro
ANDRÉ LUIZ COKELY RIBEIRO

OS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 06/02/2006

Dr. Paulo,



Estamos em Frutal-MG, onde a crise nos atinge desde maio/05 e nossa cooperativa, a COFRUL, produz Longa Vida. Vimos há poucos dias a queda de uma grande indústria láctea que atua em nossa região, a Malibú, que possui mais de 6 itens com certeza, na sua linha de produtos derivados de leite, além de Longa Vida e neste cenário tenebroso estamos sempre nos questionando:



- Será que a diversificação é a saída?



Lendo este artigo, acredito que não.



Será que a tendência é de outras empresas caírem? Como sobreviveremos com taxas de juros sobrando e recursos faltando para investirmos em Marketing, Frota, Ampliação das Plantas Industriais das Cooperativas, etc.?



Creio no aumento de consumo do Produto Leite, e os derivados vindo por osmose. Pesquisa para produção e industrialização creio não faltar, mas devemos casar estas com o meio médico, odontológico e nutricionista, para alavancarmos a Indicação Técnica para o consumo, certo?



Parabéns pelo estudo e principalmente pela divulgação neste site, que pelo visto, é largamente ado já na América Latina. Estaremos juntos no Congresso Panamericano, no Sul, em Junho, Até lá.
Jorge Leon Perez
JORGE LEON PEREZ

OUTRO - PESQUISA/ENSINO

EM 04/02/2006

Excelente la concepcion del articulo, no conozco el anterior donde se menciona la perdida del 20% del productor

mi inquietud es como participa y pierde participacion el productor o sea por el producto mas representativo o una media ponderada de todos los productos.



La hipotesis es que la ineficiencia de toda la cadena se rompe y paga el productor que todos los dias recibe menos

en colombia hace 10 años era del 65% y el año 2005 esta en el 45%.



Nuevamente es muy interesante este y todos sus articulos y comentarios. Debemos crear una red de analistas carnicos y lacteos en america del sur.



Saludos



Jorge Leon Perez



<b>Resposta do autor:</b>Prezado Dr. Jorge,



Nosso comentário sobre a perda do produtor em 20% não se refere à perda na participação na composição ao longo da cadeia, como o senhor descreveu. Nosso trabalho se referiu à perda de preços. Os preços pagos ao produtor caíram tanto no Brasil entre o meio do ano e o final do ano de 2005 que em dezembro o produtor recebeu 29% a menos que recebeu em Junho de 2005. Se comparado com o que o produtor recebeu em janeiro de 2005 e o que recebeu em dezembro de 2005, a perda foi de, aproximadamente, 20%.



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